26 min

Vacina funcionam e contra a dengue não será diferente - Conversa com o Prof. Ivo Castelo Branco Falando Ciência

    • Science

A origem das vacinas remonta ao século XVIII, com a pioneira inovação de Edward Jenner. Em 1796, Jenner observou que leiteiras que contraíam a varíola bovina, uma doença similar mas muito menos severa do que a varíola humana, pareciam adquirir imunidade à varíola. Ele testou sua hipótese inoculando James Phipps, um menino de 8 anos, com material coletado de lesões de varíola bovina. Posteriormente, Jenner expôs Phipps à varíola humana, observando que o menino estava protegido contra a doença. Esse método foi chamado de vacinação, derivado de "vacca", que significa vaca em latim, em referência à origem do vírus utilizado.

A descoberta de Jenner abriu caminho para o desenvolvimento de vacinas contra outras doenças infecciosas. No século XIX, Louis Pasteur fez avanços significativos, desenvolvendo vacinas para a cólera das galinhas, antraz e raiva. Pasteur aprimorou a técnica de atenuar patógenos para torná-los inofensivos, mas ainda capazes de induzir uma resposta imune, um princípio fundamental na criação de muitas vacinas modernas.

No século XX, a ciência das vacinas avançou rapidamente, com o desenvolvimento de vacinas para prevenir doenças como difteria, tétano, coqueluche, gripe, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola. Essas descobertas foram cruciais para reduzir significativamente a incidência e a mortalidade de doenças infecciosas em todo o mundo.

Um marco histórico no campo da imunização foi a erradicação da varíola. Graças a uma intensa campanha de vacinação global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola foi declarada erradicada em 1980, marcando a primeira vez que uma doença humana foi eliminada por esforços de saúde pública.

No século XXI, a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas continuam a evoluir com tecnologias inovadoras, como as vacinas de RNA mensageiro (mRNA), que foram cruciais na resposta à pandemia de COVID-19. Essas vacinas utilizam uma abordagem genética para induzir uma resposta imune, representando um avanço significativo na velocidade e na eficácia com que novas vacinas podem ser desenvolvidas.

A história das vacinas é um testemunho do poder da ciência e da inovação para transformar a saúde pública. Ao salvar incontáveis vidas, as vacinas destacam-se como uma das intervenções médicas mais eficazes e custo-efetivas, demonstrando a importância da pesquisa contínua, do investimento em saúde pública e da cooperação internacional na luta contra doenças infecciosas.

A origem das vacinas remonta ao século XVIII, com a pioneira inovação de Edward Jenner. Em 1796, Jenner observou que leiteiras que contraíam a varíola bovina, uma doença similar mas muito menos severa do que a varíola humana, pareciam adquirir imunidade à varíola. Ele testou sua hipótese inoculando James Phipps, um menino de 8 anos, com material coletado de lesões de varíola bovina. Posteriormente, Jenner expôs Phipps à varíola humana, observando que o menino estava protegido contra a doença. Esse método foi chamado de vacinação, derivado de "vacca", que significa vaca em latim, em referência à origem do vírus utilizado.

A descoberta de Jenner abriu caminho para o desenvolvimento de vacinas contra outras doenças infecciosas. No século XIX, Louis Pasteur fez avanços significativos, desenvolvendo vacinas para a cólera das galinhas, antraz e raiva. Pasteur aprimorou a técnica de atenuar patógenos para torná-los inofensivos, mas ainda capazes de induzir uma resposta imune, um princípio fundamental na criação de muitas vacinas modernas.

No século XX, a ciência das vacinas avançou rapidamente, com o desenvolvimento de vacinas para prevenir doenças como difteria, tétano, coqueluche, gripe, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola. Essas descobertas foram cruciais para reduzir significativamente a incidência e a mortalidade de doenças infecciosas em todo o mundo.

Um marco histórico no campo da imunização foi a erradicação da varíola. Graças a uma intensa campanha de vacinação global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola foi declarada erradicada em 1980, marcando a primeira vez que uma doença humana foi eliminada por esforços de saúde pública.

No século XXI, a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas continuam a evoluir com tecnologias inovadoras, como as vacinas de RNA mensageiro (mRNA), que foram cruciais na resposta à pandemia de COVID-19. Essas vacinas utilizam uma abordagem genética para induzir uma resposta imune, representando um avanço significativo na velocidade e na eficácia com que novas vacinas podem ser desenvolvidas.

A história das vacinas é um testemunho do poder da ciência e da inovação para transformar a saúde pública. Ao salvar incontáveis vidas, as vacinas destacam-se como uma das intervenções médicas mais eficazes e custo-efetivas, demonstrando a importância da pesquisa contínua, do investimento em saúde pública e da cooperação internacional na luta contra doenças infecciosas.

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