FalaSoul SoulMUN

Ao contrário do Belchior, queremos sim, meus grandes amores, falar das coisas que aprendemos nos discos. Além de contar como vivemos, e o que aconteceu com a gente.

Se viver é realmente melhor que sonhar, como saber que minhas decisões, histórias, paixões, dores e dúvidas são as corretas? Como percorrer o “caminho normal” quando não só o meu mundo foi virado de cabeça para baixo?

É normal se sentir no meio do caos ou isso é moda de 2021?

Dizem que a história se repete, que os comportamentos são parecidos e que os mais velhos sabem muito mais sobre as angústias das fases e dos tempos, até porque, não é possível que refletir sobre as dores seja só trending topic da geração z.

A música, o cinema, os memes, a diversão, os problemas mudam com o tempo e, se a Escola de Annales já dizia para não olhar para o passado com os olhos de hoje, como melhor entender quem fomos e somos do que trocando vivências?

O episódio de hoje conta com a participação da Professora Deli, que ensina há 30 anos na rede pública e pode compartilhar com a gente o que esse convívio constante com outras gerações pode proporcionar e nos fazer refletir as mil e uma questões diárias.

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Sem hora para chegar, nem ninguém para cozinhar, decidir a própria rotina e tomar conta de si. Crescer é uma palavra que todo mundo já ouviu, alguns conhecem e outros tiveram que engolir, até porque, se você já teve a experiência de morar sozinho quando ainda se é jovem vai entender quando eu digo que a liberdade é tão gostosa quanto é assustadora.

No Brasil e mundo afora, muitos jovens saem do ninho para estudar, trabalhar e buscar os mais variados sonhos, lidando com os aspectos de um novo bairro, cidade, região ou mesmo país. As amizades deixadas, mantidas e criadas, o universo de possibilidades que se materializa, as metamorfoses nas personalidades- já típicas- intensificadas pelo desafio divertido, amedrontador, engraçado e por vezes solitário de estar por conta própria.

O medo, apesar de essencial, é também responsável por paralisar os 20 e tantos planos que temos para antes dos 30 anos, criar aquele frio na barriga e nos fazer duvidar se realmente somos bons o suficiente. Se você também já viveu ou pretende viver a experiência de sair cedo de casa para enfrentar esse mundão lá fora, eu te pergunto: onde aprendemos a lidar com as vontades de desistir do processo de crescimento e voltar correndo para debaixo do lençol? Existe algum curso online sobre a saudade?  Quem nos ensina  a fazer escolhas?

Nesse episódio, a Gabriela Nóbrega, graduanda em direito pela UEPB, conversa com a gente sobre a aventura de ter saído do interior e ido morar sozinha em uma cidade grande com apenas 14 aninhos de idade. E no meio desse papo, sempre colocando a dúvida principal:

Quem nos ensinou a sonhar?

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Se, em 2020, você se perguntou se estava ficando meio doido, não se preocupa, de todos os “novos normais” que foram estabelecidos, a confusões psicológica- e muitos desabafos no Twitter -, com certeza, foi um deles.

E a chegada do novo ano conturbada, meio solitária, recheada de dilemas, sem dúvidas iniciou 2021 com muitos anseios e especialmente, com uma pitada generosa do sentimento que permeia a história e a juventude brasileira: a esperança.

Então, se o ser humano é um ser social- como já propunha de Aristóteles até Marilena Chauí-  como o isolamento afetou a forma de nos relacionar? E mais, até que ponto já estamos preparados para os novos formatos de educação? São os jovens realmente os responsáveis pela adaptação ou só é mais fácil colocar a parte difícil em cima da nova geração?

E a pergunta que não quer calar, onde termina o anseio e começa a esperança na escola, no rolê ou na entrevista de trabalho?

Como já dizia nosso velho conhecido Drummond: A festa acabou, o povo sumiu, a noite esfriou e agora, José?

Nesse episódio conversamos do jeito Soul de ser com a Luana Nunes, graduanda em pedagogia pela Universidade Federal do Ceará, e trouxemos reflexões e inspirações para toda a família nesses primeiros passos de 2021. Fones de ouvidos a postos, estamos te esperando!

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