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Em 2030, calcula-se que a neoplasia do pâncreas seja uma das principais causas de morte em Portugal. Esta doença oncológica tem vindo a crescer no nosso país, em resultado dos estilos de vida, afetando sobretudo indivíduos entre os 55 e os 74 anos. Uma súbita perda de peso, mudanças na cor da urina e das fezes ou icterícia são sintomas a levar em conta, como nos explica o professor Rui Maio, Diretor Clínico da Luz Saúde e professor da Nova Medical School. Graças aos avanços nos meios de diagnóstico complementar, ao volume de cirurgias nos centros de referência e às equipas multidisciplinares, as taxas de sobrevida após 5 anos, situam-se agora nos 5 a 9%.

Entre 7 a 15 mil portugueses sofrem de Doença Inflamatória do Intestino, seja porque têm colite ulcerosa ou doença de Crohn. Estas patologias têm vindo a aumentar sobretudo nos países mais desenvolvidos do hemisfério norte e incidem sobre populações jovens e em idade ativa. Com a cirurgiã geral do Hospital Luz Arrábida, Ana Azevedo, vamos perceber os principais sintomas, os meios de diagnóstico disponíveis e os tratamentos médicos mais indicados que em grande parte dos casos implicam recorrer à cirurgia laparoscópica e minimamente invasiva.

10% dos portugueses sofrem de Doença de Refluxo Gástrico. A patologia ocorre sempre que de forma sistemática sai conteúdo gástrico do estômago e sobre pelo esófago. A azia e a sensação de queimadura no meio do peito são alguns dos sintomas mais comuns como nos explica nesta conversa o Dr Ângelo Ferreira, Coordenador do Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade do Hospital dos Lusíadas em Lisboa.

A neoplasia do recto atinge cada vez mais portugueses após os 50 anos de idade, mas é uma doença tratável e até curável, em grande parte dos casos, graças aos mais recentes avanços em matéria de diagnóstico e cirurgia com recurso a técnicas minimamente invasivas e laparoscópicas. O professor Nuno Figueiredo, diretor do Centro Cirúrgico da Fundação Champalimaud, desvenda nesta conversa diversas formas de tratamento que passam por radio e quimioterapia antes da cirurgia com o intuito de reduzir o estadio oncológico.

Todos os anos são diagnosticados 10 mil casos de cancro do Cólon em Portugal. A neoplasia é mais comum após os 50 anos, em doentes com historial familiar oncológico. Descubra nesta conversa com o Dr Ricardo Girão, coordenador-adjunto do Departamento de Cirurgia-Geral do Hospital CUF Infante Santo, em Lisboa, como as novas técnicas com recurso à cirurgia minimamente invasiva e laparoscópica podem ajudar os doentes a ter um pós-operatório muito menos debilitante e incapacitante. 

Em Portugal, o cancro do pulmão mata todos os anos 3500 pessoas. Os homens com mais de 65 anos são os mais afectados sobretudo os fumadores. Graças à cirurgia minimamente invasiva é hoje possível tratar 20% dos casos com taxas de sucesso muito significativas. Nesta conversa, o professor Miguel Guerra, doutorado em Ciências Cardiovasculares pela Faculdade de Medicina do Porto, revela-nos que hoje já é possível remover uma neoplasia com o doente acordado.