260 episódios

Um bate papo descontraído sobre o admirável mundo da arquitetura e das cidades!

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    • Artes
    • 4,9 • 97 avaliações

Um bate papo descontraído sobre o admirável mundo da arquitetura e das cidades!

    Arquicast 230 – Novos tempos para a arquitetura

    Arquicast 230 – Novos tempos para a arquitetura

    Esse é o Arquicast 230, e vamos discutir uma matéria publicada na revista Dezeen, especificamente uma entrevista com o crítico de arquitetura Paul Goldberger. Nela, o escritor fala sobre como a crítica mudou de uns anos pra cá, coincidindo com a transição da mídia física para a digital. E como o próprio meio da arquitetura também mudou, com novas prioridades. O objetivo é passar por alguns pontos da entrevista e opinar a respeito. Será que concordamos com Paul Goldberger? Será que ele está errado? Vamos estabelecer a verdade definitiva com nossos monóculos e bigodes que fazem aquela curvinha aqui e agora!

    • 1h
    Arquicast 229 – Mudanças Climáticas e as cidades do Rio Grande do Sul

    Arquicast 229 – Mudanças Climáticas e as cidades do Rio Grande do Sul

    O Arquicast dessa semana aborda um tema crucial e urgente: as mudanças climáticas e seus impactos nas cidades do Rio Grande do Sul. O episódio discute como eventos climáticos extremos, como chuvas intensas, têm se tornado cada vez mais frequentes, evidenciando a falta de preparo das cidades brasileiras. O programa conta com a participação de três renomadas profissionais: Clarice Misoczky de Oliveira, arquiteta e urbanista, professora adjunta do Departamento de Urbanismo da UFRGS e copresidente do IAB-RS; Bruna Bergamaschi Tavares, arquiteta e urbanista, especialista em assistência técnica, habitação social e direito à cidade, e co-presidente do IAB-RS; e Maria Dalila Bohrer, arquiteta e urbanista, especialista em planejamento urbano e de transportes.



    A conversa é ancorada no manifesto elaborado pela Comissão Cidades do IAB-RS, que aborda a reconstrução das cidades do Rio Grande do Sul através de duas grandes frentes: Planejamento Urbano e Regional e Moradia Digna. Esse manifesto é um chamado à ação, destacando a necessidade de atenção às diferentes escalas de planejamento, arquitetura e urbanismo para promover cidades mais justas, igualitárias e ecologicamente equilibradas. O documento destaca a importância de resgatar e fortalecer as instituições públicas responsáveis pelo planejamento regional, além disso, o resgate de estudos e planos já existentes sobre controle de enchentes faz-se essencial para esse momento. A criação de modelos sustentáveis de uso e ocupação da terra, bem como o financiamento de mapeamentos geomorfológicos, são medidas importantes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.



    No contexto da moradia digna, o manifesto destaca três instâncias principais: a utilização de imóveis já construídos, a melhoria habitacional via Assistência Técnica (ATHIS) e a provisão de novas moradias. A requalificação de edifícios ociosos e a utilização de imóveis vazios são estratégias eficazes para enfrentar o déficit habitacional. A ATHIS, por sua vez, oferece suporte técnico para famílias de baixa renda, ajudando na melhoria das condições habitacionais. A construção de novas moradias deve seguir princípios de sustentabilidade e respeito às características socioculturais das comunidades, talvez o maior desafio seja compatibilizar a demanda urgente por moradia e o alto grau de customização que essas novas unidades deverão ter para se adaptarem às culturas locais de cada povoado.



    Durante o episódio, as convidadas discutem os grandes problemas identificados pelo IAB no planejamento urbano brasileiro, trazendo uma perspectiva crítica e informada sobre as falhas e necessidades do sistema atual. Elas destacam as peculiaridades das cidades do Rio Grande do Sul, considerando aspectos como a forma urbana, a organização burocrática e a formação dos arquitetos, ajudando a entender os desafios únicos enfrentados pela região. A situação atual das cidades atingidas pelas enchentes é também descrita, abordando a destruição total ou parcial, os serviços de infraestrutura urbana, econômica e social, e as respostas emergenciais.



    Por fim, foi discutida a importância da participação da comunidade nos processos de planejamento, com a mobilização massiva para ajudar as vítimas sendo vista como um ponto positivo para recriar uma cultura de envolvimento comunitário na reconstrução das cidades. A tragédia recente deve ser um ponto de inflexão para mudanças significativas no planejamento das cidades, priorizando sempre a justiça climática e a inclusão social. Não deixe de ouvir.

    • 56 min
    Arquicast 228 – Os desafios da industrialização dos edifícios residenciais

    Arquicast 228 – Os desafios da industrialização dos edifícios residenciais

    A construção civil, apesar das dificuldades, vem buscando inovações para ajudar na eficiência da obra em todos os sentidos. E uma delas é o desafio da industrialização, que traz uma série de vantagens. Os novos lançamentos imobiliários residenciais tentam atender uma clientela cada vez mais exigente e trazer inovações que o mercado oferece. Mas como fazer isso num ambiente tão desafiante como a construção civil brasileira? É sobre esses e outros assuntos que vamos conversar em mais um episódio em parceria com a ASBEA de São Paulo!

    • 52 min
    Arquicast 227 – As Pesquisas em Mobilidade Urbana Inteligente

    Arquicast 227 – As Pesquisas em Mobilidade Urbana Inteligente

    Esse é o Arquicast 227, e o episódio de hoje é mais um da série de mobilidade, esse tema tão extenso! E hoje vamos falar da abrangência das pesquisas nesse campo. Para essa conversa, convidamos duas pesquisadoras do grupo Mob 4.0. O projeto é um espaço colaborativo para a criação de uma plataforma de dados para o planejamento inteligente da mobilidade urbana no estado do Rio de Janeiro, que começou em 2020 em um evento com apoio da COPPE/UFRJ, HIT e CAPES e hoje se tornou uma rede que alimenta o planejamento através de diversas discussões, dentre elas, a conectividade, inclusão e o compartilhamento de vicências.



    Participam:



    Ana Maciel – Economista. MBA em Finanças (IBMEC-SP), mestra em Engenharia de Produção (UENF) e doutoranda em Engenharia de Transportes (COPPE/ UFRJ). Assessora de Programas Especiais no Instituto Municipal de Trânsito e Transporte de Campos dos Goytacazes e Colaboradora do Mob 4.0.



    Cléo Adário - Arquiteta e Urbanista. Arquiteta e Urbanista (UFJF), mestre em Arquitetura e Urbanismo (PPG.au/UFV), doutoranda em Engenharia de Transportes (COPPE/ UFRJ) e prestadora de serviços no projeto Mob 4.0.

    • 1h
    Arquicast 226 – Casa da Cascata

    Arquicast 226 – Casa da Cascata

    O episódio 226 do Arquicast é dedicado à incrível história da Fallingwater, ou Casa da Cascata, de Frank Lloyd Wright. Em uma conversa divertida sobre essa obra-prima arquitetônica, que continua a inspirar e influenciar arquitetos ao redor do mundo, seus principais aspectos e detalhes enriquecedores foram descritos e comentados no programa. Além das curiosidades sobre a demanda do projeto, seus mitos e desafios, o episódio é uma excelente oportunidade para conhecer mais sobre esse clássico da arquitetura.



    Frank Lloyd Wright, um dos arquitetos mais inovadores do século XX, experimentou um período de relativo ostracismo antes de retornar triunfantemente ao cenário arquitetônico com esse projeto. Kazu Maoski, arquiteto e fundador do podcast Arquipapo, destaca como Wright, após anos fora dos holofotes, conseguiu ressurgir com um trabalho que não apenas demonstrou sua habilidade inigualável de integrar arquitetura e natureza, mas também revitalizou sua carreira.



    Os Kaufmann, uma influente família de Pittsburgh, foram os patronos por trás desse projeto visionário. Edgar Kaufmann, proprietário da famosa loja de departamentos Kaufmann's, e seu filho, Edgar Kaufmann Jr., desempenharam papéis cruciais na concretização da Fallingwater. PC Lourenço, arquiteto e professor, enfatiza a importância da relação entre Kaufmann Jr. e Wright, que começou quando o jovem estudou com o arquiteto em Taliesin. A fazenda Bear Run, um local de retiro de fim de semana para a família, foi escolhida como o cenário perfeito para a nova residência devido à sua impressionante queda d'água e à paisagem natural envolvente.



    A concepção da Fallingwater é uma das histórias mais notáveis da arquitetura moderna, a rapidez com que Wright projetou a casa, supostamente em apenas três horas, incorporando o concreto armado de maneira inovadora ainda é um mistério a ser desvendado. A relação simbiótica entre a casa e a natureza é um dos aspectos mais fascinantes do projeto. Wright conseguiu criar uma estrutura que parece emergir organicamente da paisagem, com varandas que se estendem sobre a cachoeira, criando uma harmonia perfeita entre o artificial e o natural.



    PC Lourenço descreve a Fallingwater como composta por vários pavimentos que se entrelaçam com a topografia do local. Os balanços proeminentes, que se projetam sobre a água, são uma das características mais ousadas e disruptivas do projeto. A volumetria da casa, com suas formas horizontais e linhas limpas, reflete a filosofia de Wright de criar uma "arquitetura orgânica", onde o design se integra perfeitamente ao ambiente. Entre as particularidades da casa, destaca-se a famosa escada que desce diretamente para a água, proporcionando um contato íntimo com a natureza circundante. As varandas, além de oferecerem vistas deslumbrantes, amplificam a sensação de estar flutuando sobre a cascata. O constante som da água corrente adiciona uma dimensão acústica única ao espaço, transformando a casa em uma experiência sensorial completa.



    Inicialmente ignorada por alguns críticos contemporâneos, incluindo Philip Johnson, que a excluiu da exposição "International Style”, em 1963 a residência foi doada ao Western Pennsylvania Conservancy, garantindo sua preservação para futuras gerações. Hoje foi transformada em um museu e recebe milhares de visitantes anualmente. Para mais detalhes e insights, não deixe de ouvir o episódio completo e explorar as referências adicionais disponíveis na versão em vídeo disponível no YouTube.

    • 1h 3 min
    Arquicast 225 – Livros Clássicos: O Urbanismo (Françoise Choay)

    Arquicast 225 – Livros Clássicos: O Urbanismo (Françoise Choay)

    A história do urbanismo é um campo complexo e multifacetado, repleto de debates e interpretações que moldam nossa compreensão das cidades e de seu desenvolvimento ao longo do tempo. O episódio 225 do Arquicast oferece uma oportunidade para o assunto ao abordarmos um dos livros mais influentes sobre os métodos utilizados pelos historiadores do urbanismo. Trata-se do livro clássico “O Urbanismo: utopias e realidades”, de Françoise Choay.



    A obra traz uma perspectiva holística que engloba as dimensões sociais, culturais e políticas das cidades. Uma das questões centrais discutidas no episódio é a evolução dos modelos propostos pela autora, de interpretação do urbanismo ao longo do tempo. Inicialmente, são apresentados modelos dicotômicos, como o pré-urbanismo e o urbanismo, que dividem o desenvolvimento do pensamento urbanístico em fases distintas.



    Participam do episódio Patrícia Junqueira, doutora em Arquitetura e Urbanismo pelo NPGAU/UFMG e professora da UFOP, também Carlos Eduardo Ribeiro, doutor em "Artes Cênicas" pela UNIRIO e Professor Adjunto do Departamento de Projeto, História e Teoria da UFJF. Conforme a discussão avança, percebe-se uma tendência em direção a uma compreensão mais complexa e fluida, que reconhece a interconexão de diferentes influências e correntes de pensamento utilizadas para a construção desse cenário. Françoise Choay é uma figura central nesse debate historiográfico, seus escritos destacam a importância de analisar o urbanismo não apenas como uma sequência linear de eventos, mas como um processo dinâmico, moldado por uma variedade de fatores sociais, culturais e políticos, como podemos perceber quando a autora classifica e organiza os chamados modelos “progressistas” e “culturalistas”, além dos demais que a autora apresenta de forma muito atualizada à época em que o livro foi escrito, tendências que seriam consolidadas no século XXI como a “Antrópolis”.



    Embora suas ideias tenham sido amplamente difundidas e reconhecidas, muitas vezes foram simplificadas ou descontextualizadas, perdendo parte de sua riqueza e complexidade original, levantando questões importantes sobre a forma como as teorias e abordagens historiográficas são transmitidas e aplicadas no campo do urbanismo, ressaltando a necessidade de contextualizá-la historicamente.



    Ao explorar as contribuições de pensadores como Françoise Choay e suas influências sobre o campo, os participantes nos convidam a repensar nossas próprias abordagens e perspectivas sobre o urbanismo e seu papel na sociedade contemporânea. Dessa forma, o episódio oferece uma possibilidade para melhor entendermos as complexidades das cidades e seu desenvolvimento ao longo do tempo. Não deixe de ouvir!

    • 1h 27 min

Opiniões de clientes

4,9 de 5
97 avaliações

97 avaliações

Marcus V Batista ,

Grata descoberta!

Ótimo conteúdo, base teórica incrível

Dani VP ,

Arquitetura é parte essencial da vida

Vcs são tão, mas tão incríveis, amo, amo este podcast. A trilha que vcs estão seguindo é muito incrível. A paixão dos profissionais com quem vcs conversam fazem a vida ter muito sentido e só mostram o quanto ela é rica, e rica é uma palavra pobre aqui p/ o que eu quero significar quando a digo… vida longa ao Arquicast!!!!!

forbiddencastle ,

Avaliação.

Sou fã dos casts e não sou de ouvir muitos não. Além de um excelente conteúdo, tiver prazer de ser aluno e são excelentes professores e pessoas.

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