13 episodes

Conversas para conhecer e discutir pontos de vista à esquerda. Buscamos ideias e experiências para enfrentar as questões políticas atuais.

Artur Bertolucci, Letícia Rizzotti, Pedro Lima e companheiras(os).

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Conversas para conhecer e discutir pontos de vista à esquerda. Buscamos ideias e experiências para enfrentar as questões políticas atuais.

Artur Bertolucci, Letícia Rizzotti, Pedro Lima e companheiras(os).

    #10 - Por presentes e futuros populares e solidários (com a Cristiane Betanho e o José Rubens Laureano)

    #10 - Por presentes e futuros populares e solidários (com a Cristiane Betanho e o José Rubens Laureano)

    No décimo episódio do Manifesto, a Cristiane Betanho, que é professora da Universidade Federal de Uberlândia, e o José Rubens Laureano, que é agricultor e membro da Cooperativa COOPERSAFRA, incubada pelo Centro de Incubação de Empreedimentos Populares Solidários da UFU, que ela coordena, contaram um pouco da sua história de encontro entre a universidade pública e os movimentos de luta pela terra e cooperativismo no campo.

    As diversas experiências de economia popular solidária buscam realizar a solidariedade na prática, exercitando já no presente, e a partir de necessidades imediatas, formas livres e coletivas de trabalhar e viver, que apontam para uma transformação profunda do futuro. Um caminho, é claro, permeado por inúmeras dificuldades impostas e desafios internos, que se enfrentam na medida em que se caminha.

    Faz sentido então avaliar (e reduzir) a economia popular solidária com a régua do crescimento, da eficiência ou da produtividade capitalista? Na verdade, as economias solidárias são oposição ao capitalismo, partem de outros pressupostos e almejam outros resultados, que vão além da economia e da produção em si: construir outras formas de sociabilidade.

    Site do CIEPS/PROEXC/UFU: http://www.cieps.proexc.ufu.br

    Feirinha Solidária da UFU: https://www.facebook.com/feirinhasolidariaufu/

    • 1 hr 46 min
    #9 - Aqui não fazemos bombas: autogestão e trabalho associativo (com o Egeu Esteves)

    #9 - Aqui não fazemos bombas: autogestão e trabalho associativo (com o Egeu Esteves)

    Dá pra falar em igualdade, democracia e principalmente em socialismo sem levarmos a serio que o trabalho assalariado (o emprego) é o lugar da subordinação, da alienação e da exploração? E sem lutarmos pelo controle coletivo dos meios de produção e por relações de trabalho associativas e horizontais? Convidamos para essa conversa o Egeu Esteves, que é psicólogo, professor do Instituto das Cidades na Unifesp e faz parte do projeto Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES). Pra ele, quem defende a geração de empregos acaba defendendo o capitalismo. É isso que queremos?

    No nono episódio do Manifesto, conversamos sobre os problemas do trabalho assalariado e da sociedade salarial, sobre a urgência de pensarmos fora da caixinha em que emprego ou informalidade são os únicos jeitos de trabalhar, e principalmente sobre o trabalho associativo e autogerido como alternativa real. Os vínculos associativos de trabalho e de produção já existem e pautá-los precisa ser uma questão central nas nossas lutas. A história da Metalcoop, uma antiga fábrica de armas recuperada e assumida por trabalhadores que decidiram parar de fabricar bombas, é um dos exemplos de que é possível.

    Canal da Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES): https://bityli.com/6FPsA4

    Texto do Egeu, sobre emprego versus trabalho associado: https://bityli.com/zFmo2a

    Justa Trama: https://bityli.com/w0Vi49

    • 1 hr 35 min
    #8 - Des-envolver é o único caminho? (com o Flávio José Rocha)

    #8 - Des-envolver é o único caminho? (com o Flávio José Rocha)

    O desenvolvimento e o crescimento econômico são mantras do nosso tempo. Ideias vistas como inquestionáveis, supostamente objetivos únicos para todos. O Flávio José Rocha, que é mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPB e Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e estuda os grandes projetos de infraestrutura e gestão da água, é uma das pessoas que estão pondo em xeque esse discurso. Que impactos sociais, econômicos e ambientais essas ideias têm provocado? A história econômica contada a partir das razões do capitalismo e da modernidade ocidental é a única narrativa possível?

    No primeiro episódio da segunda temporada, nosso papo foi como um ponto de partida pros que vêm na sequência. As lutas por um mundo realmente igualitário e sustentável precisam questionar e desmontar o mantra do desenvolvimento e construir outras economias, diversas, a partir dos lugares e de outras lógicas de pensamento: lógicas de envolvimento.

    Texto do Flávio, sobre o conceito de desenvolvimento do antropólogo Arturo Escobar: https://cutt.ly/ec9Vl0j

    Observatório da Privatização da Água (OPA): https://cutt.ly/Rc9BPL8

    Documentário "Refugiados do Desenvolvimento": https://cutt.ly/Mc9ViAY

    Animação boliviana "Abuela Grillo": https://cutt.ly/yc9BCtA

    Projeto de Lei Mercado da Água (PL 495/2017): https://cutt.ly/wc9VdmD

    • 1 hr 32 min
    #7 - Armas e segurança: ilusão ou revolução? (com o Jorge Rodrigues)

    #7 - Armas e segurança: ilusão ou revolução? (com o Jorge Rodrigues)

    No último episódio da primeira temporada, conversamos sobre armas com o Jorge Rodrigues, que é mestre em Relações Internacionais, pesquisa a ascensão do bolsonarismo no Brasil e a participação dos militares no governo, e faz parte do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES), do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e do Projeto Brasil Popular.

    Relembrando a temporada, nosso debate de segurança não pode estar separado de um olhar de classe, raça e gênero, e com as armas não é diferente. Olhando com essas três lentes, discutimos como o projeto de armamento civil encampado por Bolsonaro é um projeto individualista, que não será capaz de enfrentar os problemas de insegurança urbana, e voltado para as classes mais ricas e para os homens brancos, que desejam e têm condições financeiras de acessar uma arma legalizada.

    A maior parte da esquerda tem tentado obstruir esse projeto, porque sabe que ele é uma ilusão, e mais que isso, sabe que é um projeto de morte, que aprofundará muitas das formas de violência estrutural no nosso país.

    Mas as mesmas lentes de classe, raça e gênero, também mostram os limites da posição de esquerda que é contra o armamento civil e defende que a segurança pública é um papel do Estado. Do Estado burguês, patriarcal e racista, que tanto temos falado aqui, e da sua polícia e seu sistema de justiça, que matam e encarceram pobres e pretos. Essa não é outra ilusão?

    Como enfrentar essa contradição? Como o debate da esquerda pode buscar alternativas à segurança pública dirigida pelo Estado? Não deveríamos entender a violência como estruturante da sociedade, ao invés de ingenuamente negá-la? Concordando ou não, o olhar histórico da esquerda para a violência e as armas nas lutas coletivas e revoluções pode contribuir para a realidade de hoje?

    Texto do Lênin, A Palavra de Ordem do “Desarmamento”: https://cutt.ly/VhAdLWe

    Pesquisa do Datafolha sobre posse de armas: https://cutt.ly/NhAs6bd

    Twitter do Jorge: https://twitter.com/JorgRodrigues

    • 1 hr 23 min
    #6 - E se nós não prendermos mais? (com a Bruna Diniz e o Gustavo Oliveira)

    #6 - E se nós não prendermos mais? (com a Bruna Diniz e o Gustavo Oliveira)

    O encarceramento em massa apareceu em quase todos os nossos episódios anteriores como uma questão fundamental da cultura do medo, da violência do Estado, do racismo estrutural e da guerra às drogas. Nosso sistema de justiça atual é um sucesso como de controle social dos pobres e pretos, mas um fracasso no enfrentamento da violência, e não nos sentimos mais seguros mesmo prendendo cada vez mais gente. Existem então outras formas diferentes de lidar com os conflitos que não passem somente pelo punitivismo? Prender é mesmo a única forma possível?

    No episódio #6 do MANIFESTO:, conversamos com a Bruna Diniz, que é professora de direito penal da Universidade Ibirapuera, mestre e doutoranda pela USP, e com o Gustavo Oliveira, que é advogado, jornalista e trabalha no CDHEP, o Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo, em São Paulo - uma organização que trabalha com formação, articulação, comunicação e incidência em políticas públicas para prevenir e superar as diversas formas de violência existentes nas periferias. 

    Nosso papo foi sobre abolicionismo penal e justiça restaurativa. São duas visões muito próximas, que trazem um olhar crítico radical para o direito penal e o sistema prisional, e propõem alternativas concretas para enfrentar a violência e os conflitos na sociedade. Conversamos sobre as limitações e as falácias do punitivismo atual, os desafios de desmontar uma cultura de justiça ligada à punição que está presente em todos nós, as estratégias de luta abolicionista e as experiências e técnicas já utilizadas hoje pela justiça restaurativa.

    CDHEP: http://cdhep.org.br/

    Fala da Petronella Boonen no Seminário Justiça Restaurativa: https://youtu.be/TJC1UZG7p_w 

    Thiago Fabres, no TEDX Justiça Restaurativa e Abolicionismo Penal: https://youtu.be/c8fM-qbIHlE

    Amparar - Associação de Parentes e Amigos de Presos: https://cutt.ly/qfNQTzr

    Pequeno Livro Sobre Raça e Justiça Restaurativa, da Fania Davis: https://cutt.ly/FfNQOlm

    Comissão de Justiça Restaurativa da OAB-SP: https://cutt.ly/lfNQP32

    • 1 hr 45 min
    #5 - As bases visíveis e invisíveis do narcotráfico (com o Thiago Rodrigues)

    #5 - As bases visíveis e invisíveis do narcotráfico (com o Thiago Rodrigues)

    Nos episódios anteriores, conversamos sobre a violência do tráfico, da milícia e da polícia na ponta, nas periferias das cidades brasileiras, comentando sempre que essa violência está diretamente ligada a uma base ou um circuito muito maior, com escala nacional e internacional. Então, qual é esse circuito?

    O Thiago Rodrigues, que é cientista social, professor na Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisa o narcotráfico no Brasil e na América Latina há mais de 20 anos, nos contou mais sobre essas bases, mostrando como a produção, a venda e o próprio combate às drogas fazem parte de uma grande rede de poder e de negócios hipercapitalista, que se relaciona com inúmeros outros mercados, lícitos e ilícitos, ao redor do mundo. Na opinião dele, a violência na ponta não tem como objetivo destruir a base desse circuito. Pelo contrário, é na guerra e no fracasso permanente que os negócios do narcotráfico (e do seu combate) lucram e se reinventam. 

    Conversamos ainda sobre o envolvimento das facções e do Estado no narcotráfico, sobre as ideologias que embasam a guerras às drogas como um mecanismo de controle racial e social, e também sobre possibilidades alternativas de enxergar e quebrar esse gigante complexo, já que a legalização, sozinha, não será suficiente.

    O Thiago Rodrigues está no Twitter: twitter.com/thethiagor

    • 1 hr 29 min

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