Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Ministério Fiel
Devocional Diário CHARLES SPURGEON

C. H. Spurgeon nos leva a refletir sobre as maravilhas do amor de Deus. Destacando versículos bíblicos para cada dia do ano, Spurgeon os comenta de modo piedoso, submisso e encorajador, oferecendo-nos a nutrição que a nossa alma necessita.

  1. 6 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    06/12/2024

    6 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    6 de Dezembro. Cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.(Apocalipse 1.13) /lUm semelhante a filho de homem" apareceu a João, na ilha de Patmos; e o discípulo amado observou que Ele estava cingido com uma cinta de ouro. Uma cinta, porque Jesus sempre esteve pronto para o serviço. Agora, diante do trono eterno, o Senhor Jesus continua seu ministério santo, vestido como um sacerdote, com "o cinto de obra esmerada" (Êxodo 28.8). Somos pessoas benditas pelo fato de que Jesus não cessou de cumprir sua obra de amor por nós, visto que uma de nossas melhores salvaguardas é que Ele vive "sempre para interceder" por nós. As vestes de Jesus nunca estão frouxas, como se o ministério dEle estivesse acabado. Ele leva avante, com diligência, a causa de seu povo. Uma cinta de ouro manifesta a superioridade de seu serviço, a realeza de sua pessoa, a dignidade de sua filiação e a glória de sua recompensa. Ele nunca mais clama em vão, mas roga com autoridade, tanto de um Rei quanto de um Sacerdote. Nosso Senhor apresenta a todo o seu povo um exemplo; agora não é tempo para descansar em tranqüilidade; é tempo de serviço e de luta. Temos de cingir, com mais firmeza, os nossos lombos com a cinta da verdade. Um coração que não está bem cingido com a verdade de Jesus e com a fidelidade do Espírito Santo é um coração que será facilmente emaranhado pelas coisas desta vida e apanhado em ardis de tentação. É inútil possuirmos as Escrituras, se não as cingimos ao nosso redor, como uma cinta, cercando toda a nossa natureza e mantendo em ordem cada parte de nosso caráter. "Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade" (Efésios 6.14).

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  2. 5 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    05/12/2024

    5 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    5 de Dezembro. o SENHOR me mostrou quatro ferreiros. (Zacarias 1.20) Na visão descrita neste capítulo, o profeta viu quatro chifres terríveis. Os quatro chifres estavam se movendo de um lado para o outro, arrasando os fortes e os poderosos. O profeta perguntou: "Que é isto?"; a resposta foi: "São os chifres que dispersaram aJudá". Zacarias contemplou, diante de si, uma representação dos poderes que haviam oprimido a Igreja. Eram quatro chifres -a Igreja é atacada por todos os lados. O profeta tinha boas razões para sentir-se desanimado. Mas, de repente, apareceram diante dele quatro ferreiros. Estes eram os homens que Deus havia encontrado para despedaçar aqueles chifres. Deus sempre achará homens para fazer a sua obra, e os achará no tempo certo. O profeta não havia visto os quatro ferreiros no início de sua visão, quando não havia nada a ser realizado. Primeiramente, vieram os chifres, e, em seguida, os ferreiros. Além disso, o Senhor encontra homens suficientes. Eram quatro chifres, então, deveria haver quatro ferreiros. Deus encontra os homens certos. Não eram quatro homens com canetas para escrever, nem quatro arquitetos para elaborar planos; eram quatro ferreiros, para fazer uma obra severa. Quando os chifres se tornassem bastante desagradáveis, os ferreiros seriam encontrados. Você não precisa se inquietar a respeito da fraqueza da Igreja. Apóstolos podem vir de lugares improváveis, e profetas podem surgir das mais densas trevas da pobreza. O Senhor sabe onde encontrar seus servos. Ele tem uma multidão de homens fortes, preparados para atacar de surpresa o inimigo; e ante a ordem do Senhor, eles começarão a batalha. A batalha é do Senhor, e Ele será vitorioso. Permaneçamos fiéis a Cristo, e Ele, no seu tempo, suscitará uma defesa para nós.

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  3. 4 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    04/12/2024

    4 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    4 de Dezembro. Também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. (Romanos 8.23) Este gemido é universal entre os santos. É o som de um desejo, em vez do som de um desapontamento. Esperamos pelo dia quando toda a nossa humanidade, em sua trindade de corpo, alma e espírito, será livre dos últimos vestígios do pecado. Anelamos despojar-nos de nossa corrupção, fraqueza e desonra, para sermos revestidos de incorrupção, imortalidade e glória que o Senhor Jesus dará ao seu povo. Anelamos pela manifestação de nossa adoção como filhos de Deus. Nós gememos, mas o fazemos em nosso íntimo. Não é o gemido do hipócrita, que tem o propósito de fazer os outros acreditarem que somos crentes, porque estamos sofrendo. Conservamos nossos anelos tão-somente para o nosso Senhor. Não temos de murmurar, como Jonas ou Elias, quando disseram: "Deixa-me morrer". Não devemos suspirar e choramingar pelo fim de nossa vida, porque estamos cansados do trabalho ou porque desejamos escapar de nossos sofrimentos presentes. Devemos gemer pela glorificação, mas temos de aguardá-la com paciência, reconhecendo que o tempo do Senhor é o melhor. Aguardar implica em estar preparado. Temos de permanecer à porta, esperando o Noivo abri-la e levar-nos para Si mesmo. Este gemer é um teste. Podemos julgar um homem por meio daquilo pelo que ele geme. Alguns gemem por riqueza. Alguns gemem constantemente diante dos problemas da vida. No entanto, o homem que anela por Deus, sentindo-se inquieto até que seja conformado à imagem de Cristo, esse é o homem verdadeiramente bendito. Que o Senhor nos ajude a gemer pela volta do Senhor Jesus e pela ressurreição que Ele trará para nós.

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  4. 3 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    03/12/2024

    3 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    3 de Dezembro. Versículo do dia: Em ti não há defeito. (Cântico dos Cânticos 4.7) Havendo declarado sua igreja positivamente repleta de beleza, nosso Senhor confirma sua apreciação por meio de uma preciosa negação: “Em ti não há defeito”. É como se o Noivo tivesse pensado que o mundo insinuaria que Ele mencionara apenas as partes agradáveis da igreja e omitido, propositada­ mente, as características deformadas ou corrompidas. O Senhor Jesus resume tudo, declarando a beleza universal e completa da igreja, bem como a sua total ausência de mácula. Uma mancha é a menor coisa que pode deformar a beleza. Entretanto, mesmo desta pequena mancha, o crente é liberto à vista de seu Senhor. Se o Senhor Jesus houvesse dito que a igreja não tem nenhuma cicatriz severa, nenhuma deformidade horrível, nenhuma úlcera mortal, poderíamos nos admirar disso. Mas quando Ele testemunha que a igreja está livre de qualquer mancha, todas estas outras formas de aviltamento estão incluídas, e a profundidade do milagre aumenta. Se o Senhor Jesus houvesse prometido remover todas as manchas, agora mesmo ou no futuro, teríamos um motivo de regozijo eterno. No entanto, quando Ele fala sobre isto como algo que já foi realizado, quem pode conter as mais intensas emoções de satisfação e deleite? O Senhor Jesus não tem qualquer disputa com a sua esposa. Freqüentemente ela se afasta e entristece o Espírito Santo dEle. Todavia, o Senhor Jesus não permite que os erros de sua esposa afetem o seu amor. Às vezes, Ele a repreende, mas sempre da maneira mais carinhosa e com as melhores intenções. Ele a chama “querida minha” (Cântico dos Cânticos 4.1) mesmo quando ela erra. Não há qualquer recordação de nossas tolices. O Senhor Jesus não nutre pensamentos ruins sobre nós; mas, nos perdoa e ama, depois da ofensa, com a mesma afeição com que nos amava antes. Seu perdão é benéfico a nós, pois se Jesus fosse tão atento às ofensas como nós somos, como poderia Ele ter comunhão conosco? Nosso querido Esposo conhece muito bem os nossos corações insensatos para que se ofenda com nossas atitudes tolas.

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  5. 2 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    02/12/2024

    2 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    2 de Dezembro. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, eis que tudo era vaidade ecorrer atrás do vento. (Eclesiastes 1.14) Nada pode satisfazer o coração de um homem, exceto o amor e a presença do Senhor. Salomão, o mais sábio dos homens, experimentou a vida por todos nós, fazendo em nosso lugar o que não ousaríamos fazer por nós mesmos. Eis o seu próprio testemunho, em suas palavras: "Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Eclesiastes 2.9-11). "Vaidade de vaidades, diz o Pregador" (Eclesiastes 1.2). Ó rei muito favorecido, existe alguma coisa em toda a tua riqueza? Existe alguma coisa em todos os teus gloriosos palácios? Em todas as tuas músicas, danças, vinhos e luxúria, existe alguma coisa? "Nada", ele respondia, "a não ser fadiga de espírito". Este foi seu veredito, depois de haver passeado pelo mundo de prazeres. Receber o Senhor Jesus, viver no amor dEle e estar plenamente seguro de nossa união -isto é tudo. Você não precisa experimentar outros estilos de vida, para comprovar que são melhores do que a vida do crente. Se você viajar pelo mundo, não contemplará nenhum rosto semelhante ao do Salvador. Se possuísse todos os confortos da vida e não tivesse o seu Salvador, você seria uma pessoa miserável. Mas, se você tem a Cristo e tiver de apodrecer em uma masmorra, descobrirá que ela será um paraíso para você. Se você vive na obscuridade e vier a morrer de fome, ficará satisfeito com o favor e a plenitude da bondade do Senhor.

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  6. 1 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    01/12/2024

    1 de dezembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    1 de Dezembro. Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens! (Salmos 107.8) Se nos queixássemos menos e louvássemos mais, seríamos mais felizes, e Deus seria mais glorificado. Louvemos a Deus todos os dias pelas bênçãos comuns -conforme nós as chamamos. Todavia, elas são tão valiosas, que, destituídos delas, estamos prontos a perecer. Devemos bendizer pelos olhos com os quais vemos o sol, pela saúde e pelo vigor, pelo alimento que comemos, pelas roupas que vestimos. Adoremos o Senhor porque não estamos lançados fora, entre os que não têm esperança, ou confinados entre os culpados. Agradeça-Lhe pela liberdade, pelos amigos, pela família e pelos confortos. Adore-O por tudo que recebemos de suas mãos generosas, pois merecemos muito pouco e, apesar disso, temos sido generosamente abençoados. A nota mais doce e mais altissonante de nossos louvores deve ser entoada ao amor que 110S redimiu. Se hoje sabemos o que significa a redenção, não devemos reter nossos cânticos de agradecimento. Temos sido resgatados das profundezas do pecado. Fomos levados à cruz de Cristo, onde os grilhões de nossa culpa foram removidos. Não somos mais escravos, e sim filhos do Deus vivo. Podemos contemplar antecipadamente a ocasião em que seremos apresentados diante do trono. Mesmo agora, pela fé, temos o galho de palmeira e nos vestimos com o linho fino que será nossa veste final. Não daremos graças incessantemente ao nosso Senhor, nosso Redentor? Despertai, herdeiros da glória, e cantai juntamente com Davi: "Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome" (Salmos 103.1).

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  7. 30 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    30/11/2024

    30 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    30 de novembro. Disse Amazias ao homem de Deus: Que sefará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? Respondeu-lhe o homem de Deus: Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR. (2 Crônicas 25.9) Esta era uma questão muito importante para o rei de Judá; e talvez seja mais importante ainda para o crente que está sendo provado e tentado. Perder dinheiro não é agradável em tempo nenhum e quando um princípio é envolvido a carne nem sempre está pronta a fazer o sacrifício. "Por que perdermos aquilo que nos pode ser útil? O que faremos sem isso? Lembre-se dos filhos e de nosso pequeno salário." Todos estes argumentos e milhares de outros tentarão o crente a abrir sua mão ao ganho injusto ou o impedirão de levar adiante as suas convicções cristãs, quando elas envolvem perdas grandes. Nem todas as pessoas podem ver essas questões à luz da fé; e mesmo entre os seguidores de Jesus a doutrina do "temos de viver" possui um valor muito suficiente. "Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR" é uma resposta bastante satisfatória para este assunto que nos causa ansiedade. Nosso Pai tem controle sobre o dinheiro. O que perdemos por sua causa, Ele nos pode dar mil vezes mais. É nosso dever obedecer sua vontade. Se fazemos a vontade de nosso Pai, podemos descansar seguros de que Ele nos dará o necessário. O Senhor não deverá ao homem. Os crentes sabem que um grão de tranqüilidade de espírito é mais valioso do que uma tonelada de ouro. Aquele que enrola um casaco surrado numa boa consciência ganhou riqueza espiritual muito mais desejável que qualquer outra que ele tenha perdido. O sorriso de Deus em uma prisão é o suficiente para um verdadeiro crente, mas a carranca dele em um palácio seria um inferno para tal pessoa. Deixe que tudo vá de mal a pior, que todos os talentos findem-se e ainda não teremos perdido nosso tesouro; ele está céu, onde Cristo se assenta à destra de Deus. Enquanto isso, agora mesmo, o Senhor faz com que os mansos herdem a terra (Mateus 5.5) e "nenhum bem sonega aos que andam retamente" (Salmos 84.11).

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  8. 29 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    29/11/2024

    29 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON

    29 de novembro. Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo...repreenderás o teu próximo e, por causa dele, não levarás sobre ti pecado. (Levítico 19.16,17) propagar mexericos emite um veneno tríplice. Traz injúria àquele que os divulga, àquele que os ouve e à pessoa sobre a qual os mexericos foram contados. Quer o relato seja verdadeiro, quer não, somos proibidos, por este preceito da Palavra de Deus, de propagá-lo. A reputação do povo de Deus deve ser bastante preciosa aos nossos olhos. Devemos nos envergonhar de ajudar o diabo a desonrar a igreja e o nome do Senhor. Algumas línguas precisam de rédeas e não de esporas. Muitos se gloriam em rebaixar seus irmãos, como se, por meio disso, exaltassem a si mesmos. Os sábios filhos de Noé puseram uma capa sobre seu pai, e aquele que o expusera obteve uma horrenda maldição. Um dia, poderemos necessitar da tolerância e do silêncio de nossos irmãos. Portanto, demonstremos essas virtudes para com aqueles que necessitam delas agora. Que esta seja uma regra de nossa família e nosso compromisso pessoal: Não fale mal a respeito de ninguém. Contudo, o Espírito Santo nos permite reprovar o pecado e nos prescreve a maneira pela qual devemos fazer isso. Temos de fazê-lo mediante uma repreensão particular de nosso irmão e não mediante uma injúria por trás dele. Este procedimento expressa maturidade e semelhança a Cristo; além disso, tem a bênção de Deus. A carne recua diante deste compromisso? Então, devemos colocar maior pressão em nossa consciência e nos mantermos vigilantes, para não aceitarmos o pecado do amigo, e não nos tornarmos cúmplice dele. Lembre-se: muitos têm sido livres de pecados sérios por meio de advertências amorosas, oportunas e sábias de irmãos e pastores fiéis. Nosso Senhor Jesus nos deu um exemplo gracioso de como lidar com amigos errantes na advertência dada a Pedro, na oração que precedeu tal advertência e na maneira gentil com a qual Ele suportou a orgulhosa negação de Pedro quando necessitou de tal aviso.

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C. H. Spurgeon nos leva a refletir sobre as maravilhas do amor de Deus. Destacando versículos bíblicos para cada dia do ano, Spurgeon os comenta de modo piedoso, submisso e encorajador, oferecendo-nos a nutrição que a nossa alma necessita.

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