Desacelera Desacelera

No terceiro episódio do podcast Desacelera, o médico geriatra José Carlos Campos Velho conta como a abordagem da Slow Medicine pode nos ajudar a atravessar este momento. 

Gravação realizada dia 12/03/2020. 

Para saber mais sobre a Slow Medicine: https://www.slowmedicine.com.br/

Este episódio do Podcast Desacelera foi produzido, editado e apresentado por Michelle Prazeres. 

A trilha sonora é a música Num dia, cedida pelo cantor Chico Salem. 

Vai passar?. "Para passar, é preciso estar entre. Este aqui e agora não é uma chegada. Ele é um momento entre situações", uma travessia, que exige que nos humanizemos. O pediatra Carlos Eduardo Correa, o Kaká, conta como está vivendo este momento tão delicado da nossa existência, que nomeia como "um grande puerpério".

Nessa gostosa conversa, a gente falou sobre esta metáfora, de estarmos atravessando um "pós-parto coletivo". "Nunca vivemos diante de tanta incerteza. E diante da incerteza, sentimos medo. Para lidar com o medo, buscamos o controle como ferramenta", diz Kaká. 

Pai do José, de 6 anos, ele explica que as crianças estão sensibilizadas com tudo isso e que os adultos podem agir a partir das questões que as crianças apresentam, para que elas não tenham que lidar com mais informações do que precisam ou dão conta. 

Diante dos conflitos de tempo e ritmo que se apresentam em uma rotina que combina trabalho, tarefas domésticas e o cuidado com as crianças, os adultos estão aprendendo a dizer "não consigo, não dou conta, não posso agora" e as crianças estão aprendendo que podem esperar, viver o tédio, o ócio e a espera".  

Kaká também fala sobre encontrarmos a magia e o encanto nas cotidianices. 

Como encontrar Carlos Eduardo Correa nas redes?

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* Podcast Desacelera é apresentado por Michelle Prazeres, com produção e edição de Marie Naudascher. A trilha sonora é a música Num dia, cedida pelo cantor Chico Salem. 

"Não queremos comer na caixinha. Queremos comer comida de verdade".

Neste episódio, a chef Claudia Mattos, líder do convívio Slow Food São Paulo, conta sobre a origem do movimento e sobre como ele inspirou os demais movimentos slow pelo mundo. 

Ela defende uma revolução pela alimentação: "O alimento pode ser uma porta de entrada para dentro. Você come três vezes por dia. São três oportunidades de mudar o mundo". 

E fala sobre como é possível ser slow food no dia a dia. 

"Que tal ter um ingrediente por dia diferente na sua vida?".