Cultura e Consumo Pod Culturaeconsumopod

No mundo da moda, as passarelas servem como os palcos efervescentes onde as criações dos estilistas ganham vida, moldando as tendências que irão influenciar o guarda-roupa global. Por trás dessa exibição deslumbrante, existe uma complexa engrenagem de produção que envolve desde a seleção meticulosa de modelos até a criação de cenários que amplifiquem a narrativa conceitual das coleções. No entanto, por mais glamoroso que pareça, o brilho das passarelas muitas vezes é eclipsado pelas polêmicas que surgem em meio a esse universo, envolvendo questões de representatividade, ética na produção e o papel da mídia na amplificação dessas controvérsias.

Enquanto a moda se torna cada vez mais uma plataforma para expressão e debate, a interseção entre produção, mídia e questões sociais se torna cada vez mais evidente. Através das lentes da mídia, as coleções são escrutinadas não apenas por sua estética, mas também por seu impacto cultural e político, alimentando debates sobre a apropriação cultural, a diversidade de corpos e a sustentabilidade na indústria da moda. Nesse contexto, desvendar as polêmicas que permeiam as passarelas se torna não apenas uma análise da estética, mas também uma investigação profunda das dinâmicas sociais e culturais que moldam esse universo tão fascinante e controverso.

Vem com a gente pra esse bate papo!






Fontes Acadêmicas: 

https://istoe.com.br/soltando-as-feras/

DUNN, Gina V. Fashion Weeks, Power and Instagram: A Content Analysis of the Big Four Fashion Weeks and Their Audiences on Instagram. The American University of Paris (France), 2018.

ZHANG, Xu et al. Decentralizing the power of fashion? Exploring the geographies and inter-place connections of fashion cities through fashion weeks. Urban Geography, v. 45, n. 1, p. 73-92, 2024.

https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/06/escravos-da-moda-os-bastidores-nada-bonitos-da-industria-fashion.html

NIINIMÄKI, Kirsi et al. The environmental price of fast fashion. Nature Reviews Earth & Environment, v. 1, n. 4, p. 189-200, 2020.

WU, Jennifer Xiaopei; LI, Li. Sustainability initiatives in the fashion industry. In: Fashion industry-An itinerary between feelings and technology. IntechOpen, 2019.

CHETIOUI, Youssef; BENLAFQIH, Hikma; LEBDAOUI, Hind. How fashion influencers contribute to consumers' purchase intention. Journal of Fashion Marketing and Management: An International Journal, v. 24, n. 3, p. 361-380, 2020.

SILVA, Lair Barroso Arraes Rocha; PALAVECINI, Andressa Carla; PÉPECE, Olga Maria Coutinho. Influenciadoras digitais de moda como educadoras: reflexões a partir do pensamento freiriano. dObra [s]–revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, n. 37, p. 93-118, 2023.



Fonte de Mercado:

Stella McCartney

Na complexa  sociedade contemporânea, a moda transcende a mera escolha de vestuário e adentra os domínios mais profundos da identidade, comunicação, distinção e até mesmo da expressão artística. A indagação "Qual a função da moda?" propõe uma jornada que vai além das passarelas e vitrines, adentrando os espaços intricados da autoexpressão, construção de identidade e estabelecimento de conexões sociais. Ao explorar a moda como identidade, desvendamos o poder das escolhas de vestuário como manifestação visual de quem somos, enquanto a análise da moda enquanto comunicação nos conduz pelos códigos visuais que transmitimos ao mundo, muitas vezes sem proferir uma palavra.



Referências:


Barnard, M. (2014). Fashion theory: An introduction. Routledge.Texto Acadêmico -  Livro as Engrenagens da MODA - Feghali, M. K., & Dwyer, D. (2020). As engrenagens da moda. Editora Senac Rio.

Texto Acadêmico - Magalhães, D. K. D., Saraiva, L. A., & Neto, H. L. C. (2021). " EU SOU O QUE VISTO": ESTILO, IDENTIDADE E IMAGEM DE JOVENS EXECUTIVAS. Holos, 1, 1-18.

Texto Acadêmico -  de Almeida, R. D., Casotti, L. M., & de Miranda, A. P. C. (2021). Negociações simbólicas das regras religiosas do vestir em postagens no Instagram. dObra [s]: revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, (31), 237-261.

Via Tolentino: É uma marca reconhecida por oferecer moda evangélica moderna, com peças que seguem as tendências de moda, mas ainda respeitam os princípios de modéstia e discrição.

MODA CROSSFIT 

Crossfiteria:  Marca especialista em roupas e acessórios para a prática de crossfit.



Episódio Produzido e Roteirizado por Lair Silva e Melissa Sperandio.

Editado por Everton Melo.

Assistentência técnica de conteúdo: Prof.a. Olga Pepece.

Apoio: UEM FM e UEL FM

A moda, muitas vezes, é erroneamente rotulada como uma indústria fútil, superficial e desprovida de significados. Contudo, por trás das passarelas e das tendências efêmeras, existe um universo rico em expressão, cultura e identidade. Neste episódio, exploraremos a interseção entre moda e preconceitos, desafiando a noção arraigada de que este campo é meramente frívolo.

Neste segundo episódio, da nossa segunda temporada, ao desvelar as camadas  que constituem a moda, pretendemos questionar preconceitos arraigados, convidando os ouvintes  a repensarem suas visões convencionais e a descobrirem o papel vital que a moda desempenha na formação de narrativas culturais e na desconstrução de estereótipos. Prepare-se para uma jornada de reflexão que busca desvendar a verdadeira essência da moda, transcendendo as aparências e confrontando a pergunta central: a moda é realmente fútil?

Vem com a gente!




Referências Acadêmicas:

LIMA, D. da C.; BONADIO, M. C. Afromoda: o uso das roupas e das aparências em corpos políticos. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 15, n. 30, p. 8–13, 2020. DOI: 10.26563/dobras.i30.1232.

BUENO, M. L. Por que ler ... Daniel Roche?. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 60–63, 2010. DOI: 10.26563/dobras.v4i8.232. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/232. Acesso em: 10 mar. 2024.

Braudel, F. (1996). Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII (Vol. 2, pp. 11-93). São Paulo: Martins Fontes.

Fogg, M. (2013). Tudo sobre moda. Rio de Janeiro: Sextante, 67.

Sant'Anna, M. R. (2010). Era uma vez a moda...: algumas histórias para se lembrar. Ciência e Cultura, 62(2), 33-35.

Laver, J. (1989). A roupa e a moda: uma história concisa. Editora Companhia das Letras.

Boucher, F. (2010). História do vestuário no Ocidente. São Paulo: Cosac Naify.





Episódio Produzido e roteirizado por Lair e Melissa;


Assessoria técnica da Professora Olga Pépece;


Convidadas do programa: Maria Claudia Bonadio e Olga Maria Coutinho Pépece;

No vasto universo da moda, viajaremos em uma fascinante temporada que busca desvendar as raízes, evolução e os desdobramentos contemporâneos dessa ciência-arte tão intrínseca à humanidade. 

Desde os primórdios das civilizações antigas até os dias atuais, a moda tem sido um reflexo das necessidades básicas e dos contextos culturais que moldaram sociedades ao longo dos séculos. Neste episódio, exploramos as origens da moda, investigando como sua história se entrelaça com as transformações sociais, econômicas e culturais que marcaram a trajetória da humanidade. Através dos principais marcos e movimentos que delinearam a moda ao longo da história, desvendaremos um intrincado tecido de influências, tendências e estilos que se entrelaçam em um panorama multifacetado. 

Das diferentes sociedades, cada cultura deixou sua marca no cenário da moda, contribuindo para as ricas camadas de expressões e identidades que permeiam o universo fashion. Adentrando ainda mais nas profundezas desse tema, refletimos sobre o conceito em constante mutação da moda, e como esta se entrelaça com a cultura e a identidade, moldando e sendo moldada pelos valores e crenças de cada época e lugar. Por fim, lançamos um olhar crítico sobre as transformações sociais e econômicas que impulsionaram uma mudança fundamental nos padrões de consumo, desde uma era de reposição até o atual modelo centrado no "novo", em um cenário marcado pela industrialização, globalização e outros fatores que redefiniram nossa relação com a moda.

Puxa a cadeira porque esse papo promete!




Referências Acadêmicas:

PALOMINO, Érika. A moda. São Paulo: Publifolha, 2002.

Braga, J. (2022). História da moda: uma narrativa. D'Livros Editora.

da Silva, M. C., & Pépece, O. M. C. (2022). Saias femininas e seus significados para mulheres de religiões distintas. dObra [s]: revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, (34), 225-247.

Referências de Mercado:

ABPS - Anuário, 2022. Disponivel em: https://www.plussizebrasil.com.br/relatorio22mercadoplusize

Nike 

Adidas

Chanel


Este episódio foi produzido e roteirizado por Lair Silva e Melissa Sperandio. A Assessoria técnica da temporada é da Professora Olga Pépece. A gravação e a edição é uma parceria com a Rádio UEM.

A relação intrínseca entre cultura e consumo é um fenômeno complexo que permeia nossas vidas diárias de maneiras sutis e, por vezes, imperceptíveis. Nossa cultura molda não apenas nossos valores, tradições e identidades, mas também influencia diretamente nossas escolhas de consumo, determinando o que consideramos desejável, estiloso ou socialmente aceitável. Publicidade, mídia e até mesmo expressões artísticas desempenham papéis cruciais na formação de tendências e na promoção de produtos como símbolos culturais. Em meio a esse contexto, emerge o intrigante conceito de anticonsumo, uma reação consciente e crítica à cultura do consumo excessivo. 

O anticonsumo busca romper com a mentalidade de acumulação desenfreada, propondo um retorno a escolhas mais reflexivas e sustentáveis. Este contraponto ao consumismo sugere uma abordagem consciente, onde a qualidade e o significado superam a quantidade, desafiando as normas culturais que muitas vezes perpetuam o ciclo incessante de compra e descarte. Ao optar por um estilo de vida anti-consumista, as pessoas buscam quebrar o ciclo tradicional, promovendo práticas mais conscientes e sustentáveis. Dessa forma, o anticonsumo não apenas representa uma mudança de comportamento individual, mas também questiona as estruturas culturais mais amplas que perpetuam o modelo de consumo excessivo, incentivando uma abordagem mais equilibrada e ética em relação aos bens materiais.

Vem com a gente discutir esse assunto!

Roteiro e Produção - Lair Silva e Melissa Sperandio

Gravação e Edição - Rádio UEM



Referências Acadêmicas:

Erbisti, M., & Suarez, M. C. (2019). Ad blocking: discursos de adoção e de anticonsumo da publicidade. Revista de Administração de Empresas, 59, 170-182.

Chatzidakis, A., & Lee, M. S. (2013). Anti-consumption as the study of reasons against. Journal of Macromarketing, 33(3), 190-203.

Martin-Woodhead, A. (2022). Limited, considered and sustainable consumption: The (non) consumption practices of UK minimalists. Journal of Consumer Culture, 22(4), 1012-1031.

Referências de Mercado:


Airbnb

BlaBlaCar
Couchsurfing
Shein
OLX

No episódio "Desafiando Paradigmas: Não Consumo, Exclusão e Justiça Social", mergulhamos nas reflexões sobre o não consumo e suas implicações na exclusão social. A desigualdade global persistente deixa milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, incapazes de atender às necessidades básicas para sobreviver. Este cenário alarmante evidencia a disparidade econômica, social e geográfica que perpetua a privação de recursos essenciais. Muitos enfrentam desafios, exacerbando preconceitos de gênero, raça e religião. 



Quando falamos da impossibilidade de consumir, estamos fazendo uma travessia interseccional. Isso significa que fatores como gênero, raça, etnia, dentre outras características, somam-se à pobreza na construção dessa exclusão. Os pesquisadores de marketing são chamados a reinventar teorias, documentar soluções emergentes e explorar parâmetros de consumo para promover a justiça social. Vamos discutir práticas para soluções transformadoras e fazemos um convite para você se juntar a nós. Vem com a gente.

Esse episódio é roteirizado e apresentado por Lair Silva e Melissa Sperandio

A gravação deste episódio está sendo realizada nos estúdios da Rádio UEM





Referências Acadêmicas


Hutton, M., Corus, C., Dorsey, J., Minton, E., Roux, C., Blocker, C. P., & Zhang, J. Z. (2022). Getting real about consumer poverty: Deep processes for transformative action. Journal of Consumer Affairs, 56(3), 1332-1355.


https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-pobreza.html


Gaiger, L. I. G. (2009). A associação econômica dos pobres como via de combate às desigualdades. Caderno CRH, 22, 563-580.


Ordabayeva, N., & Lisjak, M. (2022). Perceiving, coping with, and changing economic inequality in the marketplace. Journal of Consumer Psychology, 32(1), 165-174.



Referências de Mercado


https://artemisia.org.br/o-papel-da-inclusao-produtiva-no-combate-a-desigualdade-social/


https://fundacao.bradesco/


Nubank


https://www.caixa.gov.br/sustentabilidade/objetivos-desenvolvimento-sustentavel/reducao-das-desigualdades/Paginas/default.aspx


Correios


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjr1gx29421o