House of Cards - Josafá: como orar e agir em tempos de crise (2 Crônicas 17, 18, 19 e 20) #rpsp
Adorar a Deus é buscar a Deus. Coerente com sua vida de adoração, mesmo alarmado, Josafá buscou a ajuda de Deus, por meio da oração e do jejum. O capítulo é o relato de uma vitória de Deus na vida do seu povo. Toda vitória nossa, para receber esse nome, é vitória de Deus em nós. Nossa vitória é Deus ou não é vitória. A vitória foi buscada por meio da adoração e por vários meios. A adoração a Deus inclui a música vocal (congregacional e coral) ou instrumental (com liras, harpas e cornetas), mas não exclui outras modalidades, como oração, jejum e cultos públicos. A adoração a Deus se realiza em muitos lugares, embora não precise de lugar algum. Foi por isso que Jesus disse à mulher samaritana que não havia um monte especial para adoração; o monte da adoração é onde estão dois ou três reunidos em nome de Jesus. Por isso, a adoração pública começa no culto particular, aquele que prestamos sozinhos, em casa, na rua, no trabalho. A história de Josafá é a de um homem que buscava a Deus. Quando a guerra chegou, o povo de Israel estava em paz. O rei ficou alarmado. A fidelidade de Josafá não impediu que as dificuldades surgissem. A adoração a Deus, portanto, não nos protege dos problemas da vida. Alguns nos deixam apavorados, tão graves são. Isso pode nos acontecer a qualquer momento. Então, geralmente nos pergunta-mos: por que comigo, Senhor, se lhe tenho sido fiel? Diante das guerras da vida, devemos adorar a Deus, até por causa dessas guerras. Adoração não pode ser um intervalo na vida. Adoração não é só para quando a guerra vem, mas deve ser uma atitude que nos deixa preparados para a guerra. Adoração a Deus é amizade com Deus. Nessa passagem, Abraão foi chamado de amigo de Deus (Isaías 41.8), como diz Tiago (Tiago 2.23). Adoramos para melhorar nossa amizade com Deus. Se o culto, particular ou público, nos tornou mais amigos de Deus, foi um culto a Deus. Esse é um dos critérios para avaliarmos o culto que oferecemos ao Senhor. Adorar a Deus é ouvir Deus falar. Quando ficamos diante de Deus, ele fala conosco. A adoração nos capacita para a vida. Portanto, a adoração a Deus é didática. Seja em particular, seja no culto público, devemos nos perguntar: O que Deus nos falou hoje? Pode ser pela mensagem, pela música, pela voz silenciosa no coração. O que importa é se ele falou. Na adoração, Deus fala conosco. E o que ele nos diz? Adoração dá ânimo à vida. Você anda com medo? Adore a Deus. Você anda desanimado? Deixe Deus falar ao seu coração enquanto presta culto a ele, em casa ou no templo. Você contempla Deus, mas ele não está mudo. Um dos objetivos da Bíblia é nos mostrar quem Deus é. Quando sabemos disso, nossa vida caminha sobre os trilhos da paz. Quando a Bíblia exalta a Deus é para que nós o reconheçamos. Se precisamos de Deus e sabemos quem ele é, conhecemos suas promessas e nos alimentamos do que ele é. Diante do perigo, Josafá adorou a Deus, o Deus que fez e faz. Adoramos a Deus quando agradecemos pelas suas ações na nossa vida. Quando o exército de Josafá recebeu o triunfo das mãos de Deus, no meio do caminho, de volta para casa, e antes que algum general reescrevesse a história para roubar a cena para si, houve uma pausa essencial (versículo 26). Em lugar de emendarem uma luta com outra, eles pararam para agradecer. Nesse sentido, o momento mais elevado da adoração é a gratidão pela(s) bênção(s) recebida(s). A bênção recebida é uma prova de quem Deus é. A bênção agradecida é uma prova de que Deus agiu. O poder de Deus é contagiante. O louvor a Deus tem de ser algo contagiante. AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia