Modo Cognitivo Leonardo de Souza
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- Forme et santé
Este Podcast tem como objetivo trazer informações sobre saúde mental, aqui você encontrará informações de valor que poderão ajuda-lo a lidar com as adversidades da vida. Não tem o objetivo de substituir uma consulta com um médico ou psicólogo e nem servir de diagnóstico para algum transtorno mental. O Podcast Modo Cognitivo é um recurso para que você possa compreender um pouco mais sobre a saúde mental e refletir sobre estratégias que possam ser utilizadas para enfrentar os desafios da vida cotidiana.
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#9 Eu permito que outras pessoas me controlem - Esquema de Subjugação
As pessoas com esquema de subjugação sentem-se presas em suas vidas. Sufocadas pelas outras pessoas. Não conseguem ser livres nem aproveitar a própria vida pois estão sempre atendendo os desejos dos outros. Não fazem isso porque são altruístas ou de forma voluntária para ajudar as outras pessoas, fazem isso porque sentem-se coagidos pela ameaça de punição ou abandono. O esquema envolve a percepção de que suas próprias necessidades e sentimentos não são importantes para outras pessoas.
Uma das consequências dessa submissão é o acúmulo de raiva, que se manifesta por meio de sintomas desadaptativos, como comportamento passivo-agressivo, explosões descontroladas de raiva, sintomas psicossomáticos, isolamento afetivo, abuso de álcool ou drogas.
No episódio de hoje vou apresentar um pouco mais sobre esse esquema, como ele se manifesta e suas possíveis origens. E no final desse episódio vou mostrar uma forma de como você pode avaliar se esse esquema influencia sua vida.
Meu nome é Leonardo Souza sou psicólogo clínico especialista em terapia cognitivo-comportamental e neuropsicologia. www.leonardosouza.psc.br
Acompanhe mais conteúdos nos canais: Instagram: @leonardosouza.psc -
#08 Estou sempre tentando agradar todo mundo - Esquema de Auto Sacrifício
As pessoas com esquemas de auto sacrifício colocam as necessidades e desejos de outras pessoas em primeiro lugar. Consideram que suas necessidades não são importantes. Via de regra as pessoas com esse esquema doam-se tanto que acabam se prejudicando. Esse padrão comportamental disfuncional é impulsionado por crenças com um excessivo foco nos outros. Fazem isso para impedir que as outras pessoas sofram, porque acreditam que isso é o certo a se fazer, para não se sentirem culpados ou egoístas. O auto sacrifício muitas vezes leva a um sentimento exagerado de responsabilidade com os outros. É muito comum que esta pessoa tenha muita dificuldade para iniciar sua terapia pois não se considera merecedora de receber tratamento. Origem: Criança que se sente responsável pelo bem estar dos pais. Aprendeu a dar mais ênfase aos desejos dos outros. Aprendeu a suprimir a própria raiva.
Meu nome é Leonardo Souza sou psicólogo clínico especialista em terapia cognitivo-comportamental e neuropsicologia. www.leonardosouza.psc.br
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#07 Como a pandemia tem afetado a qualidade do sono
Além de lutar diretamente contra a pandemia temos que lidar com as consequências econômica e sociais. E sequelas na saúde física e mental. Com relação a saúde mental muitas pessoas buscaram e tem buscado ajuda profissional para lidar com o estresse e ansiedade que se intensificaram durante esse período. Mas isso não quer dizer que a saúde metal das pessoas piorou. Precisamos aguardar as pesquisas que podem confirmar ou não se houve aumento significativo no número de transtornos mentais relacionados a pandemia. Por exemplo: TAG, TP, DM, TEPT, Transtornos do sono etc...E é sobre o transtorno do sono o episódio de hoje. Tenho percebido um aumento significativo de paciente sofrendo com a insônia ou seja, dificuldade em iniciar ou manter o sono e ainda o despertar precoce. A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam como as principais causas a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse da vida cotidiana. Conheça algumas outras características da insônia e sua relação com o isolamento social.
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#06 Amor Patológico e a relação com os EIDs
O amor patológico é um transtorno no qual o indivíduo é dependente do amor do parceiro e faz de tudo para não perdê-lo. Presta cuidados e atenção ao parceiro de forma exagerada desproporcional com o objetivo de evitar o abandono. Esse é um padrão de relacionamento aprendido na infância, onde o indivíduo passou por experiências contínuas de desamparo. A criança sentia que estava sendo abandonada e fazia de tudo para evitar o abandono real ou imaginário. E no episódio de hoje eu vou falar sobre a possível relação entre os esquemas iniciais desadaptados e o amor patológico.
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#05 Padrão Rígido/Inflexível - Nunca está bom o suficiente.
Entre os esquemas desadaptativos mais comuns, está um esquema chamado de Padrão Rígido/Inflexível.
As pessoas que têm esse esquema acreditam que devem se esforçar continuamente para atingir um padrão extremamente alto de desempenho.
Esse esquema pode levar uma pessoa a apresentar um comportamento voltado ao perfeccionismo, desenvolver regras rígidas e ideias de como as coisas deveriam ser ou preocupação com tempo e eficiência.
Costuma resultar em sentimentos de pressão ou dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si mesmo e a outros.
Os padrões rígidos ditam as regras de como a pessoa deve interpretar as situações e de como agir.
Normalmente, esse esquema surge para compensar outros esquemas ou é oriundo de um convívio familiar altamente exigente. -
#04 Crenças - "Isso sempre foi assim”; “sempre vai ser assim”...
Mas de onde surgem os pensamentos automáticos? O que faz uma pessoa interpretar uma situação muitas vezes de forma distorcida?
A resposta tem a ver com um fenômeno cognitivo mais permanente e profundo: as Crenças.
As crenças são ideias ou esquemas que as pessoas desenvolvem desde a infância sobre si mesmas, as outras pessoas e o mundo.
São tão fundamentais e profundos que as pessoas frequentemente não os questionam e os consideram como verdades absolutas.
“Isso sempre foi assim”; “sempre vai ser assim”...
As crenças nucleares são as ideias mais centrais e profundas da pessoa, são globais, super generalizadas e absolutistas.
Quando ativadas, a pessoa facilmente identifica informações que apoiam a crença e distorcem as informações que não se enquadram no estilo da crença.
Então é como se fossem matrizes ou regras que são fundamentais para o processamento da informação.
E na verdade as pessoas precisam desenvolver esses esquemas ou crenças para poder lidar com uma grande variedade de informações que surgem a todo momento.