Programa Bem Viver

Brasil de Fato
Programa Bem Viver

Programa diário gravado, veiculado das 11h às 12h. Aborda questões sobre saúde, alimentação e agroecologia, com dicas de médicos, receitas de chefs de cozinha e colunistas trazendo curiosidades sobre pratos que são comuns nas mesas dos brasileiros.

  1. HÁ 1 DIA

    Parteira e compositora, Maria Zenaide encontrou conexão entre a música e a arte de trazer crianças ao mundo

    Maria Zenaide compôs mais de 500 canções antes de chegar o dia de conhecer uma das suas referências musicais, Geraldo Azevedo. No último final de semana, os dois dividiram palco no Rio de Janeiro (RJ) e o cantor pernambucano saiu duplamente presenteado: “eu tinha levado um colar de cobra coral pra ele, porque eu também sou artesã, e ele ficou todo feliz. Colocou na hora por cima da roupa dele mesmo”, conta Zenaide sobre o primeiro presente. “Eu também fiz um verso e cantei para ele”: Eu vim lá do Acre Eu vim e vim sem medo Vim para cantar com o Geraldo Azevedo Ó Geraldo Azevedo toda minha gratidão Seu nome está gravado dentro do meu coração”. Aos 68 anos, ela diz que o sucesso que se consolida no mundo da música, mesmo que venha a gerar uma boa renda, não vai tirar o compromisso com a profissão que, inclusive, está marcado no nome com o qual ela se apresenta nos palcos e por aí: Zenaide Parteira. Muito antes de começar a compor, no Seringal Boa Vista, às margens do Rio Tarauacá, a 400 quilômetros de Rio Branco (AC), Maria Zenaide começou a atuar como parteira. A atividade, conforme conta, inspirou mais tarde as próprias composições. “Eu tinha 10 anos de idade quando eu fiz o primeiro parto. Fiz por necessidade, porque não tinha outra parteira e tinha duas mulheres pra ganhar neném na hora, ali”, relembra em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (20), dia Nacional da Parteira Tradicional. Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia, na organização popular e no combate às desigualdades. Mas para que essas notícias cheguem longe, precisamos de você. Nosso jornalismo de visão popular não anda só. Vem com a gente nessa luta? _ Apoie. Leia. Lute. Receba notícias no seu e-mail: Assine a NewsLetter do Brasil de Fato. Ficha técnica: 20-01-25- PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:00 Apresentação: Lucas Weber Roteiro: Daniel Lamir Edição e Produção: Douglas Matos e Daniel Lamir Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, Adilson Oliveira e Andre Paroche Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Direção Executiva: Nina Fideles Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato Foto: Acervo Pessoal

    1h
  2. HÁ 4 DIAS

    Daniel Cara: redação do Enem está ultraexigente e servindo como propaganda para cursos pré-vestibulares

    Nesta semana, após a divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitas críticas à educação brasileira, especialmente à pública, foram feitas pelo fato do desempenho dos alunos na redação ter sido o mais baixo em dez anos. Foram 12 redações com nota máxima, sendo uma única escrita por estudante de colégio do Estado. Para o professor e pesquisador Daniel Cara, a crítica está atingindo o alvo errado. O especialista defende que, nos últimos anos, “se criou uma lógica da redação perfeita, quase como um algoritmo, se você cumprir determinados critérios, você tem uma redação perfeita”. “Hoje, os pré-vestibulares, os cursinhos populares, influenciadores de internet em relação aos vestibulares estão decifrando o algoritmo. O Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] foi subindo o grau de exigência na correção das redações do Enem”, explica o professor em entrevista ao programa Bem Viver desta sexta-feira (17). Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia, na organização popular e no combate às desigualdades. Mas para que essas notícias cheguem longe, precisamos de você. Nosso jornalismo de visão popular não anda só. Vem com a gente nessa luta? _ Apoie. Leia. Lute. Receba notícias no seu e-mail: Assine a NewsLetter do Brasil de Fato. Ficha técnica: 17-01-25- PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:00 Apresentação: Lucas Weber Roteiro: Daniel Lamir Edição e Produção: Douglas Matos e Daniel Lamir Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, Adilson Oliveira e Andre Paroche Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Direção Executiva: Nina Fideles Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    1h1min
  3. HÁ 5 DIAS

    ‘Enquanto Força Nacional estava em um canto, a aldeia era atacada por outro’: Ava Guarani relata situação de descontrole no Oeste do Paraná

    Os primeiros dias de 2025 foram traumáticos para o povo Ava Guarani, no Oeste do Paraná. Na primeira semana do ano, um ataque de pistoleiros alvejou duas crianças e dois jovens dentro da Terra Indígena (TI) Guasu Guavirá, cuja demarcação foi emperrada por conta da aprovação do marco temporal no Congresso Nacional. Os tiros se somam às outras ofensivas contra o território, especialmente desde o final de 2023. De lá para cá, “12 pessoas foram feridas por arma de fogo, carregando até hoje cicatrizes e chumbo no corpo”, relata a liderança Ilson Soares Karai ao programa Bem Viver desta quinta-feira (16). Depois do ataque da primeira semana do ano, o governo federal enviou um reforço da Força Nacional, que já estava presente na região. Nos últimos dias, Soares Karai relata que “a situação se mantém num certo controle, mas ao mesmo tempo, a gente não fala que está tranquilo, porque todos esses ataques foram muito traumáticos”. Embora a liderança reconheça a importância do reforço militar, ele relata que os pistoleiros são “pessoas muito bem treinadas” e que os “ataques foram ataques planejados e aconteceram, assim, de surpresa, porque enquanto a Força Nacional virou as costas por um minuto, o ataque aconteceu”. “Enquanto a Força Nacional estava em um canto, a aldeia foi atacada por outro canto”, relembra Soares Karai. O conflito na região é antigo, e remonta a antes mesmo da construção da hidrelétrica Itaipu, que atingiu diretamente o povo indígena. A usina, resultado de um acordo da ditadura militar brasileira com o governo paraguaio, foi feita na década de 1970 e causou a expulsão de comunidades inteiras, além do fim de um ponto sagrado aos Ava Guarani, as Sete Quedas de Guaíra, que deram lugar ao lago de Itaipu. Após os ataques do início deste ano, a Justiça Federal proibiu o povo Ava Guarani de ocupar e promover movimentações dentro do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), no Oeste do Paraná, sob pena de multa diária de R$1 mil. A determinação do juiz Sérgio Luís Ruivo Marques atendeu uma ação de interdito proibitório proposta pelo Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio), que administra o parque, e segundo o qual há “risco iminente” de “invasão” de áreas por indígenas. “É um absurdo”, resume Ilson Soares Karai. “Lá é o nosso espaço territorial ancestral, considerado para nós sagrado. Não só o espaço que a gente ocupa, mas também o planeta em si. Porque para nós o planeta é o nosso irmão.

    1h
  4. HÁ 6 DIAS

    Há 40 anos, eleição indireta de Tancredo Neves explica espírito golpista vivo entre militares

    Após 21 anos de Ditadura Militar, a chegada de um civil à presidência do Brasil, em 1985, pode ser considerada como o marco final do regime no país. No entanto, a vitória democrática recebe algumas ressalvas. A começar pelo fato que a eleição foi realizada sem votação popular, ignorando o movimento Diretas Já, que já estava constituído na época, mas foi rejeitado na Câmara dos Deputados. De modo que Tancredo Neves superou Paulo Maluf numa escolha feita apenas por parlamentares. A votação aconteceu exatamente 40 anos atrás, em 15 de janeiro de 1985. A posse, marcada para março daquele ano não aconteceu como prevista, afinal o presidente eleito morreu, deixando o cargo para o vice, um notório apoiador do regime militar, José Sarney. Para o historiador Moacir Assunção, não é possível afirmar se o governo de Tancredo Neves teria sido diferente do exercido pelo político maranhense, afinal o resultado que levou esta chapa ao poder foi costurado nos bastidores para garantir a anistia desejada aos militares. “Tancredo Neves era um conciliador, era um homem de centro-direita, um conciliador aceito pelos militares para fazer essa transição, exatamente porque havia a compreensão de que ele não faria uma transição muito brusca, ou seja, ele não perseguiria militares que cometeram todos aqueles crimes que a gente conhece”, afirma o historiador em entrevista ao programa Bem Viver desta quarta-feira (15). Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia, na organização popular e no combate às desigualdades. Mas para que essas notícias cheguem longe, precisamos de você. Nosso jornalismo de visão popular não anda só. Vem com a gente nessa luta? _ Apoie. Leia. Lute. Receba notícias no seu e-mail: Assine a NewsLetter do Brasil de Fato. Ficha técnica: 15-01-25- PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:00 Apresentação: Lucas Weber Roteiro: Daniel Lamir Edição e Produção: Douglas Matos e Daniel Lamir Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, Adilson Oliveira e Andre Paroche Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Direção Executiva: Nina Fideles Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato Foto: Gervásio Baptista/Divulgação

    1h
  5. 14 DE JAN.

    Educação midiática e legislação: como o Brasil pode se blindar dos ímpetos de bilionários donos das redes sociais

    Ato contínuo do anúncio de Mark Zuckerberg de acabar com a atuação das agências de checagem nas redes sociais que ele administra, tanto o governo federal como o poder Judiciário do Brasil se mobilizaram para responder ao bilionário. Embora as medidas apresentadas só devam ser aplicadas nos Estados Unidos, a Advocacia Geral da União (AGU) questionou a Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, sobre detalhes do anúncio. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que confrontou, no ano passado, Elon Musk por conta das políticas do X (antigo Twitter), também reagiu às medidas de Zuckerberg afirmando que “aqui [no Brasil] tem lei”. Além de tudo isso, há outra ferramenta começando a ser implementada no país que pode ser útil como prevenção a qualquer fragilização nas políticas das big techs. É a educação midiática, que trata de desenvolver senso crítico a tudo que aparece na internet e também ter responsabilidade na hora de criar conteúdos. Para a pesquisadora Paloma Rocillo, diretora do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (Iris), não se trata apenas de conversar sobre o tema com adultos e idosos, que tendem a ser o público que mais compartilha fake news ou caem em golpes na internet. Para ela, é fundamental atuar com os jovens e crianças “É essencial que a educação midiática seja abordada em sala de aula, como um tema prioritário. A educação midiática é um tema que atravessa tudo, principalmente nas escolas que são muito impactadas por cyberbullying ou pela circulação de material pornográfico”, explica, em entrevista ao programa Bem Viver desta terça-feira (14). Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia, na organização popular e no combate às desigualdades. Mas para que essas notícias cheguem longe, precisamos de você. Nosso jornalismo de visão popular não anda só. Vem com a gente nessa luta? _ Apoie. Leia. Lute. Receba notícias no seu e-mail: Assine a NewsLetter do Brasil de Fato. Ficha técnica: 14-01-25- PROGRAMA BEM VIVER

    1h
  6. 13 DE JAN.

    ‘O desafio para a COP é parar de carbonizar a vida’, diz Tainá Marajoara

    Belém esteve em festa neste domingo celebrando os 409 anos de fundação da cidade. Foi um aniversário diferente, com discursos de autoridades e papos de rua trazendo um assunto à frente dos demais: a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em novembro deste ano. Antes mesmo de assumir o terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia se comprometido em trazer o evento internacional para a Amazônia. Embora a cidade esteja se preparando para a grandiosidade do encontro, com obras milionárias reestruturando vias urbanas, parte da população continua cética sobre que benefício a COP pode trazer de fato, principalmente para comunidades ribeirinhas, indígenas, a população que estava aqui antes de Belém existir, no território conhecido como Mairi Tupinambá, em referência à etnia que habitava a região. “Um grande desafio para a COP, para a Belém, para a Mairi e para todos esses povos como nós, que são povos não brancos do mundo, é seguirmos vivos em tempos de genocídio de carbono neutro”, afirma a cozinheira e ativista Tainá Marajoara, em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (13). Membra do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Marajoara critica a posição de algumas lideranças mundiais que têm um discurso ambiental forte, mas, ao mesmo tempo, apoiam guerras em curso. Ela cita especificamente a situação da Palestina. “A Belém da COP está no mesmo planeta que a Palestina. Ela está no mesmo planeta da Califórnia que está queimando. Então, se existe um desafio para a COP é parar de carbonizar a vida. Nós não estamos aqui para comer armas. A gente não está aqui para respirar toneladas de bomba.” “O que a gente não pode esperar é carbono neutro para neutralizar genocídio. Nós estamos no mundo em um colapso tomado de maldade.” Tainá Marajoara é a responsável e fundadora do Ponto de Cultura Alimentar Iacitata, localizado na baía de Belém, sendo referência como restaurante que proporciona o chamado circuito-curto, quando alimentos produzidos na região são utilizados para a confecção dos pratos. Ela comenta como o estabelecimento é um dos poucos que ainda se propõe em exaltar a cultura indígena, ribeirinha e quilombola que caracterizava Mairi ou que se desenvolveu depois da colonização portuguesa, com a criação de Belém. “Essa Belém de costas para o rio é porque a nossa margem é utilizada até hoje pelos colonizadores. O único espaço não branco, não eclesiástico, não punitivista, não militar, hoje, é o Iacitata”,

    1h
  7. 10 DE JAN.

    Filme queer, Baby põe marginalizados como protagonistas e mostra ‘diferentes famílias que a gente forma na vida’

    Em cartaz pelos cinemas do país, Baby, novo filme de Marcelo Caetano, usa o Centro de São Paulo como palco para denunciar a repressão aos corpos dissidentes pela polícia e pelo olhar preconceituoso da sociedade. O longa, no entanto, extrapola a violência ao narrar histórias emocionantes que ajudam a desconstruir conceitos conservadores como o da estrutura tradicional de família. “Eu já descrevi o filme de várias formas, eu começava falando que era uma paixão, e aí depois eu comecei a descrever o filme como um processo de libertação de uma pessoa que passou mais de um ano presa. Mas, na verdade, a gente também fala muito sobre família, sobre essas diferentes famílias que a gente encontra na nossa vida”, descreve o protagonista, João Pedro Mariano, que interpreta Wellington, o Baby. Premiado internacionalmente e também em festivais dentro do país, o longa conta a história de um jovem de 18 anos que sai da Fundação Casa, centro de detenção para jovens, e descobre que sua família sumiu sem deixar recado. Sozinho na capital paulista, ele começa a trabalhar como garoto de programa e conhece Ronaldo, interpretado por Ricardo Theodoro, personagem que se torna uma figura paterna, numa relação complexa de amor e ciúmes. Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia, na organização popular e no combate às desigualdades. Mas para que essas notícias cheguem longe, precisamos de você. Nosso jornalismo de visão popular não anda só. Vem com a gente nessa luta? _ Apoie. Leia. Lute. Receba notícias no seu e-mail: Assine a NewsLetter do Brasil de Fato. Ficha técnica: 10-01-25- PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:05 Apresentação: Lucas Weber Roteiro: Daniel Lamir Edição e Produção: Douglas Matos e Daniel Lamir Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, Adilson Oliveira e Andre Paroche Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Direção Executiva: Nina Fideles Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato Foto: Divulgação/Baby

    1h
  8. 9 DE JAN.

    Stedile: com apoio do MST, Venezuela vai se livrar da importação de alimentos da culinária nacional

    Frente ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, que impede que a Venezuela comercialize seu petróleo com diversas nações do mundo, o governo chavista vem apostando numa solução caseira para suprir necessidades básicas da população. A produção de alimentos é um exemplo de como o país se reinventou após o início das sanções. “No primeiro mandato do Chaves, praticamente 80% dos alimentos eram importados. Essa era a tradição de todo o século 20 da Venezuela. Usava o petróleo para comprar tudo fora, Com a crise e o bloqueio houve uma mudança na produção de alimentos, e hoje, 80% dos alimentos consumidos na Venezuela são de produção nacional”, explica João Pedro Stedile, liderança do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A propriedade da afirmação vem de uma relação íntima que a Venezuela vem desenvolvendo com o MST nas últimas décadas. “O MST se orgulha disso, porque nós também botamos o nosso grãozinho de areia, porque nós temos vários projetos de intercâmbio com as comunas e com o governo, via Ministério da Agricultura para justamente produzir sementes, para conseguir a soberania alimentar”, lembra Stedile em entrevista ao programa Bem Viver desta quinta-feira (9). Campanha Aqui, a luta é pauta!_ Há mais de duas décadas, construímos uma visão popular do Brasil e do mundo a partir do conhecimento jornalístico. Nosso trabalho alia rigor na apuração ao interesse público. Não temos medo de dizer: aqui, a luta é pauta. O jornalismo do Brasil de Fato sempre esteve em defesa da classe trabalhadora. Estamos ao lado daqueles e daquelas que sabem que outro mundo é possível. Esse mundo está em plena construção nas experiências de reforma agrária, nos saberes ancestrais dos povos e territórios, na agroecologia, na organização popular e no combate às desigualdades. Mas para que essas notícias cheguem longe, precisamos de você. Nosso jornalismo de visão popular não anda só. Vem com a gente nessa luta? _ Apoie. Leia. Lute. Receba notícias no seu e-mail: Assine a NewsLetter do Brasil de Fato.| Ficha técnica: 09-01-25- PROGRAMA BEM VIVER Veículo – Rádio Brasil de Fato Tempo: 01:00:00 Apresentação: Lucas Weber Roteiro: Daniel Lamir Edição e Produção: Douglas Matos e Daniel Lamir Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, Adilson Oliveira e Andre Paroche Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio Direção Executiva: Nina Fideles Foto: Elineudo Meira / @fotografia.75

    1h

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Sobre

Programa diário gravado, veiculado das 11h às 12h. Aborda questões sobre saúde, alimentação e agroecologia, com dicas de médicos, receitas de chefs de cozinha e colunistas trazendo curiosidades sobre pratos que são comuns nas mesas dos brasileiros.

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