Podcast da Semana

Gama Revista
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"Podcast da Semana" traz todo domingo um bate-papo de 30 minutos com um convidado sobre o assunto da semana da Gama Revista.

  1. Cauana Mestre: as mudanças em um relacionamento amoroso

    قبل يومين

    Cauana Mestre: as mudanças em um relacionamento amoroso

    Um relacionamento não é estático, livre de mudanças. Mas, às vezes, temos medo delas — ou não sabemos como implementá-las. Nesta edição do Podcast da Semana, a psicanalista Cauana Mestre fala sobre a importância das transformações dentro de relacionamentos amorosos e os desafios que enfrentamos ao lidar com elas. “Não existe um relacionamento que não passe por lutos, por finais, por términos, por separações. Um casal que se uniu há 20 anos atrás certamente não é o mesmo de agora. Essas pessoas não são as mesmas. A lógica não é a mesma”, afirma Mestre na entrevista. Segundo ela, a resistência à mudança ocorre porque em algum momento internalizamos que aquilo era bom. “Encontrar uma outra forma de fazer parceria amorosa, um outro jeito de amar, requer que a gente abra mão, que a gente suporte perder uma parcela dessa satisfação que a gente encontrava lá atrás no amor.” Graduada em Psicologia e mestra em Literatura, a psicanalista é conhecida pelas análises que faz de produtos culturais — livros, filmes, séries — nas redes sociais, partindo de personagens do cinema e da literatura para falar de psicanálise. No episódio desta semana, ela fala de séries como “White Lotus”, da Max, “Adolescência” e “Invejosa”, ambos da Netflix. Este último é usado para ilustrar certas idealizações feitas sobre o relacionamento amoroso. “A idealização que ela faz do que é um casamento é tão grande, é tão consistente, que a impede de ver toda a série de coisas incríveis que estão acontecendo à volta dela. E quando, a partir do trabalho de análise, com muito custo, porque ela é uma paciente muito resistente, a idealização se dissolve um pouco, ela percebe como tudo aquilo que ela imaginou não faz o menor sentido. Como não é isso que, no fim das contas, ela deseja”, afirma. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

    ٢٦ من الدقائق
  2. Tati Bernardi: Se sentir um peixe fora d'água

    ٨ شوال

    Tati Bernardi: Se sentir um peixe fora d'água

    A vida de Tati Bernardi é quase toda pública, basta ler seus livros e suas crônicas ou ouvir seus podcasts que logo descobrimos muito sobre ela. Mas o seu livro mais recente, "A Boba da Corte" (Fósforo, 2025), vai mais fundo. Seguindo o gênero da autoficção, tão bem explorado por nomes como Annie Ernaux e Édouard Louis, com esse lançamento o leitor entende de onde veio Tati Bernardi e pra onde ela sempre quis ir. Acontece que ela chegou lá, mas não se sentiu exatamente confortável, como ela conta neste episódio do Podcast da Semana. Além de escritora, Bernardi é roteirista e colunista da Folha de S. Paulo há mais de uma década. Aos 45 anos, já trabalhou com publicidade, com roteiro na Globo, escreveu livros como “Depois a Louca Sou Eu” (2016) e “Você Nunca Mais Vai Ficar Sozinha” (2020), ambos pela Companhia das Letras. E sua voz e ideias são ouvidas nos podcasts Desculpa Alguma Coisa, Calcinha Larga e Meu Inconsciente Coletivo. Na conversa com Gama, e em seu novo livro, Bernardi fala da trajetória de sair do Tatuapé, bairro de classe média da Zona Leste de São Paulo, até comprar um apartamento em Higienópolis, região de alto poder aquisitivo da cidade. Com observações afiadas sobre a elite intelectual e econômica que ela passou a frequentar, o livro rende boas risadas e traz as dores de alguém que nunca se sentiu aceita nesse novo lugar e classe social que ocupa, mas que jamais deixou de fazer piada disso. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

    ٤٠ من الدقائق
  3. Fernando Aguzzoli: Alzheimer e identidade

    ٢٣ رمضان

    Fernando Aguzzoli: Alzheimer e identidade

    “Eu era o pai de uma senhora de 75 anos, que vivia a fase final de sua vida com uma doença incurável, que se despedia de sua própria imagem no espelho. A minha missão não era tirar aquilo que lhe trazia prazer, mas fazer com que ela pudesse se despedir da vida sendo quem ela sempre foi. Minha grande missão era preservar a identidade dela.” O depoimento acima é de Fernando Aguzzoli Peres, escritor e comunicador que cuidou da avó, Nilva Aguzzoli desde que foi diagnosticada com Alzheimer até sua morte cinco anos depois, em 2013. O escritor ainda era um adolescente quando o diagnóstico chegou, mas mesmo assim foi quem se responsabilizou por seus cuidados. Esse mergulho naquela nova realidade e na demência, acabou por transformar a vida do jovem para sempre. Aguzzoli escreveu cinco livros sobre demência e tornou-se uma voz importante para os que têm o Alzheimer na família. É parceiro do Centro Internacional de Longevidade e faz parte do World Young Leaders in Dementia (WYLD), uma organização mundial para a conscientização sobre a demência. Entre seus livros, estão “Quem, Eu?” (Paralela, 2015) e “Alzheimer não é o Fim: Estratégias para familiares e amigos” (Fontanar, 2020), além de títulos voltados para crianças. Na entrevista ao Podcast da Semana, Aguzzoli fala sobre como é viver com a demência dentro de casa, sobre a invisibilidade do cuidador e como é difícil que encontrem tempo para que consigam cuidar de si também, sobre como as políticas públicas brasileiras que dizem respeito à demência ainda podem melhorar muito e sobre como ter um diagnóstico de Alzheimer na família não é o fim da vida. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

    ٣٥ من الدقائق
  4. Carol Tilkian: o relacionamento amoroso e a crise de atenção

    ٩ رمضان

    Carol Tilkian: o relacionamento amoroso e a crise de atenção

    Como é possível engatar um novo relacionamento com alguém se a gente vive a lógica da rapidez das redes e uma crise de atenção generalizada? Ajustar o foco e controlar a própria ansiedade são dois passos importantes, segundo a psicanalista e pesquisadora das relações amorosas Carol Tilian. É ela a entrevistada da edição sobre relacionamento do Podcast da Semana. “Tente entender menos e criar menos regras, estar mais presente. Preste atenção também se a pessoa é interessada, além de interessante. Vejo que, nesse início de relação, há um encantamento que vem pela construção da fantasia que fazemos a partir dos primeiros encontros e da nossa coleta de dados digitais”, diz na entrevista a Gama. “Nos apaixonamos pela ideia da pessoa e por como a gente se sente por estar ali com ela, sem perceber que talvez ela não esteja interessada na sua vida.” Na entrevista, Tilkian fala sobre o que se deve e o que não se deve fazer para que uma série de encontros vire um relacionamento. Responde também sobre o desejo de muitos de ter uma “relação leve”. “As pessoas dizem que querem uma relação leve como quem diz ‘eu não quero problema’, como se relação fosse sinônimo de problema. Na verdade não existe essa leveza que se busca. Parte desse discurso é o que tem causado a gente viver essa epidemia de solidão”, afirma. Colunista do jornal Folha de S.Paulo, onde responde a perguntas dos leitores numa espécie de consultório amoroso, e comentarista da rádio CBN, ela também dá cursos na Casa do Saber sobre os relacionamentos hoje. Ao Podcast da Semana, falou ainda sobre como continuar apostando no amor mesmo depois de tantas desilusões. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

    ٣٤ من الدقائق
  5. Gustavo Dias: por que os brasileiros imigram?

    ٢٤ شعبان

    Gustavo Dias: por que os brasileiros imigram?

    Por que brasileiros sem visto se submetem a tanto risco para imigrar para outros países? Para o cientista social Gustavo Dias, professor da Universidade Estadual de Montes Claros, em Minas Gerais, e pesquisador da imigração, a resposta tem a ver com um desmonte dos investimentos em saúde e educação no Brasil, uma desindustrialização do país e uma afinidade à agenda neoliberal. “Só que isso é uma questão que a gente não discute. A gente foca no sujeito como se o problema fosse aquele imigrante que saiu daqui para trabalhar. Ninguém atravessa o deserto porque gosta”, afirma o convidado da edição sobre imigração do Podcast da Semana. Para Dias, é importante lembrar que não há um grupo homogêneo de “imigrantes brasileiros”, porque são diferentes os perfis e os tipos de imigração hoje. Na entrevista a Gama, ele recupera um histórico de 40 anos de brasileiros que vão para fora do país em busca de trabalho e uma vida melhor. Explica ainda por que tem imigrante apoiador de Donald Trump com risco de ser deportado e porque o presidente dos Estados Unidos tem transformado deportações em espetáculo. "Chegamos a esse paradoxo. Eu apoio o governo Trump, por quê? Porque eu parto do pressuposto de que estou indo para os Estados Unidos e vou agir legalmente. É uma ideia de mérito. Como se o Trump estivesse olhando para o João, para o Beltrano, para o fulano. Ele não está olhando para isso, ele está olhando para números. E, no final das contas, você é latino como qualquer outro." Apesar da política republicana ser mais agressiva em relação aos imigrantes, Dias lembra ainda que os democratas da gestão anterior não eram mais brandos, apenas não publicizavam as medidas. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

    ٣٠ من الدقائق

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