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Os podcasts produzidos pela equipa do JornalismoPortoNet (JPN) - um projeto da Licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto.

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    Filipe Gouveia: "Foi um choque muito grande quando cheguei à Arábia Saudita"

    Filipe Gouveia: "Foi um choque muito grande quando cheguei à Arábia Saudita"

    Neste episódio do Quarto Árbitro, recebemos o treinador português Filipe Gouveia. O técnico de 51 anos falou-nos do seu percurso no futebol, que já começou há mais de 30 anos.

    O antigo jogador fez parte da histórica equipa do Boavista que se sagrou campeã nacional, em 2001. "O Jaime Pacheco chegou a trocar os 11 jogadores de um jogo para o outro. Hoje em dia, isso era impensável. Mas essa equipa tinha um espírito de grupo fantástico que, hoje, não é fácil de encontrar igual. Aquilo já estava tão automatizado que, jogasse quem jogasse, aquilo corria normalmente", conta o atual treinador de futebol.

    Depois de terminar a carreira enquanto futebolista, começou logo a dar os primeiros passos enquanto treinador. Em 2011/12, "a convite" do seu "amigo" Pedro Emanuel, atual treinador do Al Khaleej, surgiu a oportunidade de se tornar treinador-adjunto da Académica. Aqui acabou por fazer parte de um "momento histórico da Briosa", ao vencer a Taça de Portugal, frente ao Sporting, nessa mesma época.

    Já como treinador principal, Filipe Gouveia começou por orientar equipas da segunda divisão portuguesa, como o Santa Clara, Leixões e o SC Covilhã. Porém, em 2019, surgiu uma oportunidade única de ir treinar para a Arábia Saudita, anos antes do recente boom do futebol árabe. O treinador português com mais jogos no futebol saudita conta como surgiu esta oportunidade e o "choque" dos primeiros tempos.

    "Na altura surgiu a oportunidade através de uma pessoa amiga que conhecia o empresário. Eles convidaram-me e eu arrisquei. Queria ver novas culturas, novos ambientes. Mas quando chego, em 2019, foi um choque muito grande. Ao princípio não foi fácil. Mas com o tempo lá nos conseguimos adaptar e nesse ano fizemos um trabalho fantástico".

    Na altura, o técnico não viajou com a família para a Arábia Saudita, muito por causa das questões sociais. "Nos restaurantes ainda havia sala para homens, para mulheres, para famílias, não se podia misturar. As mulheres ainda nem podiam conduzir", disse. Contudo, Filipe Gouveia acredita que tem havido uma "evolução" na mentalidade nos últimos anos.

    Neste momento, encontra-se sem clube depois de ter saído do Al-Hazm, em outubro de 2023. Relativamente ao futuro, o treinador português ainda não tem certezas mas, acima de tudo, quer um "projeto credível e com boas condições para fazer um trabalho sustentável".

    Por Afonso Leite e Olavo Freitas


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    • 29 min
    A invasão da Faculdade de Letras em 1974 e a ajuda humanitária em Gaza | Semanário #17

    A invasão da Faculdade de Letras em 1974 e a ajuda humanitária em Gaza | Semanário #17

    É o som da semana: o das marchas do cinquentenário do 25 de Abril nas ruas de norte a sul do país.

    Esta semana falamos também do dia 29 de janeiro de 1974, o dia em que a polícia invadiu a Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A Margarida Rodrigues veio ao estúdio para contar este acontecimento e falar sobre o que esteve na sua origem. 

    No plano internacional, o conflito em Gaza continua ativo e a ajuda humanitária é cada vez mais precisa. A Natalia Vásquez falou com uma organização humanitária que presta auxílio à população de Gaza e a um trabalhador humanitário que enfrenta os riscos do conflito para tentar ajudar as vítimas da guerra.

    O “Semanário” está disponível nas principais plataformas de áudio e pode ser ouvido através do site e das redes sociais. A condução deste episódio é de Maria Rego e Beatriz Magalhães. A edição é de Maria Rego. A coordenação do programa é de Maria Rego e Jaime Silva.

    • 8 min
    O 25 de Abril em duas aldeias minhotas

    O 25 de Abril em duas aldeias minhotas

    No dia que ditou o fim da ditadura, nem só de festa se encheram as ruas. Nas aldeias, habitava o medo do desconhecido. Os testemunhos de Domingos Teixeira e Irene Miranda, de uma aldeia de Barcelos, e Eugénio Rego, de uma aldeia de Ponte de Lima, refletem três gerações marcadas por tempos da incerteza e com muitas histórias a contar.

    Por Maria Rego
    Reportagem final realizada no âmbito da disciplina de AIJ Rádio – 3º ano

    • 10 min
    Maria e José trocaram mais de 200 cartas durante a guerra colonial

    Maria e José trocaram mais de 200 cartas durante a guerra colonial

    Maria Emília e José Sampaio conheceram-se antes de José embarcar para a guerra colonial. Entre 1970 e 1972, trocaram 237 cartas, que, na altura, eram escritas por madrinhas de guerra. Celebraram os 50 anos de casados no ano passado. O JPN entrevistou também Marta Martins Silva, jornalista e autora do livro “Madrinhas de Guerra”, que acredita que ainda hoje as madrinhas sentem orgulho por terem ajudado os soldados.

    Por Nádia Neto
    Reportagem final realizada no âmbito da disciplina de AIJ Rádio – 3º ano

    • 10 min
    A história de uma geração marcada pela emigração "a salto"

    A história de uma geração marcada pela emigração "a salto"

    Foram vários os fatores que levaram à Revolução dos Cravos de 1974. A maioria dos portugueses levavam uma vida marcada pela miséria, pela guerra e pela censura. Lá fora, as oportunidades eram maiores, mas a emigração era um processo difícil. A falta de escolaridade e meios económicos faziam com que muitos saíssem do país clandestinamente ou "a salto". Nos 50 anos do 25 de Abril, relembramos aqueles que procuraram uma vida melhor para lá do território nacional.

    Por Camila Teixeira

    Reportagem final realizada no âmbito da disciplina de AIJ Rádio – 3º ano

    • 9 min
    Amar em tempos de guerra: A história de Soledade e Abílio

    Amar em tempos de guerra: A história de Soledade e Abílio

    Na mercearia da D. Soledade, entram e saem os habituais fregueses. Por detrás do balcão, está a própria Soledade que esconde uma história de amor que sobreviveu aos tempos da guerra colonial. Soledade e Abílio conhecem-se desde os 18 anos, têm duas filhas e quatro netos e estão casados há mais de 50 anos.

    Por Lara Castro
    Reportagem final realizada no âmbito da disciplina de AIJ Rádio – 3º ano

    • 9 min

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