ACENTOS INQUIETOS | POESIAS COM JU ROSSI Ju Rossi

Sou um homem puto quivira Viado
Pinto as unhas e não como calado
Pinto nú
Nu rabisco exibo meu Lápis
Traveco qualquer compasso
Sou um devasso quando o assunto é Uamor.

Teme os qui disconhecem esti passo
Devasso Dular vizinho e passo
Siacaso mincher o saco
Mando pastar

Teu achismos eu devaneio
Lambuzo até caroço
Teu dedo eu chupo e não largo
Quer ver como eu traço?



Ju Rossi

Siacaso eu pudessi imprimir a realidadi tridimensional

Convidaria as estrelas a pousar nos quintais mais tristes

Imprimiria Calor aos qui sentem frio

Faria com qui todos os corações fossem aquecidos diafagos intermináveis

As plantações banhadas Diamor encheriam as panelas vazias

A fome cessaria pois em cada isquina magrela uma impressão pousaria

A dor seria convidada a brincar pois sem ela a humanidadi podi prosperá

As multidões seriam banhadas diarvoredo e em cada piscadela uma sementi brotaria

O deus soberano Deus si dividiria em todos aclamando amor absoluto

Os imperadores Dumundo ruiriam

As cédulas divalor seriam somenti um pedaço dipapel

Siacaso eu pudesse imprimir imprimiria os sentimentos mais puros

Isso tudo siacaso eu pudesse imprimir



Ju Rossi

A maior riqueza díuma criança

sipendura núioa

purviver assim sem pressa

Benza à beça os tortos do lugar

Criança tem pássaros núspés

Carrega nas mãos a eternidadi Duamor

Pumodiqui experimenta ser acarinhado por elas

Sua a dor qui deverás alimenta vai-se embora feito papel em chamas.

Esbanjando doçura açucarada

Com a Cara toda Lambuzada

Alegria Dicriança

É amanhecer Poesia

Tanto faz

O qui si quer mesmo é viver Dobrado

Mi mostro tanto

Tão despido diverdade

Nuato toda criança quer brincar

Umas improvisam canções

Outras dançam paixões

Mas ambas povoam corações,

Modiqui na Vida de idas e vindas

O qui nós queremos realmente no fundo

É sorrir!!!

Então não espere um beija-flor pousar em seus lábios, seja o Mel deixe que o Mundo

povoe Você.

Quando os Olhos sorriem

Ali está Ela

Alice si pareci com as Flores

Carrega consigo tantos Amores

Sofia é Prima

Tem nome na poesia

As Duas banham a Vida de Pureza



Poesia de Ju Rossi

Eu Voto em Quem Mija Sentado

Manifesto Poético - Ju Rossi

Meu pai apoia o 17

E confesso que já imaginava

Meu sogro apoia o 17

E confesso que já imaginava

Homens à moda antiga

Bandido bom é bandido morto

Protejam a “nossa família”

Tradicionalismo

Homens podem

Mulheres Não

Gays no jantar nem pensar

Mas na madruga ah isso pode

Desde que desliguem o celular

Selfie nem pensar...

Como diria Tim Maia

Só não pode dançar homem com homem

O resto vale

Vale tudo!

Vale se armar?

Vale isso vale

Vale desrespeitar?

Vale isso vale

Vale xingar?

vale isso vale

Vale reprimir?

Vale isso vale

Vale chamar de vagabunda?

Vale isso também vale muito vai vagabunda

lambe minha botas e saiba que é o papai é quem manda por aqui

Eu alimento esta casinha e você vai cuidar de mim direitinho

Chupa minha autoridade

E me respeita senhora do Lar

Porque se não…

“Amor aonde você vai?”

Caladaaa

Eu vou comprar um cigarro e já volto…

Volta?

“Meninu qui cê tá fazendo?

- Capinando o Zóio uai.

Mai pra quê homi de Deus?

- Pra nascê Flor!

- É pumodiqui em todo Zóio siscondi uma Flor

E toda flor tem qui ser regada

Assim como o Amor”



Ju Rossi

Canta seja lá como for

Siador for maior que o peito

Cantá bem maior quiador

Cantá comodo di Alegria i também comodo de Tristeza

Quié em bando qui a natureza ensina os homis cantá mió



Poesia de Ju Rossi