O primeiro Poder Público de Fevereiro vai ser uma conversa tutti-frutti sobre temas que vão das presidenciais às autárquicas, passando pelo impacto político da própria da Operação Tutti-Frutti, que esta semana deu origem a 60 acusações. Oito anos depois, o Ministério Público acusou 49 pessoas e 11 entidades, num total de 60 acusados, dos crimes de “corrupção activa e passiva, corrupção activa e passiva agravadas, branqueamento, prevaricação, tráfico de influência, falsificação ou contrafacção de documento agravada e burla qualificada”, de acordo com a nota enviada à comunicação social pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal. A acusação fez estrondo em Lisboa, com quatro presidentes de juntas de freguesia do PSD implicados, dois vereadores da Câmara de Lisboa (uma do PS) e dois deputados, do PSD. As implicações nas eleições autárquicas do Outono e os efeitos do caso nas carreiras de Fernando Medina e Duarte Cordeiro são chamados a debate. Continuamos a um ano das eleições presidenciais e já temos uma lista de pelo menos três candidatos oficiais ou prestes a oficializar as candidaturas: Gouveia e Melo, André Ventura e Marques Mendes, que se lança hoje na corrida, a partir de Fafe, a sua terra natal. Há uns anos dizia-se que a SIC vendia sabonetes e Presidentes da República. Será assim tão fácil para Marques Mendes fazer um remake daquilo que foi a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, comentador e professor, em 2016? E o que é que justifica esta aparente aceleração do calendário eleitoral? Para terceiro tema, puxamos as autárquicas, que os partidos também já estão a preparar, embora, aparentemente, com menos pressa. Já escrevemos que o PSD está mais atrasado nas escolhas. Isso pode estar relacionado com o facto de o partido estar no poder e ter arregimentado muitas tropas para a governação? O podcast não termina sem o momento Público & Notório sobre Hernâni Dias, a pen que apareceu no gabinete de Vítor Escária e a nova "nódoa" no pano do Chega. See omnystudio.com/listener for privacy information.