Equipe IMS - Paulo Roberto Pires Unknown

O livro Rio, cultura da noite, de Leo Feijó e Marcus Wagner, serve para Paulo Roberto Pires recordar personagens da noite carioca como seu Mario e dona Edna, da boate Mariuzim, ou cenários como o banheiro-lounge da Dr. Smith. Mais do que isso, serve para ele mostrar como é lamentável um nostálgico de segunda mão, que usa os mortos para condenar os vivos. Melhor é pensar em tempos, ainda que um pouco idealizados, nos quais vida noturna e intelectual se encontravam nas altas horas da cidade. Zicartola (foto), Vogue e Drink foram alguns desses lugares.
 
Edição: Filipe Di Castro

Paulo Roberto Pires comenta a morte em menos de uma semana dos escritores Nadine Gordimer, João Ubaldo Ribeiro e Ariano Suassuna. Ao contrário de autores que morrem literariamente quando vivo ou daqueles que ressuscitam na posteridade após um período de esquecimento, os três tiverem as merecidas glórias em vida e poderão assegurar a imortalidade graças, principalmente, ao leitor comum, que pode ter a vida transformada com a leitura de um livro.
 
Edição: Filipe Di Castro

Em seu novo programa, Paulo Roberto Pires se ampara numa pesquisa noticiada pelo “Financial Times” para reforçar sua defesa dos ebooks e e-readers. Eles não são, necessariamente, o futuro do livro, mas o presente. Podem facilitar a leitura, inclusive para os disléxicos, e oferecer mais informações para os leitores. O importante é estar lendo, ressalta o jornalista e escritor, para quem “gostar de livro até traça gosta”.
 
Apresentação: Paulo Roberto Pires
Edição e sonorização: Filipe Di Castro

O novo romance do argentino Ricardo Piglia prova sua vitalidade aos 74 anos. Caminho de Ida é vibrante, debochado e um tanto melancólico. A história se passa numa universidade dos EUA dos anos 1990, época do matemático terrorista Unabomber.
 
Edição e sonorização: Filipe Di Castro

Em K. – Relato de uma busca, o jornalista Bernardo Kucinski combina, em sua estreia na literatura, a liberdade da ficção com uma base dolorosamente autobiográfica: o desaparecimento de sua irmã pela ditadura militar (o corpo nunca foi entregue à família). “Tudo neste livro é invenção, mas quase tudo aconteceu”, escreve Kucinski na introdução desta forte obra de 2011 que tem ecos de Kafka e Primo Levi. Paulo Roberto Pires a destaca, em meio aos lançamentos recentes, para abordar os 50 anos do golpe de 1964.
 
Edição: Filipe Di Castro

Em 2013 a revista serrote promoveu concurso e oficina de ensaios. Ambos mostraram, segundo Paulo Roberto Pires, que há público e interesse pelo gênero que fica no melhor lugar possível entre o texto acadêmico e o jornalismo.
 
Edição e sonorização: Filipe Di Castro