Wagner Digenova Wagner Digenova

LEVÍTICO 11 AO 13
Se nos capítulos 1 ao 10, o tema é a expiação, agora o tema é a impureza. Temos o ensinamento sobre a diferença entre limpo e impuro. Na época de Noé, o povo recebeu a lei sobre alimentos limpos e impuros (Gênesis 7:1-10), e isso por no mínimo duas razões, um, a saúde do povo e a diferenciação de Israel, o povo separado. Muitos dos alimentos proibidos eram potencialmente perigosos para a saúde do povo em uma época em que não existia refrigeração nem recursos adequados para cozimento. No entanto, o principal motivo era lembrar os judeus, diariamente, em cada refeição, de que eles eram um povo separado, e não deviam viver com os gentios. Essas leis foram dadas somente aos judeus e foram abolidas com o cumprimento da Lei por Cristo. Ele deixou claro que elas eram temporárias e não determinavam a condição do coração (Marcos 7:1-23). Hoje, a igreja não considera a dieta alimentar um meio de salvação ou santificação (1ª Timóteo 4:1-5). Temos que ter muito cuidado. Alguns estudiosos bem-intencionados tentam espiritualizar essas leis, e acabam trazendo resultados contraditórios. Fazer o "ruminar" uma referência ao meditar sobre as Escrituras é roubar o verdadeiro significado da Escritura. Moisés avisou o povo para não somente terem cuidado com o que comiam, mas também com o que tocavam. Traz três motivos para a nação judaica ser pura: o Senhor é Santo; Deus nos redimiu para Si Mesmo; Deus quer que seu povo seja diferente. Jesus estabeleceu um regulamento para a igreja no comer e beber (1ª Coríntios 11:23-34). Compartilhar o pão e o cálice, nos faz Dele lembrar. Isso nos encoraja a ser um povo santo. Terminamos falando sobre as características do pecado, e isso correlacionado a lepra. A lepra não é apenas uma erupção superficial, é mais profunda que a pela, como o pecado! O problema _é mais profundo que a pele_. A lepra se espalha, não sendo uma chaga isolada. O pecado, também se espalha: começa com um pensamento, segue para o desejo, depois o ato, e então os resultados. A lepra deixa a pessoa impura. Lá os leprosos teriam que se marcar, e gritar "impuro", para alertar aos demais. Essa é a trágica condição do pecado, pois ele mancha a mente, o coração, o corpo e todos que o tocam. Um pecador pode macular toda uma família. O pecado é o grande maculador da raça humana. Jesus, em Seu ministério, curou leprosos. Os purificou. Eis aí, nossa resposta, nossa cura.

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LEVÍTICO 8 AO 10
Arão e seus filhos foram consagrados antes de ministrarem ao Senhor. A consagração deles havia sido ordenada tempos antes (Êxodo 29:1-28), mas aqui é descrita com detalhes. E então, após serem consagrados, ofereceram sacrifícios em favor da congregação. Moisés e Arão levantaram o tabernáculo e consagram-no ao Senhor. Deus enche o Santuário (capítulos anteriores). Que experiência. Nadabe e Abiú (Êxodo 6:23; 28:1), filhos de Arão, pecaram maliciosamente contra o Senhor e por isso foram julgados. O Fogo de Deus, que consumia o sacrifício, trouxe morte súbita para eles (Nosso Senhor é fogo consumidor – Hebreus 12:29). No versículo 3 do capítulo 10, temos o tema central do capítulo: Mostrarei a Minha Santidade naqueles que se cheguem a Mim e Serei Glorificado diante de todo povo. Somente os sacerdotes poderiam se achegar a Deus; eles tinham um privilégio único. Mas todo privilégio, acarreta responsabilidades. Contudo, Nadabe e Abiú provaram ser irresponsáveis. Ser servo de Deus, filho do Pai, é um privilégio. Devemos sempre honrá-lo, que seja no servir (Levítico 10:1-5), quer seja no pranto (Levítico 10:6, 7), quer seja no comer e beber (Levítico 10:8-20). Veja no capítulo 10, uma advertência séria e severa contra a adoração e o culto que vão além dos limites de Deus. Também, contra o entusiasmo carnal que busca imitar a Obra do Espírito. A adoração simulada ofende o Espírito. Nossa adoração deve proclamar as virtudes de Deus (1ª Pedro 2:9). A adoração que exalta homens e mulheres e não glorifica a Deus, não é aceitável aos Olhos do Pai. Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus – 1ª Coríntios 10:31.

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LEVÍTICO 5 AO 7
As ofertas pelos pecados e pela culpa são muito próximas. Na verdade, elas retratam dois aspectos da morte de Cristo em favor do pecador perdido. A oferta pelo pecado lida com o pecado como parte da natureza humana, com o fato de que todas as pessoas são pecadoras, enquanto a pela culpa enfatiza os atos pecaminosos de forma individual. Observe que, na oferta pela culpa, o ofensor tem de restituir pelo que fez (Levítico 5:16; 6:4,5). Portanto, essa oferta lembra-nos de que o pecado é caro e que, quando há arrependimento sincero, há restituição e reembolso. Levítico 5:14-19 enfatiza que transgredimos contra Deus, enquanto 6:1-7 destaca a culpa em relação a outra pessoa. Nos dois casos, vê-se o pecado como uma dívida a ser paga, e claro, Cristo as pagou. Interessante ver a ordem em que a Bíblia registra esses sacrifícios. Deus inicia com a oferta queimada, a completa consagração de Seu Filho à obra redentora, pois o plano de salvação inicia-se na eternidade passada. Contudo, do ponto de vista do homem, a ordem é inversa. Primeiro, vemos que cometemos vários tipos de pecados e, depois, percebemos que estamos em dívida com Deus e com o homem. Isso é a oferta pela culpa, de condenação contínua, da nossa natureza. Depois, o Espírito revela-nos Cristo, aquele que fez paz por intermédio do Sangue de Sua Cruz, e descobrimos a oferta pacífica. Quando crescemos em graça, entendemos a perfeição de nosso Senhor que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, a oferta de manjares. O resultado? Nossa total consagração ao Senhor – a oferta queimada. Hoje, com uma única oferta, se aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados (Hebreus 10:14).

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LEVÍTICO 1 AO 4
Levítico 1 traz um sacrifício onde se precisava de um macho perfeito de 1 ano, o melhor do rebanho. Era levado até a porta do tabernáculo (havia apenas um local aceitável para o sacrifício – Levítico 17). O que oferecia o sacrifício punha as mãos sobre a cabeça do holocausto, identificando assim que a culpa passava para o animal inocente. Matava o animal e o sacerdote aspergia o sangue em volta do altar. Depois tirava a pele, cortavam-no em pedaços e queimavam-no completamente. Esse é um retrato da consagração total que nosso Senhor fez de Si Mesmo a Deus – Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a Tua vontade – Hebreus 10:9. No capítulo 2, a oferta de manjares implica que não haverá sangue, mas sim farinha fina, manjares ou até espigas de milho secas. A farinha retrata a vida e o caráter de Cristo, perfeitos. O azeite simboliza o Espírito Santo de Deus. E note que há dois usos para o azeite: misturar (versículo 4), o que nos lembra que Jesus nasceu do Espírito, e despejar (versículo 6), o que simboliza a unção de Cristo, pelo Espírito, para o ministério. O incenso limpo acrescenta um aroma agradável à oferta, o que retrata a beleza e o ramo da vida perfeita de Cristo. A oferta não poderia conter mel, que é a coisa mais doce na natureza. Não há nada da doçura humana em Cristo: Ele é amor divino em carne. O sacrifício disposto no capítulo 3 era muito parecido com o primeiro, com a diferença que o oferente recebia de volta partes do sacrifício para comer. Esse sacrifício deveria ser feito com alegria, mostrando haver paz entre ele e Deus. Nós temos que nos alimentar de Cristo para nos fortalecer, lembrando que Nele temos paz. Que possamos lembrar, em cada refeição, sobre a paz que Nele temos. Por fim, no capítulo 4, vemos que não há sacrifício, oferta por pecados cometidos atrevidamente (Número 15:30,31), mas sim para pecados de ignorância. Aqui, deve ser aspergido sangue diante do véu, fato esse que nos mostra a seriedade do pecado. Uma nova vida, em Cristo, uma verdade que devemos ter e ser.

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LEVÍTICO
Levítico significa “pertencente aos levitas”. Os levitas eram membros da família de Arão que não foram ordenados sacerdotes, mas eram responsáveis por ajudar os sacerdotes no culto do Tabernáculo (Números 3:1-13). Esse Livro contém as instruções divinas para os sacerdotes em relação aos vários sacrifícios, às festas, e às leis de separação (entre limpo e imundo). Gênesis apresenta o pecado e a condenação do homem, enquanto Êxodo é o Livro da redenção. Levítico trata de separação e comunhão. Em Êxodo, a Nação foi tirada do Egito e levada ao Sinai, e em Levítico, o Senhor fala do Tabernáculo (Levítico 1:1) e explica como o homem pecador pode caminhar em comunhão com Deus. Hoje não mais praticamos os sacrifícios levíticos, mas esse Livro traz algumas lições práticas valiosas, como a atrocidade do pecado, a Santidade de Deus e a Benevolência de Deus. Esse Livro, escrito por Moisés em 1445 a.C., deixa claro que, não pode um pecador se aproximar de Deus, se não houver derramamento de sangue (se comer do fruto, morrerás – Gênesis 2:17), portanto, precisamos dele, do Sangue de Cristo (Nova Aliança), para nos purificar do pecado e nos achegar a Deus (1ª João 1:5-10).

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Deus determina a feitura de todos os objetos e partes do Tabernáculo. Manda levantar o mesmo. E assim acontece.
Em cada detalhe previsto por Deus e passado para Moisés, o povo fez. Cada item em seu devido lugar. Tudo novo. Tudo pronto.
E então, acontece.
Êxodo termina com a Nuvem de Deus cobrindo o Tabernáculo, e a glória

Êxodo 38-40

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