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Filosofia não se faz sozinho: toda sexta-feira dois amigos se reúnem para conversar e pensar juntos.

Imposturas Filosóficas Razão Inadequada

    • Sociedade e cultura
    • 4,9 • 113 avaliações

Filosofia não se faz sozinho: toda sexta-feira dois amigos se reúnem para conversar e pensar juntos.

    "Foucault, Neoliberalismo e Subjetividade" (por Margareth Rago)

    "Foucault, Neoliberalismo e Subjetividade" (por Margareth Rago)

    Convidamos a professora Margareth Rago para ministrar nossa aula de abertura do semestre, que aconteceu dia 20/02/24 e agora foi editada no formato do podcast como conteúdo bônus para os ouvintes do Imposturas Filosóficas!
    Sobre a aula
    Visando construir um diagnóstico da nossa atualidade, Foucault deu visibilidade aos inúmeros modos de sujeição que nos afetam e/ou constituem e destacou a importância de se produzirem outros modos de subjetivação, ou relação consigo mesmo, capazes de escapar das formas assujeitadoras, egocêntricas e narcisistas, que se afirmam assustadoramente em nosso mundo. “Viver diferentemente o tempo”, afirma o filósofo em entrevista, em que destaca a importância de pluralizarem-se nossas representações do tempo e do espaço, para que relações libertárias, igualitárias, filóginas e plurais possam ser criadas e estabelecidas. Nessa direção, propomos refletir sobre os modos de produção do sujeito neoliberal e as possibilidades de resistências e contracondutas que movimentos sociais e feminismos plurais têm oferecido.
    Sobre a Professora
    Margareth Rago é historiadora e professora titular aposentada colaboradora do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas, SP - UNICAMP. Graduou-se em História na USP, em 1970, onde também cursou Filosofia entre 1976-1979. Doutorou-se em 1990, no Departamento de História da UNICAMP, onde se tornou professora em 1985. Defendeu a livre-docência em 2000 e tornou-se professora titular em 2003. Foi professora-visitante no Connecticut College, nos Estados Unidos, entre 1995 e 1996 e na Universidade de Colúmbia, em Nova York, entre 2010 e 2011. Foi diretora do Arquivo Edgard Leuenroth da UNICAMP, em 2000.  Publicou vários livros.
    Links
    Aula no YouTubeOutros LinksFicha Técnica
    Capa: Felipe Franco
    Edição: Pedro Janczur
    Mailing: Adriana Vasconcellos
    Ass. Produção: Bru Almeida
    Organização: Rafael Lauro e Rafael Trindade

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    • 1h 24 min
    #250 felisofia, digo, filocidade | Dias Perfeitos, a felicidade não é uma pergunta

    #250 felisofia, digo, filocidade | Dias Perfeitos, a felicidade não é uma pergunta

    Tá cheio de gente dizendo por aí o que é a felicidade e qual é o caminho que leva até ela. Só que, ao projetar a vida feliz lá longe no horizonte, esquecemos de olhar para os nossos próprios pés. Ou seja, ficar perguntando o que é a felicidade pode nos atrapalhar a perceber que ela é parte constituinte do que nos faz pensar: menos um caminho fora do que um desejo dentro. No podcast desta sexta, pensamos a partir do filme "Dias Perfeitos" e percebemos que "felisofia, digo, filocidade" se confundem.
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    Texto: Rafael Lauro

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    • 1h 13 min
    #249 o burnout vem de brinde | crítica da técnica, Heidegger; ideologia do progresso, Marx

    #249 o burnout vem de brinde | crítica da técnica, Heidegger; ideologia do progresso, Marx

    A tecnologia promete resolver todos os nossos problemas. Ela aumenta cada vez mais a velocidade de produção das coisas, mas será que consumindo o dobro, somos o dobro mais felizes? Esta é uma boa questão: onde o mais é realmente bom? No Imposturas desta sexta conversamos sobre o problema da técnica e a ideologia do progresso a partir de Heidegger e Marx. Será que a tecnologia entrega o que promete ou apenas aumenta os lucros dos investidores? Concluímos que, no capitalismo tecnológico, nós acreditamos poder comprar a felicidade, mas "o burnout vem de brinde".
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    • 1h 11 min
    #248 é muito pastor para pouca revelação | religião, conveniência e obediência

    #248 é muito pastor para pouca revelação | religião, conveniência e obediência

    Tanto quanto a filosofia, a religião se propõe a dar respostas para perguntas como: Por que estamos aqui? Qual é a melhor maneira de viver? Para onde vamos depois de morrer? A diferença é que o religioso constata o sagrado, e pensa a Conveniência entre nós e o mundo a partir dele. Mais que especulativa, a religião é prática, e propõe ritos para ordenar a sociedade. O problema é que o sagrado às vezes deixa de ser conveniente e transforma-se em obediência. Quando isso acontece, a religião torna-se perigosa, e começa a trabalhar para outros interesses que não aqueles que a originaram. No podcast desta sexta, tentamos definir o que é a religião e vimos que “é muito pastor pra pouca revelação”.
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    Curso sobre MontaigneTexto lidoLive no YouTubeOutros LinksFicha Técnica
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    • 1h 28 min
    #247 espelho, espelho eu | a diferença entre ler e escrever, a escrita de si, cuidar das palavras

    #247 espelho, espelho eu | a diferença entre ler e escrever, a escrita de si, cuidar das palavras

    Pode soar estranho, mas ler e escrever não deixam de ser maneiras de conversar. Pela leitura, a gente conversa com alguém que tem um contorno definido, minimamente conhecido; agora, no caso da escrita, a gente conversa com um outro do qual não sabemos absolutamente nada. Seja como for, não dá pra negar que sempre há uma relação entre escritor e leitor que modifica a ambos. No podcast desta sexta, conversamos sobre essa curiosa forma de reflexão que nos faz olhar os livros como quem diz "espelho, espelho eu".
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    • 1h 12 min
    #246 saudade é amarga que nem jiló | desejo como falta, Freud e Lacan; ou como produção, Deleuze e Guattari

    #246 saudade é amarga que nem jiló | desejo como falta, Freud e Lacan; ou como produção, Deleuze e Guattari

    O que é que a falta faz? Deixa saudades, é o que temos vontade de responder. E como definir o que é saudades? Bom, se partirmos da ideia de que somos seres desejantes, então... pera aí, mas nem todos concordam sobre o que é o desejo. Existe uma oposição famosa: de um lado, estão pensadores como Freud e Lacan, que falam do desejo como uma falta inerente, um movimento gerado por uma carência impossível de suprir; de outro, há filósofos como Espinosa e Deleuze, que veem o desejo como uma força eficiente que se agencia sempre pelo seu excesso. E agora, como pensar a saudades? É uma falta real ou a produção de uma falta? No podcast desta sexta, conversamos sobre o tema e chegamos a pelo menos uma certeza, a "saudade é amarga que nem jiló".
    Participantes
    Melise NevesRafael LauroRafael TrindadeLinks
    Texto lidoMailingLive no YouTubeOutros LinksFicha Técnica
    Capa: Felipe Franco
    Edição: Pedro Janczur
    Mailing: Adriana Vasconcellos
    Ass. Produção: Bru Almeida
    Cortes: Marcelo Stehlick
    Texto: Rafael Lauro

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    • 1h 19 min

Opiniões de clientes

4,9 de 5
113 avaliações

113 avaliações

EdgierGiraffe31 ,

Luz em nosso viver consciente

A seriedade e o compromisso do Rafael Trindade e do Rafael Lauro ao transmitir o que estudam a seus seguidores no Razão Inadequada é louvável e demonstra o respeito não somente pelo conhecimento mas sobretudo pelos seus assinantes. São, hoje, ambos, fonte importante de luz no meu crescimento dentro da Filosofia e, por conseguinte, na consciência do meu (melhor) viver. Excelente e necessário papo, em especial no momento por que passamos.

viniciuslimax ,

Fantástico.

Acho q eu nunca fiz um comentário de avaliação. Mas vocês são sensacionais! Esses dois episódios sobre Nietzsche em 2020 são obras-primas. Que achado! 👏🏼

roberta1084 ,

Elogio

É muito bom saber que existem pessoas empenhadas na filosofia a falar sobre nossos problemas humanos, de uma maneira acessível a compreensão da gente. :)

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