Ser(es)

Daniela Cruz
Ser(es)

O Ser(es) é sobre a simplicidade do Ser. Sem etiquetas, sem filtros, abordando todas as percepções e com o objectivo de acordar em nós mesmos o que quer que seja que ainda está adormecido. É sobre relembrar que por muito diferentes que sejam as condições e o contexto em que cada um de nós vive, somos todos filhos do mesmo planeta, todos temos um coração, um cérebro, independentemente da pele que vestimos, do nome que temos no passaporte, das crenças que mantemos ou da forma como vivemos a nossa vida. É sobre o inquestionável valor da vida que cada Ser tem.

  1. 29 - Vera Lúcia | muito mais do que constelações familiares

    2024/12/08

    29 - Vera Lúcia | muito mais do que constelações familiares

    Neste episódio, em que marco o regresso, depois de uma loooooongaaaaaaaa temporada sem gravar conversas, fui até ao D’Alma Studio da querida Vera Lucia. Não nos conhecíamos (e sim, eu faço escolhas muito aleatórias baseadas puramente no “sentir”) mas a conversa fluiu como se nos conhecêssemos há muito. O episódio é deliciosamente longo e eu escolhi não o dividir, acredito que possam fazer a vossa gestão de tempo e de escuta - e sugiro fortemente que ouçam até ao fim pois este episódio é sobre “muito mais do que constelações familiares”. Acredito na visão sistémica da vida, mesmo que nem sempre a consiga colocar em prática. Nesta conversa abordamos temas como as relações, as questões familiares, pais e filhos, as três leis sistémicas (e ainda tocamos levemente nas leis herméticas) e terminamos em beleza com as questões das polaridades do feminino e masculino, de forma breve, mas essencial ao momento que vivemos na nossa sociedade. Que este “fogo” e visões e perspectivas vos possam realmente acalentar o coração ou pelo menos, fazer pensar sobre a vossa posição em relação à vossa vida, ao vosso “sistema” e ao Todo que é o sistema desta grande família humana a que todos pertencemos mesmo quando nos sentimos sozinhos, num momento de crise ou a “remar contra a maré”. Tudo é informação útil, e espero que esta vos traga uma visão abundante e expansiva desta preciosidade que é a vida.

    1 小時 45 分鐘
  2. 26 - Catarina Esteves | consciência corporal

    2024/03/04

    26 - Catarina Esteves | consciência corporal

    Hoje trago-vos uma amiga, que começou por ser minha vizinha, em pleno ano 2020 quando deixei a minha fase de “recolhimento” na terra dos meus avós e decidi deixar Lisboa e instalar-me num dos locais que me faz mais feliz neste mundo. Colares. A Catarina é uma mulher multifacetada, sagitariana como eu 😜 mãe de três filhos maravilhosos e uma força da natureza. Quando nos conhecemos, eu nem fazia ideia de qual era o seu trabalho, como ocupava os seus dias, o que a apaixonava. Com o tempo, fomos aprendendo partes uma da outra, aquelas que foram parecidas, as que se tocavam de alguma forma por um tema ou situações, as coisas que nos apaixonam, a dança, Sintra e a sua magia, o valor da comunidade, a ligação com a imagem, consciência dela e do corpo. Este episódio pode ser mais uma conversa de amigas mas é na verdade um acto de vulnerabilidade e abertura para trazer cá para fora o que tem sido o processo de vida da Catarina. Eu apenas escutei, brinquei (muito) e abri este espaço para que quem esteja desse lado a sentir que não tem prestado atenção suficiente ao corpo (ou aos seus sonhos) possa escolher olhar para o que precisa ser olhado. Fazer o que precisa de ser feito. E não abandonar o que nos apaixona, independentemente das múltiplas fases da vida em que todos estamos e poderemos vir a estar. Para mim, foi um lembrete leve e fácil de que a paixão é o fogo que nos leva para a vida. Que ajuda todas as peças do puzzle entre todos os papéis, responsabilidades, necessidade de estrutura e vontade de expansão, a encaixar - seja à pedrada como diz a Catarina em modo de brincadeira, seja com amor, paciência, resiliência e verdade que ela pratica. Deixo-vos escutar (e ver as partes que consegui gravar sem atropelos pelo meio). Que esta conversa vos traga o que estiverem à procura ou a precisar de ouvir para os vossos próximos passos, decisões, compromissos, ou nem que seja um momento em que se deixam levar e rir com algumas das nossas partilhas (ou as minhas figuras a tentar fazer o básico do mais básico do Animal Flow). Obrigada minha querida Catarina, é sempre tão bom (mesmo tão bom!) estar contigo ❤️✨ Com amor e propósito, Dani

    1 小時 26 分鐘
  3. O conceito de certo ou errado. (Ou uma reflexão sobre auto-conhecimento).

    2024/01/18

    O conceito de certo ou errado. (Ou uma reflexão sobre auto-conhecimento).

    Neste livro, (“Conversas com Deus”), o autor aborda uma das questões mais colocadas na história da vida humana: “se Deus existe, como é que Ele permite que tantas atrocidades e desastres aconteçam?” A verdade é que eu própria não sei o que chamar ao Todo, ao invisível que Tudo sustenta, mas a resposta neste livro faz todo o sentido. Tudo aquilo em que acreditamos ou foi alguma vez partilhado como “verdade absoluta é inquestionável” é uma criação humana. Deus, o espírito, o Universo, ou qualquer entidade digna de “reverência” apenas dá a total liberdade de criação. Independentemente de qual tenha sido a origem deste mundo em que vivemos, somos nós, cada um de nós, a criar a ilusão e a polaridade do certo e do errado através dos nossos próprios filtros de percepção. É aqui que entra, ou pode entrar, a nossa capacidade de associação, ou melhor, de dissociação, de tudo aquilo que nos foi dito, ensinado, tudo o que lemos e aprendemos. Somos nós que criamos o julgamento, a comparação, a superioridade e a inferioridade, através das histórias que criamos: sobre nós mesmos e sobre os outros. Conheces as tuas histórias? Gostas delas? Estás feliz com elas? Caso não estejas, fica a saber que as podes mudar. (Não, não vamos viajar no tempo nem mudar experiências passadas…) Estás sempre a tempo de criar uma nova história para a tua vida. Uma em que provavelmente os pontos que gostavas de apagar, são os pontos que te fazem viver o que não pensavas ser possível. Pode acontecer numa decisão potenciadora e transformadora. Acontece sobretudo quando te dedicas a conhecer-te a ti mesmo. Porquê? Porque está é a única e a maior responsabilidade que temos enquanto seres. Quando eu me conheço, eu sei o que eu quero. Eu sei o que eu quero, porque eu sei o que precisa de acontecer para que aquilo que eu quero aconteça. Parece confuso não é? Quando eu me conheço e tenho curiosidade em relação a mim mesma(o), eu sei o que me assusta, e o que me faz sentir amada (entre tantas outras coisas). Conhecimento é poder e responsabilidade. A questão que se prende é: Será que queres ter responsabilidade total pela tua vida? Ou preferes ir no flow e ver no que dá? A vida vai sempre trazer algo útil mesmo quando parece que o mundo vai desabar. Isto soa a clichê terrível mas nada na vida acontece por acaso. Nem o “bom” nem o “mau”. É que, sem julgamento, todas as coisas que acontecem são mensagens, informação, redirecionamento. São semáforos na estrada da experiência humana que ora nos dão luz verde para seguir, luz amarela para ir com cuidado e redobrar a atenção ou luz vermelha para parar. (…) Não digo que o auto-conhecimento nos vai livrar de tudo e ser a salvação das almas. Mas conhecer-mo-nos dá-nos a oportunidade de ver para além do automático, podemos escolher com mais tranquilidade aquilo que queremos fazer crescer e manter e aquilo que afinal não passava de uma história que nos foi repetida tantas vezes que achávamos que tínhamos de replicar (muitas vezes inconscientemente). Ter a oportunidade de saber que vim aqui não para ser alguém como alguém me disse que eu devia ser, não para ser alguém que eu nasci para ser aos olhos dos outros mas para ser alguém que eu escolho criar. Sermos a nossa própria Criação é o maior dom da vida que nos foi dado. Seja por Deus, pelo Universo, ou o que quer que se chame ao Todo que tudo sustenta.

    6 分鐘
  4. 25 - CATI | lugares incomuns

    2023/10/13

    25 - CATI | lugares incomuns

    Conheci a Cati há 2 anos na minha casa de Colares. Não me recordo exactamente do dia. Mas lembro-me de a ouvir a cantar do sítio que foi o meu atelier de Macramé e estava a ser temporariamente uma espécie de estúdio de música e de me arrepiar. Não falamos muito nessa altura nem logo depois disso, apesar de ter sempre ficado com a ideia de a convidar para este espaço que ainda só existia nas minhas ideias. O convite só surgiria oficialmente em novembro do ano passado e, concretizado ontem. Podem não acreditar mas acabámos a gravação às 12:12 do dia 12 de outubro. E para nós, foi apenas mais uma confirmação se que tudo acontece na hora certa. Todas as transformações pressupõem uma morte e um renascimento. Também é por isso que não me parece nada estranho estar a publicar precisamente antes do eclipse de amanhã. É que no meio do reboliço da vida, faz dois anos que nos conhecemos e faz dois anos que a minha avó partiu. Mas não duvido nada que não acreditem que eu não me lembrasse disso antes deste episódio ser gravado ontem. Porque nos sentamos em raízes de uma bela ficus-macrophylla (fui pesquisar depois), abordámos a importância do ir às nossas próprias raízes para a nossa compreensão de nós mesmos. Falamos do processo criativo quase mântrico da Cati. Canções como orações, o altar das nossas emoções, a experiência musical que ela nos traz, um ambiente de ser para ser, uma vivência de libertação e de cura através do canto e da escuta. Acredito profundamente no poder da música nas nossas vidas e na elevação da vibração. Na capacidade que a música tem de nos unir, de nos fazer chegar a recantos escondidos em nós, de exorcizar e libertar energia estagnada. As canções são histórias que nos ajudam com as histórias que contamos a nós mesmos sobre as nossas vivências, experiências, verdades ou dúvidas existenciais. A Cati é um ser que cura com o canto. E que abraça e pacifica com uma simplicidade tão pura quanto a emoção que se sente ao ouvi-la a cantar. Que possam sentir o mesmo aconchego e paz no coração que eu senti ao lado dela ontem. Obrigada de coração para coração e mãos dadas Cati - foi muito especial e bonito para mim. Até já! P.S.: sigam-na porque tenho a certeza que não querem perder o próximo concerto Lugares Incomuns. Eu sei que quero muito estar presente ✨

    40 分鐘
  5. 23 - Rui Mergulhão Mendes | conhecimento, credibilidade e gestão entre outras coisas

    2023/09/11

    23 - Rui Mergulhão Mendes | conhecimento, credibilidade e gestão entre outras coisas

    “Eu não venho ensinar nada que vocês não saibam” é desta forma simples que muitas vezes começa as suas formações apesar de todo o conhecimento que o Rui foi adquirindo tanto através do modo académico como pela leitura e pesquisa e paixão próprias de quem tem uma sede imensa de conhecimento. Uma curiosidade que move o Rui na criação dos seus projectos, nas suas pesquisas e no caminho que se preza pela entrega de recursos as pessoas e a empresas, pela entrega da verdade, pela defesa da credibilidade. Fundador da Finiplan, EBA (Emotional Business Academy) e FOREN Licenciado em Gestão e Economia mas apaixonado pela área forense, pelo desenvolvimento pessoal, pela análise do comportamento humano - é um reconhecido analista comportamental e avaliador de credibilidade de informação. Várias vezes convidado pelos media para avaliar e partilhar o seu conhecimento em linguagem corporal, quisemos através desta conversa trazer a sua partilha de caminho e perspectiva sobre a gestão emocional e questões de percepção, experiências próprias e as aprendizagens que essas mesmas aportaram. Na partilha do meu questionamento sobre “será que mais conhecimento intelectual e dos próprios mecanismos da mente e do comportamento humano nos dificulta o acesso às nossas próprias emoções?” a resposta: “passas a ter um medo de tomar uma decisão mais consciente” foi um clarão na minha cabeça. “Se tu tiveres um insight sobre um tema podes meter a cabeça na areia mas a questão virá mais tarde na vida e aí será uma questão de coragem.” Mais informação é apenas responsabilidade acrescida no processo de decisão. Inferências, raciocínios e capacidade de decisão e quantas vezes estamos apenas a validar informação enviesada de acordo com os nossos filtros só para nos darmos razão a nós mesmos. Quantas vezes olhamos para os outros à procura de validação para o que pensamos deles? “Os outros recordam-se de nós por aquilo que nós fomos e não por aquilo que nós somos”. O quanto para além da linguagem não-verbal e o tom da própria voz, a própria escolha das nossas roupas são feitas com uma mensagem ou uma intenção de criar um estado no outro. Mas também o quanto a roupa pode servir de “âncora” ou de reenquadramento para um estado que requer recursos diferentes em determinados momentos da nossa vida. E o quanto nos preocupamos tanto em preparar tantos aspectos de apresentações ou situações incisivas na vida pessoal ou profissional mas não nos preocupamos com a preparação e domínio da gestão emocional. Somos todos humanos. Pode haver uma maior capacidade de controlo, uma maior consciência que advém do conhecimento, mas alguns triggers são fonte para emoções tanto para quem é perito como para qualquer outra pessoa. Obrigada Rui pelo teu tempo, transparência e partilha de conhecimento e experiência!

    1 小時 46 分鐘

簡介

O Ser(es) é sobre a simplicidade do Ser. Sem etiquetas, sem filtros, abordando todas as percepções e com o objectivo de acordar em nós mesmos o que quer que seja que ainda está adormecido. É sobre relembrar que por muito diferentes que sejam as condições e o contexto em que cada um de nós vive, somos todos filhos do mesmo planeta, todos temos um coração, um cérebro, independentemente da pele que vestimos, do nome que temos no passaporte, das crenças que mantemos ou da forma como vivemos a nossa vida. É sobre o inquestionável valor da vida que cada Ser tem.

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