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No Appleton podcast vamos ouvir o que diversos convidados ligados à arte contemporânea têm a dizer acerca da sua actividade e de questões com ela relacionadas.

Este podcast não tem um periodicidade pré-definida nem um formato pré-estabelecido: pode tomar a forma de uma conversa com um convidado, de uma conversa com mais de um convidado, de um monólogo, do que as circunstâncias propiciarem. Também os assuntos irão variar em função do convidado e do contexto.

Concepção e edição: Vera Appleton
Produção: Appleton Associação Cultural

Créditos introdução:
Voz-Vera Appleton
Flauta e órgão – David Maranha
Guitarra – Manuel Mota

Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral /A2P

Financiamento: República Portuguesa - Cultura e DGArtes (temporada 2 a 7)

Apoio: Câmara Municipal de Lisboa

Appleton Podcast Appleton Associação Cultural

    • アート

No Appleton podcast vamos ouvir o que diversos convidados ligados à arte contemporânea têm a dizer acerca da sua actividade e de questões com ela relacionadas.

Este podcast não tem um periodicidade pré-definida nem um formato pré-estabelecido: pode tomar a forma de uma conversa com um convidado, de uma conversa com mais de um convidado, de um monólogo, do que as circunstâncias propiciarem. Também os assuntos irão variar em função do convidado e do contexto.

Concepção e edição: Vera Appleton
Produção: Appleton Associação Cultural

Créditos introdução:
Voz-Vera Appleton
Flauta e órgão – David Maranha
Guitarra – Manuel Mota

Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral /A2P

Financiamento: República Portuguesa - Cultura e DGArtes (temporada 2 a 7)

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    Episódio 126 - "Fazer ou Morrer" - Conversa com Bárbara Paz

    Episódio 126 - "Fazer ou Morrer" - Conversa com Bárbara Paz

    Bárbara Paz, Brasil (Rio Grande do Sul) 1974 é atriz, realizadora, produtora e artista visual. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu do Ministério da Cultura a Medalha Cavaleiro 2013, Honra ao Mérito Cultural do Ministério da Cultura.Na TV Bárbara já participou em várias séries e novelas. Apresentou por 4 anos o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversava com grandes nomes do cenário artístico brasileiro.
No cinema, como atriz participou em várias longas e curtas- metragens incluindo Meu amigo Hindu, último filme de Hector Babenco ao lado de Willem Dafoe. Como realizadora entrou no universo das curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O Documentário "Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou" a sua primeira longa-metragem, teve estreia no grande Festival Internacional de Veneza, ganhando o prêmio de Melhor Documentário Venice Classics 2019. O filme viajou o mundo por vários Festivais recebendo inúmeros prêmios entre os quais 4 prêmios no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2021, incluindo Melhor Documentário e Melhor Primeira Direção. O filme foi indicado para representar o Brasil como melhor filme internacional no Oscar (93rd Academy Awards). Em 2018 publicou o livro ' Mr.Babenco Solilóquio a dois sem um (memórias e poemas de Hector Babenco) pela Editora Nós. Durante o isolamento social Bárbara criou um diário visual da sua solidão, através de fotos e Video-arte e dirigiu a curta-metragem ATO sobre a solidão filmado em Ouro Preto durante a pandemia. O filme teve estreia no ano seguinte - 2021 novamente no Festival Internacional de Veneza e ganhou o Grande Otelo no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor curta-metragem ficção 2022 Atualmente Bárbara está com a exposição AUTO-Acusação - Sobre suas cicatrizes que passou por São Paulo, Rio de Janeiro chegando agora à Europa a Portugal aqui na Appleton. Está em fase de desenvolvimento do seu próximo filme. Links: https://www.barbarapaz.com.br/ https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2023/05/barbara-paz-revisita-objetos-que-cortaram-seu-corpo-em-exposicao-em-sao-paulo.shtml https://diariodorio.com/barbara-paz-estreia-mostra-auto-acusacao-neste-sabado-no-centro-de-artes-helio-oiticica/ https://www.rtp.pt/play/p260/e769618/prova-oral https://www.dn.pt/6132285264/atriz-barbara-paz-apresenta-seu-eu-real-em-exposicao-audiovisual-ate-quinta-feira-em-lisboa/ https://www.rtp.pt/play/p12709/e768478/ensaio https://institutodecinema.com.br/mais/conteudo/barbara-paz-vence-importante-premio-de-cinema-em-festival-de-veneza-pela-direcao-de-babenco-alguem-tem-que-ouvir-o-coracao-e-dizer-parou https://www.youtube.com/watch?v=TLoWOIkKmEU https://c7nema.net/entrevistas/item/104531-o-pequeno-grande-ato-de-barbara-paz-em-veneza.html Episódio gravado a 15.05.2024 Créditos música final:Provided to YouTube by Universal Music Group I'll Be Your Mirror · The Velvet Underground · Nico The Velvet Underground & Nico 45th Anniversary ℗ A Republic Records Release; ℗ 1967 UMG Recordings, Inc. Released on: 2012-01-01 Producer: Andy Warhol Associated Performer, Recording Arranger: The Velvet Underground Studio Personnel, Engineer: Omi Haden Studio Personnel, Engineer: Norman Dolph Studio Personnel, Engineer: John Licata Composer Lyricist: Lou Reed Auto-generated by YouTube. http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa 

    • 43分
    Episódio 125 – “As sequências de micro-eventos” – Conversa com António Júlio Duarte

    Episódio 125 – “As sequências de micro-eventos” – Conversa com António Júlio Duarte

    António Júlio Duarte (Lisboa, 1965) vive e trabalha em Lisboa.Nas suas palavras: “Fotografo cidades movimentadas e pessoas atribuladas, criaturas encurraladas e coisas improváveis. São o meu mapa do mundo. Sou atraído por elas, movido pela simpatia e pelo desassossego que partilhamos. Travo conhecimento com estes seres inquietos nos seus afazeres triviais e disposições quotidianas, neles pressinto e tento captar a tensão vital que é o desejo universal pela vida e pelo sentido.”Estudou fotografia na AR.CO, em Lisboa e no Royal College of Art em Londres, através de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.O seu trabalho é exibido regularmente, em Portugal e no estrangeiro, desde 1990, participando com uma das vozes mais singulares e consistentes na compreensão da fotografia hoje. Destacam-se as seguintes exposições individuais: Guiné-Bissau 1990 (Galeria Bruno Murias, Lisboa, 2023), FEBRE (Museu de Arte Contemporânea – Fundação de Serralves, Porto, 2023), CRIATURA (O Armário, Lisboa, 2021), Eclipse (Galeria Bruno Múrias, Lisboa, 2020), White Noise (Quartel da Arte Contemporânea de Abrantes, Coleção Figueiredo Ribeiro, Abrantes, 2017), América (Galeria Pedro Alfacinha, Lisboa, 2017), Suspension of Disbelief (CAV, Coimbra, 2016), Mercúrio (Galeria Zé dos Bois, Lisboa, 2015) e Japão 1997 (Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, 2013).É autor de vários livros, entre outros: Guiné-Bissau 1990 (2023), Against the Day (2019), Japan Drug (2014), Deviation of the Sun (2013) e White Noise (2011), publicados pela Pierre von Kleist Editions.A sua obra integra diversas e prestigiadas coleções privadas e institucionais em Portugal e no estrangeiro. Links: https://antoniojulioduarte.pt/ https://www.brunomurias.com/pt-pt/artists/antonio-julio-duarte/ https://www.serralves.pt/ciclo-serralves/antonio-julio-duarte-febre/ https://gulbenkian.pt/cam/artist/antnio-jlio-duarte/ https://www.rtp.pt/programa/tv/p30791/e1  Episódio gravado a 26.04.2024 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa

    • 1 時間9分
    Episódio 124 – “A Liberdade é o direito sem avesso” – Conversa com Gisela Casimiro

    Episódio 124 – “A Liberdade é o direito sem avesso” – Conversa com Gisela Casimiro

    Gisela Casimiro nasceu na Guiné-Bissau, em 1984É uma escritora, artista, performer, curadora e activista portuguesa. Publicou Erosão em 2018, Giz (poesia), Estendais (crónicas) em 2023, e o texto e dramaturgia de Casa com Árvores Dentro, espectáculo encenado por Cláudia Semedo e estreado no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em 2022. É autora de vários textos em revistas e antologias. Participou, entre outras antologias nacionais e internacionais, como por exemplo a “Reconstituição Portuguesa”  de Viton Araújo e Diego Tórgo, premiada em Cannes. A sua obra está traduzida para turco, mandarim, alemão, espanhol e inglês Foi convidada de festivais literários em Portugal, Turquia, Macau, Moçambique e Alemanha. Traduziu «Sister Outsider» de Audre Lorde. Atuou em espetáculos de Ana Borralho & João Galante, Romeo Castellucci, Raquel André e Cristina Carvalhal. Fez o apoio à dramaturgia de «Blackface!», de Marco MendonçaEntre outros projectos, participou em exposições nas Galerias Municipais do Porto, da mostra colectiva A/A8 no Museu Nacional de Etnologia em 2019. Em 2020 inaugurou n' O Armário a exposição individual de poesia visual "O que perdi em estômago, ganhei em coração", sob a curadoria de Ana Cristina Cachola (projecto "Quéréla"). O título é um excerto da frase de Gisela Casimiro no âmbito da celebração dos 48 anos do 25 de Abril, a convite da CML, a frase completa é:“A Liberdade tem mais rostos que bandeiras, mais filhos que fronteiras. A Liberdade é o direito sem avesso, a nossa respiração o vento que a guia através do medo para chegar à escolha.” Links: https://linktr.ee/giselacasimiro?utm_source=linktree_profile_share https://expresso.pt/podcasts/a-beleza-das-pequenas-coisas/2023-05-19-Gisela-Casimiro-Acontecem-me-pessoas-que-se-transformam-em-poemas.-Mas-a-poesia-surge-me-ate-na-piscina-quando-reparo-numa-luz-diferente-0d496526 https://www.buala.org/pt/autor/gisela-casimiro https://www.orfeunegro.org/collections/orfeu-negro/products/irma-marginal https://afrolis.pt/da-autobiografia-a-reflexao-uma-conversa-com-gisela-casimiro/ https://tr.ee/ZNCynsfX7e https://arquivos.rtp.pt/conteudos/os-filhos-da-madrugada-gisela-casimiro/ https://www.rtp.pt/play/p11463/casa-com-arvores-dentro https://marketeer.sapo.pt/cannes-lions-fcb-lisboa-traz-o-primeiro-grand-prix-de-design-para-portugal/  Episódio gravado a 22.04.2024 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa

    • 1 時間7分
    Episódio 123 – “Em vez de aviões, andorinhas” – Conversa com Luiza Teixeira de Freitas

    Episódio 123 – “Em vez de aviões, andorinhas” – Conversa com Luiza Teixeira de Freitas

    Luiza Teixeira de Freitas é curadora de arte independente. Entre os vários projetos em que está envolvida destaca-se o trabalho curatorial e de consultoria com coleções privadas, bem como o trabalho ativo com publicações independentes e livros de artista, tendo lançado a sua própria editora, Taffimai, em 2018. Embora com base em Portugal, trabalha frequentemente com projetos em São Paulo, Nova Iorque, Londres, Los Angeles e no Médio Oriente, entre outros. É consultora de estratégia da Delfina Foundation, em Londres, e faz parte do Conselho da Bidoun.Na área da saúde, completou em 2022 a pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos, área que vem desenvolvendo e seguindo de perto. Faz parte do grupo de comunicação da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e faz consultoria em variados projetos que envolvem arte e saúde. É desde janeiro de 2020, presidente da Operação Nariz Vermelho, uma associação sem fins lucrativos que tem a missão de levar alegria às crianças hospitalizadas, aos seus familiares e acompanhantes e aos profissionais dos hospitais.(O título deste podcast é uma apropriação de um título de um artigo escrito pela Luiza durante a pandemia) Links: https://www.luizateixeiradefreitas.com/ https://www.coleccaoteixeiradefreitas.com/ https://narizvermelho.pt/rigor/ https://www.taffimai.pt/ https://artishockrevista.com/2023/02/27/sur-zonamaco-2023-entrevista-luiza-teixeira-de-freitas/ https://www.publico.pt/2020/04/27/impar/noticia/avioes-andorinhas-1912997 https://www.youtube.com/watch?v=6yMFGlM9aIQ https://www.sp-arte.com/editorial/nova-curadora-do-solo-luiza-teixeira-de-freitas-compartilha-expectativas-para-a-sp-arte2016/  Episódio gravado a 19.03.2024 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa

    • 1 時間9分
    Episódio 122 - "O forro das coisas" - Conversa com Vasco Araújo

    Episódio 122 - "O forro das coisas" - Conversa com Vasco Araújo

    Vasco Araújo, nasceu em Lisboa, em 1975. Concluiu a licenciatura em Escultura pela FBAUL, frequentou o Curso Avançado de Artes Plásticas da Maumaus em Lisboa. Integrou ainda programas de residências, como Récollets (2005), Paris; Core Program (2003/04), Houston. Em 2003 recebeu o Prémio EDP Novos Artistas, Portugal. Desde então tem participado em diversas exposições individuais e colectivas tanto nacional como internacionalmente: “Momento à parte”, MAAT – Fundação EDP, Lisboa, Portugal (2019); Vasco Araújo”, M-Museum, Leuven, Belgica, (2018); “Decolonial desires”, Autograph ABP, Londres, U.K. (2016); “Potestad”, MALBA - Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.(2015) “Under the Influence of Psyche”, The Power Plant, Toronto (2014); “Debret”, Pinacoteca do Estado de S. Paulo, S. Paulo (2013); “Eco” Jeu de Paume, Paris (2008); “Em Vivo Contacto”, 28º Bienal de S. Paulo, São Paulo (2008); “Experience of Art”; La Biennale di Venezia. 51th International Exhibition of Art, Veneza (2005); “The World Maybe Fantastic” Biennale of Sydney (2002), Sydney. O seu trabalho está publicado em vários livros e catálogos e representado em várias colecções, públicas e privadas. No final do podcast:Excerto sonoro de “Duettino”, 2001Cortesia do artistaFicha técnica:VídeoTexto de “Don Giovanni” de W.A. MozartDuração: 2’06”, LoopDimensões variáveis  Links: http://www.vascoaraujo.org/upcoming https://www.franciscofino.com/artists/33-vasco-araujo/biography/ https://www.fundacaoedp.pt/en/artist/vasco-araujo https://www.maat.pt/pt/exhibition/vasco-araujo-momento-parte https://www.dn.pt/arquivo/2005/amp/arte-portuguesa-bem-vista-na-bienal-de-veneza-628239.html/ http://museuafrobrasil.org.br/pesquisa/portugal-portugueses/artistas/2016/08/22/vasco-ara%C3%BAjo https://www.rtp.pt/noticias/cultura/artista-portugues-apresenta-performance-na-bienal-de-sao-paulo_n167793 https://www.rtp.pt/noticias/cultura/artista-portugues-apresenta-performance-na-bienal-de-sao-paulo_n167793  Episódio gravado a14.03.2024 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria eArmando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa

    • 1 時間21分
    Episódio 121 – “Álbum de Família” – Conversa com João Pinharanda, Manuel Costa Cabral com colaboração de Dinorah Lucas

    Episódio 121 – “Álbum de Família” – Conversa com João Pinharanda, Manuel Costa Cabral com colaboração de Dinorah Lucas

    Maria da Graça Carmona e Costa iniciou a sua atividade na Galeria Quadrum, em Lisboa, na década de 1970, na altura um dos principais espaços das artes visuais no país. No final dos anos 1980, fundou o gabinete Giefarte, a que se sucedeu, em 1997, a Fundação Carmona e Costa, com o objetivo de dinamizar iniciativas de arte contemporânea portuguesa, como exposições, conferências, edição de livros e catálogos. Em 2000, a fundação criou a Bolsa Fulbright/Fundação Carmona e Costa de apoio à arte portuguesa e a Bolsa de Estudos para alunos do Ar.Co -- Centro de Arte e Comunicação Visual de Lisboa. Para completar esta bio citamos o texto publicado no site da Fundação EDP no dia da sua morte, em janeiro deste ano: "A sua ação como colecionadora, galerista, mecenas e presidente da sua Fundação foi decisiva para artistas, curadores, produtores, designers e instituições. Senhora de uma rara e requintada elegância e de uma invulgar sensibilidade cultural e consciência cívica, nada do que se passou na arte em Portugal lhe foi indiferente e a sua ligação à arte e aos que a criam foi exemplar de dedicação, entusiasmo e verdadeiro amor. De várias maneiras e por diversos meios promoveu, apoiou, protegeu e dinamizou permanentemente a arte em Portugal"."Num país em que escasseiam, em contexto museológico, as possibilidades de ver arte portuguesa contemporânea, a oportunidade que se oferece através desta vasta coleção, pela primeira vez mostrada ao público, é excecional. Maria da Graça Carmona e Costa reuniu estas obras no contexto da fundação que instituiu e dirigiu com o seu marido Vítor Carmona e Costa e o que agora se mostra configura a utopia de um museu que faz falta ao país. Reflexo de um gosto pessoal, sempre aberto à mudança, reflexo da densa rede de amizades e relações pessoais que a colecionadora estabeleceu, as obras permitem uma visão abrangente sobre a criação portuguesa contemporânea consolidada, mas sempre atenta ao surgimento de novas propostas. No conjunto das coleções privadas e públicas conhecidas equiparáveis, esta é sem dúvida uma das mais extensas e uma das mais abrangentes em termos de gosto, fugindo, não raras vezes, aos cânones dominantes em cada uma das diferentes épocas em que se construiu. A coleção articula-se com a intensa atividade de mecenas e de programação de exposições e iniciativas paralelas que Maria da Graça promove, havendo uma fusão permanente e sem fissuras, um efeito de espelhamento, entre as obras que reúne e as atividades da fundação, entre estas e a vida e gostos da sua mentora. Das especificidades da coleção destacam-se, para além da extensão e diversidade das obras que a integram, os numerosos exemplos em que podemos seguir, ao longo do tempo, as carreiras de alguns artistas (possibilidade rara no conjunto das coleções nacionais), a predominância do desenho como disciplina de referência em muitas das obras adquiridas, o intenso programa editorial paralelo com a produção direta ou apoio a mais de duas centenas de catálogos e livros sobre arte.A Coleção Fundação Carmona e Costa foi e continua a ser constituída não como investimento mas como modo de reconhecimento e distribuição de valor. Com os seus instrumentos de análise, acumulados por décadas de observação e de seguimento e intervenção na realidade criativa nacional, Maria da Graça foi criando o seu puzzle pessoal, sem qualquer intenção historicista, sem a ambição de esgotar a realidade, guiada pelo seu prazer, enorme intuição e amor pela arte e pelos artistas, compondo ao longo destas décadas um verdadeiro álbum de família onde cada imagem testemunha uma relação pessoal e uma memória. Mais do que poder ser seguida ou ilustrada a partir da coleção, parte da história da arte contemporânea nacional revela-se na própria coleção e muitas das obras constituem-se como elementos factuais dessa mesma história. Procurámos, nesta ex

    • 1 時間5分

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