Paulo Rezzutti, a história não contada Paulo Rezzutti

Num amanhecer de primavera, com a lua cheia brilhando sobre o mar da costa da França, teve início a maior operação militar de toda a história. Em 6 de junho de 1944, tropas de 15 países diferentes começaram a desembarcar na Normandia, numa ação que juntou forças de terra, mar e ar para desafiar o domínio da Alemanha nazista na Europa ocidental. O chamado Dia D foi o momento inicial de uma campanha que levou dois milhões de soldados para a França e decidiu o destino da Segunda Guerra Mundial.

Por uma questão cultural, quando nós pensamos no belo nos ligamos ele ao bom, mas e quando o artista é uma pessoa ruim e ao mesmo tempo é capaz de criar algumas das mais belas obras de arte da história da humanidade? Como é que fica? Esse é precisamente o caso de Caravaggio, um dos artistas mais revolucionários e importantes do início do período barroco. Mas além de pintar, Caravaggio passou a maior parte da vida às voltas com a justiça por causa do seus crimes e é sobre ele, suas obras e seus problemas com a justiça, que este episódio vai tratar.

Neste episódio eu, Paulo Rezzutti, a Cláudia Thomé Witte e a Isabela Witte conversamos sobre a série Bridgerton, falando um pouco dos costumes e do período histórico em que as ações estariam inseridas

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Eu já falei sobre o rei Babuíno de Jerusalém, sobre o Ricardo Coração de
Leão e outros líderes cruzados, e como vocês me pediram, esse é um
vídeo sobre a história geral das cruzadas.

Quando a gente fala em Cruzada, logo pensamos naquela que reconquistou
Jerusalém ou na que teve o rei Ricardo enfrentando o Saladino, mas a
verdade é que elas foram várias, nove no total, durante um período de
mais de 150 anos. Isso sem contar as cruzadas que o próprio povo
começou, como a cruzada das crianças, ou então aquelas que nem tinham
como objetivo lutar pela Terra Santa. Nesse vídeo eu vou falar sobre
todas elas e sobre o impacto desse movimento bélico religioso na
história do mundo.

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Alguns anos atrás, um chanceler estrangeiro se ofendeu com uma atitude do governo brasileiro e afirmou que o Brasil era um “anão diplomático”. Mas só o fato de ele ter reclamado já mostra que não dá para ignorar as posições brasileiras no cenário internacional. O Brasil é um país respeitado nas relações exteriores, que pode listar diplomatas do nível de Oswaldo Aranha, que foi o primeiro presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, e Sérgio Vieira de Mello, que foi alto comissário de Direitos Humanos da ONU morto num atentado em Bagdá em 2003.

Se hoje o Brasil é reconhecido por sua diplomacia, boa parte disso se deve a uma pessoa: José Maria da Silva Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco. Ele foi o maior responsável por fixar nossas fronteiras, criou parâmetros para o trabalho diplomático brasileiro e foi tão popular em seu tempo que conseguiu até adiar o carnaval. É a história dele que vou contar hoje para vocês.

A Primeira Guerra Mundial foi um dos primeiros conflitos armados onde os aviões foram usados. Há muito tempo já se usavam balões para fazer reconhecimento das tropas inimigas, mas com a invenção do avião foi possível uma nova forma de luta: a guerra aérea, em que uma aeronave combate a outra diretamente.

Os aviões da Primeira Guerra Mundial e seus pilotos, os ases da aviação, se tornaram tão conhecidos que capturaram a imaginação das pessoas. Quem nunca viu um filme com uma cena de guerra envolvendo pilotos valentes se enfrentando nos ares? E o maior de todos esses ases da Primeira Guerra foi o alemão Mânfred fôn Richtrôfen [von Richthofen], o Barão Vermelho, como ele ficou mais conhecido.

É sobre o Barão Vermelho e a guerra aérea que eu vou falar hoje.