KING KONG: Vícios Frenéticos

Te pego pela palavra

Este episódio debate as questões que envolvem o livro Teoria King Kong (2016) de Virginie Despentes. Uma espécie de manifesto de liberdade, grito - de dor, de guerra, que reclama o direito de apropriação da virilidade por parte das mulheres. Em nome de todas as mulheres que são proletárias da feminilidade, mas também de todos aqueles que não se limitam aos estereótipos da normatividade patriarcal machocrata. Virginie Despentes expõe as demandas do feminismo a partir de suas experiências de garota punk, prostituta, de vítima de estupro a cineasta. "Sua trajetória serve de disparo para estilhaçar a ditadura da imagem e os preconceitos a ela vinculados. Não à toa, o livro foi um fenômeno na França; ele é, afinal, um manifesto poderoso, ácido e provocante para um novo feminismo. Para Paul B. Preciado, em seu Testojunkie, “V.D. é um ser absolutamente perfeito […]. Convém destacar que existem muitos tipos diferentes de perfeição na pornografia e no feminismo, e que V.D. possui todos esses tipos reunidos e que cada um deles lhe pertence em seu grau máximo”. Música (Play on Spotify): Deus (Apareça na Televisão) de Kid Abelha (1994) Rebel Girl de Bikini Kill (1992) I'll do It de Pat Benatar (1982) Love Is A Battlefield de Pat Benatar (1983) I Love Rock N' Roll de Joan Jett & the Blackhearts (1981) “Venus In Furs“ de Velvet Underground (1967) Proud Mary de Ike & Tina Turner (1971)

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