Sobe Som Deborah Izola

Tenor de grande extensão vocal, Carlos Navas já percorreu uma longa jornada pela música brasileira. Em sua trajetória, houve um tempo em que o palco era apenas para os artistas que ele assessorava como agente e produtor. Entre eles, divas como Tetê Espíndola, Claudya e Alaíde Costa. Período, aliás, em que conheceu a host do nosso programa. No sétimo e último episódio da primeira temporada do Sobe Som, Navas relembra passagens especiais das quase três décadas de sua carreira como cantor. O artista paulistano conta ainda como burilou o talento ao longo dos anos e detalha os bastidores de seus onze discos DVD. No repertório musical do podcast, Carlos Navas interpreta canções de seu mais recente álbum Crimes de Amor, em versões acústicas que contam com o talento do violonista Paulo Miranda.  

Instrumentista premiado, Neymar Dias já percorreu uma longa jornada como arranjador, compositor e músico de estúdio e orquestra. Filho de um compositor de música caipira, o multi-instrumentista se destaca pelo profundo conhecimento da música regional brasileira, acumulado desde a infância. Além disso, Neymar carrega em sua musicalidade uma vastidão de estilos, do jazz à música erudita. No sexto episódio do Sobe Som, Neymar Dias passeia por sua história e por suas distintas e incríveis referências. No programa, o músico conta como a viola se tornou sinônimo de sua voz e traz versões acústicas de composições de sua autoria, com destaque para o mais recente CD Minhas Canções Instrumentais, além de clássicos que fazem parte de nossa memória musical. 

Um dos maiores e mais respeitados baixistas brasileiros, aqui e lá fora, Yuri Popoff é o convidado especial do Sobe Som. Como instrumentista, arranjador, produtor e diretor musical, o artista mineiro divide seu talento e a cena com outros nomes da música, como Toninho Horta. No bate-papo, de maneira bem-humorada, Yuri relembra episódios de sua trajetória pessoal e artística, como a adolescência em Montes Claros e o encontro com Lena Horta, que também participa do programa. O músico fala ainda sobre sua vivência como integrante da Orquestra Fantasma e seu trabalho como pesquisador musical, que resultou em discos como o premiado Catopê. Além de destacar os bastidores do mais recente álbum, De Paris a Minas, gravado na França.   

Recentemente a canção Alumia, que dá nome ao quarto CD do cantor e compositor Zé Guilherme, ganhou versão eletrônica, produzida por Waldo Squash. O remix da faixa título do disco, que celebra os 20 anos de carreira do artista cearense, é um dos destaques do episódio desta semana do Sobe Som. No bate-papo, Zé Guilherme fala de suas raízes e inspirações e rememora passagens de sua vida pessoal e sua trajetória artística. A prosa boa do cantor e compositor é entremeada com as versões acústicas originais do álbum Alumia. Ouça e compartilhe!  

“Maryákoré” é o nome do mais recente trabalho em disco de Consuelo de Paula. A obra é o fio condutor do bate-papo da cantora, compositora e produtora musical na terceira edição do Sobe Som. No podcast, a artista mineira destaca a intensa criação do disco, o sétimo de sua carreira, as conexões ancestrais presentes neste processo e as percepções que levam sua arte além, e através, de seu tempo. No episódio, Consuelo fala também sobre seu labor como poeta.E ainda interpreta com voz melodiosa e forte, pontuada por seu violão ora percussivo, ora harmônico, algumas das canções de “Maryákoré”.  

Em processo de criação de seu décimo disco, o cantor e compositor Edvaldo Santana é o convidado da segunda edição do “Sobe Som”. Movido a ousadia e em um processo contínuo de criação, o artista mostra canções inéditas que vão compor o novo disco. Relembrando a trajetória, em que não se nega o papel de mestre e nem de discípulo da música e da poesia, Edvaldo Santana faz com que as referências mais universais se assentem comodamente em sua maneira de fazer arte. Confira o bate-papo!