vibes em análise

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vibes em análise

como a psicanálise pode nos ajudar a refletir sobre o mundo em que vivemos e as mudanças do nosso tempo? o podcast da @floatvibes traz sessões de análise com os pesquisadores e psicanalistas André Alves @andre.alves.oli e Lucas Liedke @lucasliedke para escutar as VIBES culturais e comportamentais que estão submersas no nosso inconsciente.

  1. CYBERCONDRIA

    3 DE DEZ.

    CYBERCONDRIA

    você sofre de medo ou preocupação excessiva com doenças? e como os conteúdos sobre saúde, diagnósticos e tratamentos intensificam esses sentimentos?  hipocondria é um nome um tanto problemático para fazer referência a um tipo de transtorno psíquico de ansiedade que faz o sujeito sofrer da dúvida ou certeza de doenças que não consegue identificar ou tratar. mas o que acontece quando esse fenômeno é potencializado por uma condição cronicamente online — marcada pelo ritmo algorítmico do conteúdo, por uma crescente onda de médicos creators e influenciadores que têm suas próprias doenças como vertical editorial? nesse contexto hipermidiático, os efeitos psicossomáticos desse mal-estar podem ser ainda mais perigosos.  para expandir a escuta nesse tema tão complexo, contamos com as falas dos psicanalistas Rubens M. Volich e Mario Eduardo Costa Pereira. para mais VIBES,  assine nossa newsletter no Substack, e acesse a float no Instagram e TikTok. e apoie este projeto para continuarmos vibrando juntos e ainda ter acesso a conteúdos exclusivos.  pesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedke produção: Fernanda Ogasawara captação: Zamunda edição e montagem: Jessica Correa arte: Gustavo Jácome * esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida. refs. Impasses da alma, desafios do corpo: Figuras da hipocondria — Rubens M. Volich A Body Made of Glass: A Cultural History of Hypochondria — Caroline Crampton As formas corporais do sofrimento: a imagem da hipocondria — Maria Helena Fernandes

    1h1min
  2. CRISE & RISO

    14 DE NOV.

    CRISE & RISO

    qual é o limite do humor? esse clássico debate filosófico e ético provoca conversas acaloradas há séculos. o humor pode ser considerado fútil ou inteligente. ou nobre e virtuoso. mas também grotesco... geralmente, tudo meio junto e misturado. o que parece ser unânime é que, tem dias e situações em que só o humor salva. como diz o meme, “tenho certeza que só não enlouqueci até hoje porque acho tudo muito engraçado.” mas afinal, a comédia reflete o estado atual da cultura e da sociedade ou só serve para nos deixar alienados? pode ser um tipo de saída criativa ou reflexão crítica da realidade? ou apenas nos alienar ao acharmos graça de tudo? para pensar nas funções e efeitos do humor, contamos com o ator, humorista, roteirista e escritor Gregório Duvivier. e também com a Nadja Moraes, que é psicanalista, palhaça e pesquisadora do humor.  esse episódio tem o apoio da WALK, uma iniciativa criada para abrir a cabeça das marcas e ajudar elas a serem parte da solução para um mundo melhor.  para mais VIBES,  acesse os perfis da float:   Instagram TikTok e assine nossa newsletter no Substack e se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar um membro através do apoia.se! apresentação André Alves Lucas Liedke refs Obras Completas vol. 7: O chiste e sua relação com o inconsciente — Freud Farofa da Estupidez — Maria Homem O Palhaço e o psicanalista: Como escutar os outros pode transformar vidas — Christian Dunker e Cláudio Thebas Psicanálise e Humor - por Nadja Moraes, Casa do Saber

    1h1min
  3. A ERA DOS FANDOMS

    31 DE OUT.

    A ERA DOS FANDOMS

    swifties, fiéis, little monsters, vitta lovers, torcida tricolor, potterheads, lolzeiros. do esporte à música pop, dos games ao audiovisual, a lógica dos FANDOMS é cada vez mais dominante na cultura contemporânea. tanto é que muitas das suas gírias se tornaram o vocabulário das mídias sociais, spin-offs, admins, haters, spoilers (e outros termos desse universo) foram incorporados pela cultura de massa… e suas formas de engajamento passaram a fomentar a criatividade e inspirar diferentes manifestações de afeto nas redes: do amor ao ódio. sem falar nas piadas internas produzem os memes que sustentam nossas coleções de stickers. a cultura dos fãs forjou a internet que a gente conhece hoje. antes que a maioria das pessoas usassem as redes para qualquer coisa, os fãs já a usavam pra praticamente tudo. se fãs já foram vistos antes como “fangirls histéricas” ou "nerds esquisitos", hoje, os fãs são criadores, inovadores e, sobretudo, sujeitos que produzem, consomem e querem ser servidos.  entre identificações maciças, idealizações excessivas, amores narcísicos e muito apego parassocial, A Era dos FANDOMS é uma espécie de neo-feudalismo tecnológico em que muito poder poder está concentrado nos reinos dos fãs. mas quais são os impactos dessa idolatria? e o que essa identificação tão projetiva com figuras públicas, grupos ou objetos culturais produz na nossa vinculação? ou mesmo na nossa capacidade de lidar com a diferença e com a frustração?  para expandir nossa escuta, convidamos o doutor em Comunicação, pesquisador dos fãs e professor na ESPM Rio Pedro Curi; e a Adriana Amaral, jornalista, também doutora em Comunicação Social e coordenadora do CULTPOP - Laboratório de Pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias.  o estudo A Era dos FANDOMS é o maior estudo sobre fãs já feito no Brasil, resultado de uma parceria entre o instituto de pesquisa em cultura e comportamento floatvibes e a agência Monks. > uma prévia desse relatório está disponível para acesso gratuito. para mais VIBES,  acesse os perfis da float:   Instagram TikTok e assine nossa newsletter no Substack e se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar um membro através do apoia.se! apresentação André Alves Lucas Liedke

    1h2min
  4. SIGNIFICADOS DO ESPORTE

    6 DE JUN.

    SIGNIFICADOS DO ESPORTE

    quais os papéis do esporte nas nossas vidas? pra muitos, se exercitar é saúde física e também mental. é um jeito de desestressar, se equilibrar, “treinar para não enlouquecer”. o esporte também pode fazer muito pelas nossas relações e até nos ajudar a elaborar questões políticas, culturais e psicossociais. só que, nos últimos anos, a cultura de massa — e o mercado — parecem reduzir tudo isso a uma única questão: superar limites. mas qual é o custo do imperativo da ultraperformance? nossa relação com esportes sempre foi permeada por misturas complexas de esforço e satisfação; e, nas últimas décadas, o consumo e a mídia passaram a fazer parte dessa equação. nessa onda, os atletas se tornaram uma mistura intrigante de heróis, celebridades e influenciadores. e na paralela, passamos a acreditar que todo mundo pode ser um grande atleta. ou será que quase todo mundo? as Olimpíadas de Paris desse ano marcam 100 anos desde a última vez que a capital francesa sediou os jogos. lá em 1924, existiam apenas 17 esportes, hoje são 32. naquele ano, apenas 5% dos atletas eram mulheres. esse ano, pela primeira vez na história, haverá uma paridade total de gênero; e a cerimônia de abertura vai ser assistida por mais de 1 bilhão de pessoas. tudo isso parece nos mostrar como o esporte realmente ocupa um espaço enorme na cultura. quem tá fora do mundo dos esportes parece que tá perdendo alguma coisa bem importante!.. mas o quê? para elaborar algumas dessas questões, contamos ainda com a participação da ⁠Paula Figueira⁠, que é psicóloga clínica esportiva, psicanalista e explora caminhos para uma alta performance com mais leveza e qualidade de vida através do cuidado com a saúde mental. e também com o ⁠João Ricardo Cozac⁠, que é pós-doutor em psicologia do esporte e tem mais de 30 anos de experiência nesse campo. é presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte e autor de vários livros sobre o assunto. * esse episódio tem o apoio da ⁠Under Armour⁠, uma marca que já foi gringa, mas há alguns anos está presente em todas as academias do Brasil, respirando performance, tecnologia, design e conforto e se relacionando com diferentes comunidades do treino… e o treino, como sabemos, pode ser o pontapé inicial ou a base para a prática de qualquer esporte.  para mais VIBES,  acesse os perfis da float: instagram TikTok assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves  Lucas Liedke refs. O Mal-estar no Esporte: um olhar psicanalítico — Fabio Menezes dos Anjos Temas em Psicanálise no Esporte — João Ricardo Cozac Sobre Desistir — Adam Philips

    1h3min
  5. POR TRÁS DA MENTIRA

    23 DE MAI.

    POR TRÁS DA MENTIRA

    ninguém gosta de quem mente o tempo todo, mas quão dispostos estamos a escutar a crueza da verdade? é difícil abandonar o jogo do “me engana que eu gosto”; ainda mais com tantos filtros, deep fakes, recursos de inteligência artificial, bots e redes de manipulação. quase 90% da população brasileira admite já ter acreditado em conteúdos falsos. e ainda tem os conteúdos que não são falsos, mas são descabidamente tendenciosos, e a gente vai comprando ou rejeitando essas inverdades, e fica difícil habitar o meio termo. como sabemos, isso nos leva a polarizações radicais e muita repressão e negação da verdade. parece que ficamos bons demais em criar mentiras de verdade. narrativas que são tão convincentes porque nos dizem o que queremos ouvir, nos mostram aquilo em que queremos acreditar... e aí, temos outra alternativa além de topar tantas mentiras? nesse episódio, contamos com a participação de Leandro Karnal, historiador, professor, escritor e um dos maiores e mais respeitados pensadores brasileiros contemporâneos. e também com Tomás Chiaverini, jornalista, escritor e criador do aclamado podcast Radio Escafandro. para mais VIBES,  acesse os perfis da float: Instagram TikTok assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves  Lucas Liedke refs. O Futuro de uma Ilusão — Freud VIBES: ARTIFICIALIDADE AUTÊNTICA Lying: Moral Choice in Public and Private Life — Sissela Bok memes & trends em análise: "Romantize a sua Vida" Doppelganger: A Trip into the Mirror World — Naomi Klein Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político — Castro Rocha O Pastor, Rádio Escafandro — Tomás Chiaverini A Pós-Mentira — Tomás Chiaverini Não existem fake-news: só mentira em massa, Tales Ab’Sáber

    1h4min
  6. MÃES SUFICIENTEMENTE NARCISISTAS

    11 DE MAI.

    MÃES SUFICIENTEMENTE NARCISISTAS

    dizem que não há nada no mundo igual amor de mãe. mas e quando esse amor não entrega “tudo” que supostamente deveria entregar? ou quando se descobre, a duras penas, que o cuidado materno não é algo que vem naturalmente, mas é sim um amor conquistado? um amor que, em alguns casos, talvez nunca venha.  ser mãe pode ser maravilhoso, mas também é difícil lidar com dores, injustiças, pressões e insatisfações. afinal, a maternidade cobra preços altos do sujeito, das relações e da posição da mulher no mundo. e pra coroar tudo isso, muitas dessas mulheres ainda correm um grande risco hoje em dia de serem chamadas de Mães Narcisistas. só que antes de tirar conclusões rápidas… vamos olhar para esse fenômeno com mais atenção? afinal, as mães merecem um pouco mais de escuta.  para aprofundar esse tema, contamos com a participação da Daniele Sanches, psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da USP-SP, mestre pela PUC-SP e pesquisadora do Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise — e também escutamos a Elisama Santos, psicanalista especializada em relacionamentos familiares e autora de muitos livros que têm a coragem de encarar de frente essas questões. para mais VIBES,  acesse float Instagram assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves Lucas Liedke refs. Manifesto Antimaternalista: Psicanálise e políticas da reprodução — Vera Iaconelli Criar filhos no século XXI — Vera Iaconelli Bebês e suas mães — Winnicott Um Amor Conquistado: O Mito Do Amor Materno — Elisabeth Badinter Feminilidade e Maternidade na Psicanálise — Thaís Becker de Campos e Monah Winograh  A travessia da maternidade — Paula Nogueira Komniski

    1h10min
4,7
de 5
165 avaliações

Sobre

como a psicanálise pode nos ajudar a refletir sobre o mundo em que vivemos e as mudanças do nosso tempo? o podcast da @floatvibes traz sessões de análise com os pesquisadores e psicanalistas André Alves @andre.alves.oli e Lucas Liedke @lucasliedke para escutar as VIBES culturais e comportamentais que estão submersas no nosso inconsciente.

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