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Provocando com Idéias

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Provocando com Idéias

    #57 – Por que o The Walking Tech morreu?

    #57 – Por que o The Walking Tech morreu?

    Seria difícil acreditar se eu dissesse que o pivete tímido da escola, que nunca falava nada, que saía ileso quando aprontava porque ninguém acreditava que ele seria capaz de fazer arte, se tornaria um comunicador, um educador e um podcaster.







    Mas, o garoto que aos 14 anos começou a trabalhar como contínuo e, algum tempo depois, se tornou instrutor, nunca mais largou o osso.







    Hoje sou um educador, e essa vocação me puxa de volta toda vez que penso em me distanciar. A PMG foi criada por isso, em meio a todos os perrengues que você possa imaginar. De cama, todo quebrado após um acidente de moto, eu escrevi os livros que se tornaram, mais tarde, os primeiros treinamentos da empresa.







    Aliás, por causa dessa mesma ideia de transformar cursos presenciais em virtuais, alguns anos antes, fui tachado de louco e idealista, acreditam?







    E desse meu “desencanto” nasceu a PMG, e da PMG nasceu o The Walking Tech.







    Há pouco mais de um ano, meu parceiro e co-host, Luiz Gimenez, sugeriu que criássemos o TWT com o objetivo de entrevistar C-Levels, como CTOs, CFOs, CIOs, CEOs, superintendentes e presidentes de grandes empresas. E foi maravilhoso.







    As entrevistas foram divertidas e muito informativas, os entrevistados trouxeram seus erros e acertos, responderam às nossas inquietações, deram inúmeras dicas, mas, com o tempo, percebi que havia algo mais de “entrevista” ou de “informação” do que de educação, como deveria ser. 







    Não sou jornalista, não sou repórter. Sou um educador. E percebi que era esse o rumo que deveria ser tomado. 







    Extrair o conhecimento de pessoas com muito conhecimento para oferecê-lo ao público é ótimo, mas a capacidade de extraí-lo de forma a ser compreendido até pelos alunos mais leigos, esse sim é o desafio. E acima de tudo, um desafio que eu não senti que estava conseguindo cumprir com o The Walking Tech e com a forma que eu tocava o projeto. Em dado momento, percebi que tudo precisava ser reformulado.







    Por isso, o The Walking Tech está chegando ao fim. 







    Aprendi muito com o programa e vou sentir muitas saudades, mas, o mais importante, vou carregar lições valiosas para minha vida, principalmente como profissional e educador. 







    Porém, a história não termina por aqui. 







    Da mesma forma que de um “desencanto” nasceu a PMG, das cinzas do The Walking Tech está nascendo um novo projeto, uma mudança de nome e formato. 







    O novo projeto passará a se chamar PodCafé, será transmitido em vídeo, além de áudio, mas eu garanto que a maior mudança será o conteúdo. O foco agora é a prática, bate-papos com profissionais feras que ensinarão as coisas em detalhes, seus acertos e adubadas. Não ficaremos mais apenas no “por quê” e no “o quê”, a partir de agora exploraremos o “como”, porque o objetivo do podcaster que vos fala é ser um agente de mudança na sua vida, fiel ouvinte.







    Por fim, devo agradecer a todas as equipes das empresas que patrocinaram e ajudaram o nosso podcast. À equipe da PMG Academy: Rahif, Claudinha, Ritinha, Sérgio, Lanna, Leandro, Samantha, Simone e Lucas, sem vocês nos bastidores nosso projeto não iria para o ar. Aos nossos patrocinadores que acreditaram no nosso trabalho, como a iTrust e BRQ, e principalmente ao Gimenez, parceirão que nos acompanhou desde o início como nosso oficial co-host.







    Me despeço por aqui, espero que tenha curtido nossa jornada e nos acompanhe na próxima. Um grande abraço e nos vemos no próximo episódio: dessa vez, do PodCafé. Falou, TI-ráqueos e, daqui em diante, cafeinados!







    Ouça a pílula na íntegra!







    Este podcast é um oferecimento da PMG Academy e é patroci...

    • 13 min
    #56 – Para empreender em TI, é preciso ir além da Tecnologia | Entrevistado: Alexandre Leite

    #56 – Para empreender em TI, é preciso ir além da Tecnologia | Entrevistado: Alexandre Leite

    Você é um profissional de TI que acabou de abrir a sua empresa, e acha que seu conhecimento técnico vai garantir sucesso na sua trajetória. Saiba que você está cometendo um erro! Para ser bem-sucedido na área de tecnologia, é preciso ir além.







    Para falar um pouco sobre o assunto e contar como ser um empreendedor do ramo da tecnologia vai além de habilidades técnicas, conversamos com Alexandre Leite, CEO da Advisor.







    Sobre sua história, Leite conta que sempre gostou de desenvolver negócios, ao ponto de abrir sua primeira empresa aos 17 anos, durante a crise na Era Collor. Alguns anos depois, em 1992, o entrevistado criou uma empresa que atuava na área de telefonia celular, financiando linhas e aparelhos. Porém, devido à privatização das Telecoms, o CEO migrou para a vida executiva, e desde 2014 está no comando executivo da Advisor. A empresa atua no setor de trading e compra de energia, além de lidar com a patente de meios de pagamento de frotas, permitindo o uso de máquinas e cartões.







    Apesar de ser uma empresa em franco crescimento, Alexandre diz que não é um objetivo se tornar um unicórnio. Aliás, perguntado sobre a (não) necessidade de perseguir esse sonho por parte das empresas, ele diz: “O unicórnio é uma conjunção de fatores que tornará ele ser assim. O que ocorre é que buscamos esse mito e esquecemos do dia a dia, achando que vamos ter um negócio gigantesco”. E ele dá a dica para quem busca se tornar um unicórnio: “O primeiro passo é fazer uma pequena célula que funcione. Tenha algo consistente, que pague as contas”.







    Para se tornar um unicórnio saudável, Alexandre diz qual é o ponto de equilíbrio: “Temos que escolher qual tipo de negócio nós queremos montar.” E ele complementa, exemplificando com os camelos (empresas unicórnios que trabalham com uma estratégia de alavancagem de capital). Para ele, esse modelo tende a dar mais certo, por permitir uma estrutura com aporte de capital.







    Mas será que o sonho de se tornar um unicórnio é compartilhado por muitos empresários? Para Alexandre, não exatamente: “O empresário já passou dessa fase, já se situou, teve alguma dificuldade na construção do negócio. O empresário, exceto aquele que quer investir, não corre atrás disso”. Na opinião do entrevistado, esse objetivo está mais presente em empreendedores jovens.







    Outro ponto importante da entrevista é sobre a mudança de modelos de negócio por parte das empresas de telecomunicação. Muitas delas estão oferecendo outros tipos de serviços, especialmente financeiros. Segundo Alexandre, essa é uma tendência mais fácil para esse segmento, mas que deveria ser seguida por outras linhas de negócio, como o varejo. “O modelo varejo, de loja física, comprando bens de serviço não é sustentável”. Alexandre acredita que uma possibilidade seria criar planos de assinaturas para esses bens, uma vez que isso já é uma tendência para outros produtos, como carros.









    https://www.youtube.com/watch?v=WPZO3kr5L7Q









    Usando o exemplo da Magazine Luiza, o entrevistado diz que não é possível comparar a horizontalidade da empresa comandada por Luiza Trajano com uma Amazon. E ele também fala que esse segmento pode não existir agora, mas que é possível criar um marketplace diverso. Para Alexandre, essa mudança cultural ainda vai acontecer.







    Falando sobre formas de negócio inovadoras, Alexandre orienta sobre o que é preciso ser feito para que haja sucesso: “É importante ir no chão de fábrica e ver o que há de errado. Entregar não é fácil, e você precisa de criatividade”.







    Alexandre também discute sobre o papel da sustentabilidade no mercado de energia: “Eu não acredito que a sustentabilidade seja uma bala de prata. Mas, acredito no mercado de carbono (mais do que nos bitcoins)”.

    • 53 min
    #55 – De vendedor, todo mundo pode ter um pouco | Entrevistado: Marco Aurélio Oliveira

    #55 – De vendedor, todo mundo pode ter um pouco | Entrevistado: Marco Aurélio Oliveira

    Com produtos cada vez mais avançados e complexos, o lado comercial acompanha esse ritmo, tornando as vendas também complexas. E a habilidade de dominar essa área é cada vez mais valiosa.







    No episódio #55 do The Walking Tech, você ouve o bate-papo com Marco Aurélio Oliveira, vice-presidente da Comviva, que fala sobre o assunto.







    Contando um pouco da sua trajetória, Marco é engenheiro de formação, numa época em que esse tipo de graduação tinha um grande foco em telecomunicações e tecnologia.







    Seu início foi na área de desenvolvimento de produtos. Porém, foi na sua experiência seguinte que, segundo o próprio entrevistado, a entrada no mercado realmente aconteceu.







    Marco virou supervisor de área técnica, sendo revendedor da Siemens, mas sempre era convidado para acompanhar as reuniões do setor de vendas. Foi aí que ele foi convidado para uma função mais comercial: “Eu nunca tinha pensado em trabalhar na área de vendas”, ele conta.







    Curiosamente, Marco não se enxergava com características de um vendedor, mas foi rebatido por um colega, que disse: “O bom vendedor é aquele que sabe escutar e falar na hora certa”.







    A partir daí, Oliveira seguiu carreira em vendas, participando de muitos treinamentos, incluindo de soft skills.







    Marco também conta que aprendeu com muitos colegas, percebendo as características positivas de cada um, como a empatia, a racionalidade em determinados momentos e a organização.







    E como um “vendedor raiz” se comporta no novo contexto de relação entre cliente-vendedor, em que cada vez menos há contato entre os dois? Apesar de não ter uma resposta concreta para essa questão, Marco cita algumas transformações que reafirmam essa situação: “Eu te diria que pro vendedor old school, a pandemia trouxe um impacto gigantesco. Eu ouço pessoas falando que não conseguem convencer outras por vídeo”. Segundo o vice-presidente, além do fator pandêmico, o comportamento de comprador e vendedor está mudando.







    Sobre o desafio de trabalhar em uma área com poucos clientes e muitos fornecedores, e como alcançar a fidelização, Marco explica: “A decisão final é sempre emocional”. Ele também complementa, dizendo que, no caso das vendas complexas (sua área), é importante que tanto o vendedor quanto a empresa passem credibilidade.







    Ele também fala sobre a importância de “seguir passos” em uma venda: “A venda é um processo, onde você tem etapas que precisam acontecer. Você pode tentar encurtá-las, mas elas não desaparecem”.







    Sobre a diferença entre venda de impacto e venda complexa, Oliveira explica: “Na venda de impacto, o vendedor facilmente mostra os benefícios (do produto/serviço). Tem um interlocutor, e um tempo para convencer o cliente de que o produto vale a pena, pois não vai haver uma nova oportunidade”. Enquanto isso, sobre a venda complexa, o entrevistado esclarece: “É uma venda de médio a longo prazo. Você tem vários interlocutores para convencer no meio do caminho”.







    Marco também levanta o que é mais importante do que simplesmente conhecer o cliente: “O asset do vendedor de relacionamento é a estrutura organizacional não-oficial. Quem influencia quem, ou quem toma a decisão do quê”. O entrevistado explica que nem sempre os cargos mais altos são quem realmente são os tomadores de decisão para uma compra.







    Nos casos de consultoria, muitas vezes o papel de um vendedor é menosprezado. Porém, será que um consultor pode desempenhar a função comercial? Na opinião de Marco, isso funciona somente nos casos em que uma consultoria está sendo oferecida, já que geralmente esse serviço é bastante específico, envolvendo mudança e separação de processos. 

    • 59 min
    #54 – A área do Direito e a tecnologia | Entrevistado: Lucas Euzébio

    #54 – A área do Direito e a tecnologia | Entrevistado: Lucas Euzébio

    Como ciência, a área do Direito sempre foi algo “atrasado”, no sentido de que ela busca solucionar problemas que já existem. Por outro lado, todos os setores, graças aos avanços tecnológicos, estão cada vez mais dinâmicos e se atualizando mais rápido, e no Direito isso não seria diferente.







    Para falar sobre o assunto, conversamos com Lucas Euzébio, Diretor Jurídico da AGS (Associação Gaúcha de Startups), Advogado/Head de Community na Silva Lopes Advogados, escritório especializado em Techs, Scale-ups, Fintechs e proteção de dados e um dos criadores do podcast Startup Life.







    Sobre a sua trajetória, Lucas concluiu o ensino médio já sabendo o que queria ser: advogado. Ele trabalhou em vários campos do Direito, segundo ele, “para ter uma visão de cada órgão''. Euzébio saiu da área pública e migrou para a área de tecnologia, quando a AGS foi fundada e também foi convidado para trabalhar na Silva Lopes Advogados.







    A Silva Lopes Advogados é um escritório que se diferencia por ser focado em tecnologia. Lucas conta como a empresa alcançou esse estágio: “Desde o dia 0, a gente só trabalha com empresas de tecnologia”. O advogado complementa, dizendo que nos dias atuais, não existe uma divisão entre mercado tradicional e mercado tecnológico, mas apenas um só, e que as empresas de advocacia estão se adaptando a esse novo ecossistema.







    Aliás, Euzébio ressalta que hoje a tecnologia é um commodity, e que é obrigatório você trabalhar com tecnologia. O entrevistado também reflete sobre a precariedade e saturação de faculdades na área: “Muitas vezes, elas só te ensinam o básico”, ele conta. Até por isso, ele diz que é um problema a faculdade não desenvolver o advogado como um empreendedor, ou aprender hard/soft skills.







    Em relação a desenvolvedores trabalhando no escritório no qual ele é Head, Lucas explica a importância disso, dizendo que precisa de especialistas em tecnologia para lidar com os clientes 100% tecnológicos da empresa.







    Apesar do sucesso da Silva Lopes Advogados, será que isso é uma tendência para os advogados? Alguém com perfil mais digital pode crescer mais na área? “Tem muito mercado, eu vejo muitos advogados iniciando e empreendendo”, diz o Head de Community. E complementa, comentando que vários advogados já vem usando soluções tecnológicas, como chatbots.







    A Inteligência Artificial também foi um ponto de discussão da conversa. “Eu não vejo a IA tirando o trabalho de advogados, mas somando e muito. Daqui a pouco, advogados vão estar programando contratos”, diz o advogado.









    https://www.youtube.com/watch?v=k6ZYWrw5l6g









    Quando pensamos em Direito e tecnologia, automaticamente lembramos da LGPD. E para Lucas, um bom DPO não precisa ser necessariamente um advogado: “O DPO precisa entender de tecnologia, segurança, ISOs, requisitos mínimos. Quem faz a sustentação da LGPD é o profissional de segurança”, explica o entrevistado.







    Perguntado se a LGPD é uma lei muito pesada em questões punitivas para pequenas empresas, e se ela está penalizando a vítima, e não a causa raiz, Euzébio opina: “Eu acredito que é válido ter essa legislação. É mais um desafio para o pequeno empreendedor, pois eu não acredito que uma lei não pode mudar uma realidade, mas ter um papel mais punitivo”.







    Lucas também dá dicas para empreendedores de tecnologia que estão começando: “Cuidado com quem você abre sociedade”. Ele dá esse conselho pois problemas societários são um dos motivos mais comuns de processos jurídicos relacionados a startups. Outra dica, segundo Euzébio, é tomar cuidado com a propriedade intelectual/questões de direitos autorais.







    Sobre a parte tecnológica do Direito, Lucas também fala do Visual Law.

    • 59 min
    #53 – O que vem por aí em 2022?

    #53 – O que vem por aí em 2022?

    Como já fizemos a retrospectiva de 2021 na última pílula, fica a questão: o que vem por aí em 2022?







    No próximo ano, a transição de saída do isolamento ainda vai continuar, algumas novas tecnologias estarão mais presentes no nosso dia a dia, e além disso, a Realidade Virtual, as IAs e o 5G também vão vir com muita força.







    Alguns problemas, como os ataques cibernéticos, também irão continuar acontecendo. Aliás, é bom lembrar: ano que vem é ano de eleição, e a tendência é que os ataques como os direcionados ao Ministério da Saúde continuem acontecendo.







    Mas, voltando ao início, não dá pra negar: a pandemia serviu como alerta para melhorarmos o nosso planejamento em relação a projetos, principalmente na questão das mudanças.







    Se não nos adaptarmos, toda vez que formos pegos de surpresa (como foi o caso da pandemia), vamos estar despreparados e a adaptação vai ser ainda mais demorada.







    Com os novos modelos de trabalho, que pelo jeito vieram para ficar, haverá a necessidade de muita reestruturação pelas empresas, e mudanças tanto nos modelos de negócio quanto no comportamento dos ambientes de trabalho em 2022.







    A chave para tudo isso é uma só: comunicação.







    Seja no trabalho remoto ou híbrido, não importa: estabelecer uma comunicação clara é o mais importante para fazer tudo funcionar e aumentar a transparência das informações.







    Será preciso testar muitas metodologias e ferramentas, se atentar às falhas de comunicação e como monitorar as informações (usando o Kanban, por exemplo), manter um sistema de comunicação frequente, etc.







    Os gerentes também terão uma baita responsabilidade: verificar a satisfação dos funcionários. Afinal, muita gente vem repensando a carreira, e os índices de pedidos de demissão estão altos.







    É fundamental criar um ambiente onde a abertura seja incentivada, assim como a honestidade entre as pessoas, a colaboração, a comunicação clara, para que o time se sinta valorizado. No ambiente remoto, é muito provável que haja funcionários desmotivados ou alienados, e por isso a comunicação diária é tão importante.







    Além disso, a tecnologia em si sofrerá grandes mudanças.







    Sobre as novidades tecnológicas, o 5G sem dúvidas é uma das mais comentadas. Ele já está em operação em alguns países como a China, os Estados Unidos e as Filipinas, mas no Brasil isso só vai ser implementado agora. Então, pode ser que demore alguns anos para que todas as grandes cidades estejam com essa tecnologia implementada.







    O 5G poderá representar uma revolução por expandir o uso de ferramentas avançadas como a Realidade Virtual e Realidade Aumentada.







    Além disso, é provável que o 5G seja usado em empresas, câmeras HD de segurança, controle de redes smart, entre outras coisas.







    Aliás, falando sobre a Realidade Virtual e também sobre a Realidade Aumentada, vale dizer que elas vão estar associadas no desenvolvimento de ambientes virtuais imersivos.







    Hoje em dia, essas tecnologias ainda estão limitadas ao mundo dos games e do entretenimento. Mas, a história mostra que o que pode começar como brinquedo pode muito bem se tornar uma ferramenta essencial no nosso cotidiano.







    É provável que a Realidade Aumentada e Virtual sejam usadas para tarefas do cotidiano, ou para unir trabalhadores remotos em um ambiente mais imersivo.







    Outra tendência (mais que tendência, uma realidade), é a Inteligência Artificial. É difícil pensar em algo que não seja impactado por essa tecnologia em um futuro próximo.







    E, por fim, outro ponto que é uma realidade para 2022 é o fortalecimen...

    • 9 min
    #52 – Retrospectiva 2021 na TI e no The Walking Tech – Artigo

    #52 – Retrospectiva 2021 na TI e no The Walking Tech – Artigo

    Chegamos ao final do ano, e o tema desse episódio não poderia ser diferente: uma retrospectiva do ano para a área de TI e tecnologia em geral, além de revisitar acontecimentos importantes de 2021.







    2021 foi o ano do vírus, e nesse caso não apenas do Covid, mas vírus de computador, vazamento de dados, ataques cibernéticos, etc. Por outro lado, a pandemia impulsionou a Segurança da Informação, a Privacidade, a Gestão, novas ferramentas de startups e principalmente a Transformação Digital.







    Aqueles que estavam preparados, com um projeto na gaveta, meteram as caras e aproveitaram a onda. Enquanto isso, aqueles que subestimaram a Transformação Digital tiveram que enfrentar invasões, ramsowares, ataques cibernéticos, engenharia social e roubo de informações.







    Foi um período turbulento, cheio de novidades, medos, mudanças e incertezas. De qualquer forma, finalizamos bem ou mal mais um ano. O fato de estarmos trabalhando de casa nos fez migrarmos para o mundo digital, abrindo portas para os problemas cibernéticos. 







    Para refletir sobre os acontecimentos desse ano, vale separar o que de mais importante aconteceu nas áreas de Segurança Cibernética, Transformação Digital, Carreira, Gestão e Novas Tecnologias.







    Segurança Cibernética







    Com o isolamento e o fato da nossa vida ter se tornado ainda mais digital, a coisa ficou ainda mais feia. Algumas estimativas calculam 6 trilhões de dólares em prejuízos para empresas, número que é o dobro de 2015. E nada indica que isso vai diminuir.







    Aliás, vale relembrar o bate-papo com Marcello Zillo, National Security Officer da Microsoft no episódio #31. Nessa entrevista, Zillo revelou que o Secure Operation Officer (SOC) da Microsoft sinaliza uma média de 8 trilhões de ataques diários! Antes da pandemia, esse número ficava na casa dos 2,5 trilhões. Ou seja, o negócio piorou e tende a piorar ainda mais.







    Um dos casos mais marcantes de ataque cibernético ocorreu em agosto, quando o site da Renner ficou fora do ar por alguns dias. O Procon notificou a Renner pedindo explicações sobre o ataque, querendo saber o nível de exposição, se houve ou não vazamento de dados pessoais, quais os bancos de dados atacados, o plano de recuperação e outros fatores, como o processo de criptografia usado na coleta, armazenamento e tratamento de dados dos clientes, e a presença de um encarregado de dados. Lembrando que a figura do encarregado de dados está presente na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).







    Vale lembrar que foi no mês de agosto que as sanções e multas relacionadas à LGPD começaram a ser aplicadas.







    Um mês antes, o The Walking Tech pôde esclarecer vários pontos sobre o assunto com Ismael Júnior, especialista em Segurança da Informação, Perícia Computacional e Sócio Diretor da Wiser Tecnologia. O entrevistado trouxe um panorama do nível de maturidade da Segurança da Informação nas organizações, e contou que algumas empresas já se preocupavam bastante com esse tópico, enquanto que outras nem haviam entrado nessa jornada de adequação – e até por isso, faziam confusão entre o que é Segurança da Informação e LGPD.







    E não é porque o ano está acabando que não dá pra acontecer mais ataques. No dia 10 de dezembro, o site do Ministério da Saúde estava com a seguinte mensagem: “Os dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos. 50 TB de dados estão em nossas mãos. Nos contatem caso queiram o retorno dos dados”.







    O mais grave disso tudo é que até o momento da gravação dessa pílula, o problema não havia sido resolvido. Aplicativos como o ConecteSUS, fundamentais para o controle de vacinação, não estavam nem acessíveis.







    Inteligência Artificial

    • 17 min

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