Programa Bem Viver

Brasil de Fato
Programa Bem Viver

Programa diário gravado, veiculado das 11h às 12h. Aborda questões sobre saúde, alimentação e agroecologia, com dicas de médicos, receitas de chefs de cozinha e colunistas trazendo curiosidades sobre pratos que são comuns nas mesas dos brasileiros.

  1. HÁ 1 DIA

    Projeto Conexão Cidadã busca apoiar catadores autônomos com acesso a documentos, formalização e saúde

    Termina nesta sexta-feira (20) a Expo Catadores. Organizado pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat), o Movimento Nacional dos Catadores (MNCR) e a Unicatadores, o evento reúne ainda representantes do governo federal, entidades públicas e a iniciativa privada. Entre as diversas atividades destinadas a cerca de 3 mil participantes, em sua maioria trabalhadores de cooperativas, foi anunciado o plano piloto do Conexão Cidadã, um projeto com a Ancat e a Fundação Banco do Brasil, que vai acontecer no Pará, Minas Gerais, Brasília, Paraná, Pernambuco e Sergipe. São seis trilhas itinerantes que terão como público-alvo os catadores que não são organizados em cooperativa e pessoas que estão em situação de rua. Álvaro Campelo Macedo, assessor da Fundação Banco do Brasil, explica que o projeto Conexão Cidadã nasceu de uma parceria da Ancat com o governo federal, visando exatamente o atendimento aos catadores autônomos. “Agora nesse primeiro momento vai atuar em seis capitais pelo país. E é exatamente para trazer a cidadania. É um público que muitas vezes não tem documento, tem a questão da saúde. Uma unidade móvel vai rodar nos principais pontos onde esses catadores se concentram para poder trazer esses serviços”, conta Macedo Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia, na organização popular e no combate às desigualdades. Mas para que essas notícias cheguem longe, precisamos de você. Nosso jornalismo de visão popular não anda só. Vem com a gente nessa luta? _ Apoie. Leia. Lute. Receba notícias no seu e-mail: Assine a NewsLetter do Brasil de Fato. Ficha técnica: 20-12-24 – PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:00 Apresentação: Daniel Lamir Roteiro: Daniel Lamir Edição e Produção: Douglas Matos. Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena Direção Executiva: Nina Fideles Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato Foto: Rodrigo Cabral

    1h
  2. HÁ 4 DIAS

    Regulamentação da inteligência artificial precisa levar preconceitos estruturais em consideração, diz pesquisador

    Aprovado no Senado nas últimas semanas do ano, após um acordo entre bancadas, o Projeto de Lei (PL) 239/202 da inteligência artificial (IA) deve marcar os debates na Câmara em 2025. O texto regulamenta e define diretrizes para o desenvolvimento e a aplicação da IA no Brasil. Apesar do avanço na tramitação da norma e da aprovação em plenário em regime de urgência, as discussões entre os senadores foram marcadas por polêmicas. O PL recebeu quase 200 emendas. Uma delas diz respeito à inclusão dos algoritmos das redes sociais entre sistemas de alto risco. O texto original previa que as ferramentas das big techs – donas das redes – deveriam ter regras mais rígidas de controle pois são destinadas à disseminação de informação em larga escala. A retirada do tema foi feita a partir de emenda de parlamentares bolsonaristas e preocupa organizações de defesa de consumidores, pois pode facilitar golpes e fraudes. Além disso, o PL não trata diretamente de uma questão estrutural do Brasil e que também está presente nas tecnologias: o racismo. O tema é tratado na obra Inteligência Artificial Generativa: Discriminação e Impactos Sociais, disponível gratuitamente na plataforma Desvelar. De acordo com o livro, o preconceito se manifesta em diversas etapas da IA, da coleta de dados aos resultados. As bases de dados, coletadas indiscriminadamente da internet, podem perpetuar estereótipos e vieses que refletem e reforçam discriminações existentes na sociedade. Em entrevista ao podcast Bem Viver, do Brasil de Fato, o organizador da obra, Tarcízio Silva, afirma que a tramitação do PL falhou em não levar esses fatos em consideração. “Todo o processo de debate sobre regulação de IA no Brasil tem escanteado demandas do movimento negro”, alerta. Na conversa, Silva também pontuou os impactos da IA na propagação de notícias falsas, chamadas popularmente de fake news e no mercado de trabalho. Ele ressaltou que os debates na câmara terão que avançar no comprometimento das empresas para conter os impactos negativos da IA. “Essas tecnologias são de alto risco e as big techs têm tentado fugir dessa responsabilização. Esse é um problema do atual Projeto de Lei, que temos que resolver nas próximas fases de tramitação”. Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia,

    1h
  3. HÁ 5 DIAS

    O conhecimento agroecológico ‘é uma das nossas últimas saídas’ enquanto civilização, alerta presidente da ABA

    A abordagem do conhecimento agroecológico propõe uma transformação em nosso modo de vida, voltada à sustentabilidade socioambiental e à justiça climática. Essa construção cotidiana, segundo movimentos e entidades do setor, combina as práticas e saberes de povos e comunidades tradicionais com os avanços de uma ciência comprometida com o Bem Viver e com a construção de uma sociedade mais agroecológica. Celebrando 20 anos de existência, a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) é um dos espaços mais reconhecidos no Brasil e na América Latina na promoção do conhecimento agroecológico. Fundada em 2004, a ABA nasceu no campo científico e, ao longo de quase duas décadas, tem se fortalecido pela prática e pela militância agroecológica. “Temos falado muito da agroecologia como ciência, movimento e prática. Eu gosto de dizer que poderíamos inverter esse tripé para prática, movimento e ciência. Por quê? Porque as práticas dos agricultores e agricultoras são históricas e se alimentam dos saberes tradicionais de povos indígenas e quilombolas. Como movimento, isso começou a se organizar no Brasil na década de 1990. E é somente no final dos anos 1990, início dos anos 2000, que o campo acadêmico passou a ser estruturado no país”, explica José Nunes da Silva, presidente da ABA, em entrevista ao programa de rádio Bem Viver. A ABA reúne pessoas de diversas áreas do conhecimento e promove ações para a construção do conhecimento agroecológico. Com uma articulação interseccional e multidisciplinar, a associação organiza debates por meio de 12 Grupos Temáticos (GTs), que tratam de assuntos como agrotóxicos e transgênicos; campesinato e soberania alimentar; construção do conhecimento; cultura e comunicação; economia solidária; educação; infâncias; juventudes; manejo; mulheres; ancestralidades e saúde. Esses espaços de debate mostram que, ao longo das décadas, a agroecologia foi além da defesa exclusiva, ainda que central, de uma alimentação saudável para toda a população. “À medida que a agroecologia avança em outras dimensões, já não faz sentido ser apenas sobre alimentos sem veneno. Eles precisam ser alimentos sem veneno, sem opressão contra as mulheres e sem a exploração do latifúndio. É dessa forma que ampliamos e damos visibilidade à multidimensionalidade da agroecologia”, afirma José Nunes, professor do curso de Agroecologia na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Além dos GTs, a ABA está organizada por territórios, valorizando a diversidade de realidades e saberes locais. A entidade também integra 126 Núcleos de Estudo de Agroecologia (NEAs),

    1h
  4. 12 DE DEZ.

    ‘Discussões na COP não resolvem problema ambiental do mundo’, diz integrante da Via Campesina

    A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), que ocorre anualmente desde 1995, é um dos principais fóruns globais para discutir a crise climática. Mas os avanços continuam longe do necessário, como demonstra o recente impasse sobre financiamento climático, durante a COP 29, em Baku, no Azerbaijão. No encontro, países ricos comprometeram-se a repassar US$ 300 bilhões anuais aos países em desenvolvimento até 2035. A reivindicação dos países em desenvolvimento era US$1,3 trilhão de dólares anuais. Gerson Borges, representante da Via Campesina Brasil no evento, avalia de forma crítica o desfecho da edição deste ano da COP e afirma que, na verdade, o chamado financiamento climático, que deveria atuar na proteção aos países mais afetados pelas mudanças climáticas, acaba por fim asfixiando as nações. Ele destaca que é deixado em segundo plano a informação de que a maior parte desses valores chega em forma de empréstimos, ampliando dívidas já existentes. “Esses 300 bilhões de dólares repassados aos países emergentes não são em forma de subsídio, a maior parte desse recurso é empréstimo com juros do Banco Mundial. Então, os países que recebem já são endividados, o financiamento aumenta a dívida que ele já tem. Não é uma contribuição dos países ricos. Na verdade, eles estão lucrando com esses empréstimos”, afirmou. Borges criticou a formatação do evento. Além das negociações entre os Estados Nacionais, a COP também oferece intercâmbio entre empresas e organizações. A delegação brasileira, coordenada pela Apex – uma agência de comércio exterior ligada ao Ministério das Relações Exteriores – reuniu grandes empresas do agronegócio com painéis sobre sustentabilidade, o que para Borges indica uma contradição do evento. “Ela não vai resolver o problema ambiental do mundo. Para nós discutirmos com seriedade os problemas ambientais, a gente tem que discutir o modo de produção, a gente vive no modo capitalista. Esse é o nó. E ninguém discute isso nos fóruns da COP”. Gerson Borges participou do podcast De Fato, produzido pelo Brasil de Fato RS, e falou também sobre a participação dos movimentos populares na COP29. “Mas nós vivemos numa sociedade capitalista. As decisões da COP são ruins, mas, no mundo capitalista, é pior sem a ela. Então, a gente busca entender como ela funciona e busca influenciar em pequenas decisões”, conclui. Trechos dessa entrevista estão na edição desta quinta-feira do programa Bem Viver no rádio. A integra do programa você consegue ouvir no tocador logo acima, perto do título desta matéria. Ficha técnica: 12-12-24 – PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:20 Apresentação: Afonso Bezerra Roteiro: Daniel Lamir Edição e Produção: Daniel Lamir e Douglas Matos. Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena Direção Executiva: Nina Fideles Foto: Divulgação/ONU

    1h
  5. 6 DE DEZ.

    Elísio Lopes Júnior: ‘Torto Arado é uma oportunidade de conhecer o Brasil e o povo brasileiro’

    Elísio Lopes Júnior é o roteirista e dramaturgo responsável por levar aos palcos a obra de Itamar Vieira Junior, Torto Arado. O musical estreou em Salvador e chegou a São Paulo com os ingressos esgotados, em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. O espetáculo, que busca extrair o máximo da história narrada nas páginas do livro, expressa a fé, a cultura, a arte, os corpos e os desafios enfrentados pelo povo da chamada “Bahia da água doce”, mas também de todo o Brasil. “De forma que as  pessoas conhecessem um pouco mais das suas próprias histórias, mesmo que você não seja da Bahia.  Aquilo ali é um extrato do Brasil. Estamos falando do país de hoje, que existe e que às vezes não chega às telas e aos palcos. Torto Arado traz uma oportunidade de o público conhecer um pouquinho mais de um país e de um povo que também somos todos nós”, explica o diretor, em entrevista ao programa Bem Viver desta sexta-feira (6). Ficha técnica: 06-12-24 – PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:03 Apresentação: Afonso Bezerra Roteiro: Amanda Sampaio Edição e Produção: Daniel Lamir e Douglas Matos Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena Direção Executiva: Nina Fideles Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato Foto: Amanda Jordão

    1h
  6. 2 DE DEZ.

    Resistência: a relação do samba com o primeiro sindicato do Brasil

    Nesta segunda-feira (2), comemora-se o Dia do Samba. Símbolo de resistência, de cultura e de transformação, o ritmo é um patrimônio cultural imaterial do Brasil, surgido no início do século XX nas comunidades negras do Rio de Janeiro. E, também, no meio da luta dos trabalhadores que formaram o primeiro sindicato do Brasil. “Ao estudar a história da classe operária, e mais especificamente dos trabalhadores portuários, uma categoria majoritariamente negra, a gente consegue perceber essa relação entre os trabalhadores, o movimento operário, o sindicato e o mundo do samba”, conta a pesquisadora Erika Arantes, autora de Porto Negro: Trabalho, Cultura e Associativismo dos Trabalhadores Portuários do Rio de Janeiro na virada do século XIX para o século XX, em entrevista ao Programa Bem Viver. “Eu acho que existe uma separação na história, na historiografia mesmo. Sempre que a gente vai falar de movimento operário, a gente fala de trabalhadores brancos, trabalhadores livres. Sempre que a gente fala de samba, a gente está falando de cultura, a gente está falando de uma outra coisa. E, na verdade, as pessoas que estão fazendo samba, elas também são trabalhadoras. Essas coisas são juntas, elas fazem parte do mesmo universo. Não existe essa separação”, explica ela. Ficha técnica: 02-12-24 – PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:21 Apresentação: Ana Carolina Vasconcelos Roteiro: Ana Carolina Vasconcelos Edição e Produção: Daniel Lamir, Lucas Weber e Douglas Matos Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena Direção Executiva: Nina Fideles Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

    1h

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Programa diário gravado, veiculado das 11h às 12h. Aborda questões sobre saúde, alimentação e agroecologia, com dicas de médicos, receitas de chefs de cozinha e colunistas trazendo curiosidades sobre pratos que são comuns nas mesas dos brasileiros.

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