
3 episódios

O Poema Ensina a Cair Raquel Marinho
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- Livros
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5.0 • 8 classificações
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A poesia é a distância mais curta entre duas pessoas, diz o poeta Lawrence Ferlinghetti, um dos autores mais importantes da geração beat. Procuramos, com este podcast, aproximar-nos das escolhas poéticas dos nossos convidados esperando, desta forma, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor.
Acreditamos que “O Poema Ensina a Cair”, como diz Luiza Neto Jorge, verso que usamos para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados. Um projecto da autoria de Raquel Marinho, associado ao podcast de Daniel Oliveira, Perguntar Não Ofende.
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O POEMA ENSINA A CAIR - CAPICUA
É conhecida do público por Cacipua, chama-se Ana Matos Fernandes. Descobriu o Hip Hop aos 15 anos nas ruas da cidade do Porto, onde nasceu, e também nas cassetes que chegou a gravar em casa, antes de chegar aos microfones profissionais e ao grande público. Estudou Sociologia, fez um doutoramento em Geografia Humana, em Barcelona, e nunca pensou viver da música.
É rapper, acaba de lançar o terceiro álbum, e é também letrista, activista, feminista, cronista, e admiradora confessa de Sérgio Godinho - numa das primeiras músicas ouve-se a frase "ai de quem dissesse mal do Sérgio Godinho". Mas há muito outros cantautores que admira, e também muitos poetas. Ambos, de resto, integram as suas músicas. -
O Poema Ensina a Cair - Alexandre Quintanilha
Alexandre Quintanilha, físico e biólogo, é um dos nomes da investigação científica mais reconhecidos de Portugal. Licenciado em Física Teórica e doutorado em Física do Estado Sólido, viveu na África do Sul e nos Estados Unidos, antes de chegar a Portugal aos 45 anos, para trabalhar na Universidade do Porto. A par do ensino na Universidade, dirigiu algumas das instituições de investigação científica mais prestigiadas do país. Atualmente é deputado da Assembleia da República, para onde foi eleito pelo Partido Socialista.
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O Poema Ensina a Cair - Eunice Muñoz
Eunice Muñoz nasceu a 30 de julho de 1928, na Amareleja, Baixo Alentejo, no seio de uma família de actores. Aos cinco anos já realizava pequenos números musicais na companhia teatral da família, a Troupe Carmo. Estreou-se no Teatro Nacional com a peça Vendaval, aos 13 anos, e recorda desse momento “o terror de ver o pano de boca a subir, uma imagem que se eterniza”, segundo disse recentemente numa entrevista ao Diário de Notícias.
Entrou no Conservatório aos 14 anos, e saiu aos 17 com uma média de 18 valores. Foi nessa altura que começou a ler poesia. Considerada umas das maiores actrizes portuguesas de sempre - a neta Lídia chegou a dizer que a “avó não é uma actriz, é o teatro” -, prefere manter-se afastada dos epítetos e gosta que lhe chamem Eunice, apenas. A representação acompanha-a desde a adolescência, as leituras públicas de poesia começaram mais tarde. Tinha 40 anos quando se estreou a dizer poesia em público na Livraria Bucholz, e foi nessa altura que percebeu a importância que as palavras dos poetas representavam para si. Seguiram-se inúmeros recitais, leituras e discos, em que Eunice deu voz aos poetas de que mais gostava.
Críticas de clientes
Redescoberta
Ao ouvir o Seu podcast, redescobri a poesia, andava cá dentro com uma vontade imensa de voltar a ela.
Muito obrigado e aguardo novos episódios
Exelência
Obrigada pela oportunidade de conhecer e relembrar poemas através dos seus excelentes convidados. Gosto imenso deste podcast.
Adoro
É maravilhoso este cantinho ❤️🍀