Deu Tilt

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Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.

  1. 1 DAG GELEDEN

    Big Tech no STF; Wikipédia, a nova vítima da IA; Bilionários contra o stalker de jatinhos

    O STF (Supremo Tribunal Federal) finalmente vai julgar se um dos artigos mais polêmicos do Marco Civil da Internet é constitucional ou não. Deixando o jurisdiquês de lado, o resultado desses processos na mais alta corte do Brasil podem levar ao processo de regulamentação das redes sociais no país, algo que vinha sendo costurado no Congresso, mas ficou pelo caminho por decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Essa é a expectativa. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz contam que as ações judiciais que podem mudar o rumo da internet no Brasil começaram com ofensas de alunos a uma professora e na finada rede social Orkut. A inteligência artificial virou o novo pesadelo de uma das plataformas mais visitadas da internet: a Wikipédia. Os textos gerados por robôs estão pipocando na enciclopédia online. Essa invasão tem preocupado os editores, as pessoas responsáveis por manter a qualidade do site. Deu Tilt conversou com um brasileiro que faz parte da força-tarefa. Longe de ser um detrator da tecnologia, ele é um estudante de Porto Alegre (RS) e explica por que a presença da IA é um perigo e como percebeu a chegada dos robôs. Elon Musk, Taylor Swift, Donald Trump e Mark Zuckerberg. Estes ricaços têm tantas divergências de opinião que dificilmente ocupariam a mesma sala. Mas eles possuem algo em comum: todos se irritaram com Jack Sweeney, um jovem de 21 anos por trás de perfis nas redes sociais criados para seguir jatinhos de bilionários. Deu Tilt conta por que essas contas geraram tanta polêmica que foram tiradas do ar.Patrocínio: OI See omnystudio.com/listener for privacy information.

    40 min
  2. 19 NOV.

    Dinheiro, IA e domínio de mercado: funcionário nº1 do Google abre o jogo sobre a Big Tech

    As digitais de Berthier Ribeiro-Neto estão presentes na chegada do Google ao Brasil no começo dos anos 2000. Ele e outros professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) fundaram a Akwan, empresa comprada pela Big Tech. A aquisição fez dele o 1º funcionário do Google no Brasil. Em rara entrevista, Berthier conta tudo a Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, apresentado por Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz. A história passa por como a companhia pioneira travou a internet da universidade, como sua esposa ajudou na negociação e quase foi contratada pelos norte-americanos e como um empreendimento financiado com dinheiro de docentes encantou uma das maiores companhias de tecnologia do mundo. “A empresa foi financiada por poupança de professor. É um caminho que eu não recomendo. Não é saudável”, brinca. Além disso, ele conta algo que não costuma falar: quanto o Google pagou. Diretor de engenharia do centro de tecnologia do Google no Brasil por 19 anos, Berthier Ribeiro-Neto viu o mecanismo de busca se tornar uma ferramenta crucial para a internet. Ele conta como os engenheiros brasileiros solucionavam problemas globais da ferramenta. Berthier conta que uma dessas falhas não havia sido detectada nem pelos especialistas norte-americanos e afetava o mundo todo. E ainda: tinha a ver com a Britney Spears e o mp3. Depois disso, os brasileiros na companhia passaram a ser vistos com outros olhos. "A reputação dos engenheiros que o Brasil têm dentro de uma empresa como o Google mostra que a gente pode fazer tão bem quanto qualquer povo desde que a gente se organize", afirma. Inteligência artificial? Amazon? O mecanismo de busca está ficando ‘burro’, a ponto de muita gente reclamar? Muita gente elenca as ameaças a uma empresa gigante como o Google. Mas a percepção de um dos engenheiros que mais entendem da Big Tech é outra. Para Berthier, a geração de jovens que se viciou na experiência de vídeos curtos e rápidos do TikTok dificilmente vai se adaptar ao funcionamento do Google. Como resolver o problema? Não será virando uma versão do TikTok. “A máquina da busca do Google tem uma expectativa. Se virar um Tiktok, vai frustrar 1 bilhão de pessoas todos os dias”, profetiza Berthier. See omnystudio.com/listener for privacy information.

    51 min
  3. 12 NOV.

    Menos coaches e mais desenvolvedores: os mistérios do computador quântico

    O computador quântico é envolto em uma aura de mistério e especulação. Muitas pessoas apontam a máquina como revolução no mundo da computação. Elas não estão erradas, mas, na prática, esses dispositivos são mais lentos e menos potentes do que computadores convencionais e não rodam inteligência artificial. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, a embaixadora da IBM para computação quântica, Ana Paula Appel, conta no que essas supermáquinas realmente são boas: os chamados “problemas intratáveis”, uma gama de questões fatoriais que compreendem da elaboração de rotas para sistemas logísticos, distribuição eficiente para distribuição de dinheiro e o cálculo das chances para o Corinthians se livrar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Ter um computador quântico em casa é um sonho difícil de realizar no momento, mas dá para acessar um à distância. Só é preciso aprender a pensar de forma diferente. Já há certificações para especialistas nas máquinas, mas isso não quer dizer que estamos diante do início da era dos desenvolvedores quânticos. O mesmo não se pode dizer sobre os coaches quânticos e as terapias quânticas. “É balela”, classifica Ana Paula Appel. Ainda que seja encarado como artefato para pesquisa, o computador quântico já é usado em áreas importantes no Brasil e no mundo. Isso inclui as baterias de carros elétricos, as rotas de navio e a distribuição de dinheiro para caixas eletrônicos e agências bancárias.  Patrocínio: OI See omnystudio.com/listener for privacy information.

    50 min
  4. 5 NOV.

    Reconhecimento facial no Instagram; o cemitério do Google; a era dos espiões de IA

    O reconhecimento facial já foi bombardeado por críticas no passado. Mas os tempos mudaram – pelo menos é isso que a Meta quer que as pessoas acreditem. Depois de trabalhar para abandonar a tecnologia, a empresa de Mark Zuckerberg voltou. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes explicam quais são os planos da dona de Facebook e Instagram para os rostos dos seus usuários. Serão duas funções: caçar anúncios falsos feitos com a cara de celebridades para enganar as pessoas e permitir que contas roubadas sejam retomadas pelos donos reais. É o fim de gente achar que o Drauzio Varella está fazendo propaganda de remédio picareta. O que leva uma empresa a matar serviços ou produtos que as pessoas amam? Essa é uma pergunta para o Google, que, só em 2024, já matou 30! E o cemitério do Google tem perdas de ilustrações como o Chromecast, mas também há ilustrações desconhecidas, como o chat do Google Maps. É isso aí: dava para falar com sua pizzaria favorita e você não sabia. Ao longo dos anos, a dona do YouTube e do Android aposentou quase 300 serviços. Curiosamente, ela deixa no ar quatro aplicativos que pouca gente usa – com exceção do Diogo, que ama o Snapseed. Agora, o uso da inteligência artificial foi muito longe. O Pentágono possui um plano para encher a internet de pessoas com IA. Para quê? Aí vai um spoiler: manipula seres humanos de verdade e se infiltra em grupos para coletar informações. Começou uma era dos espiões de IA. See omnystudio.com/listener for privacy information.

    44 min
  5. 29 OKT.

    'Feed zero' e as contas FK; 2025: começa o adeus ao 3G; Celular causa câncer? Eis a resposta

    Perfis sem foto alguma, usuários que não publicam nada e pouco interagem. Quem navega nas redes sociais hoje até pensa que algumas pessoas até estão por lá, mas quase não dão as caras. Engano. Neste novo episódio de Deu Tilt, o podcast dos humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz falam de um novo jeito de usar as redes sociais que mais parece uma forma de usar de jeito nenhum. Ela inclui 'feed zero', contas FK, as muitas DMs e pouco stories e a morte das fotos com filtro. E tudo isso liderado pela geração Z. Ainda que muitas cidades já contem com 5G, os sinais 2G e 3G ainda são os hegemônicos no Brasil. Mas, a partir de 2025, essa realidade começa a mudar. E a banda larga de terceira geração, aquela que transportou o mundo para a era da banda larga móvel, começa a ser encaminhada para o fim. Ou, como preferem os técnicos, começa a acontecer um processo de transição tecnológica. Helton e Diogo explicam por que e como isso vai acontecer. Não é de hoje que muita gente acha que celular e cérebro são uma combinação nada saudável. Isso é até verdade em um ponto se a conversa for sobre saúde mental. No entanto, há os que acreditam que o aparelho móvel é capaz de causar câncer. Será mesmo possível? A dúvida que pipoca na cabeça de céticos há décadas parece agora ter sido sanada por um estudo encomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). See omnystudio.com/listener for privacy information.

    47 min
  6. 22 OKT.

    IA não está roubando seu emprego (ainda), mas está usando seus dados como nunca

    Muita gente ficou com medo de ter o emprego roubado pela inteligência artificial. Antes disso, porém, estamos vendo outro movimento: dados criados por pessoas são usados para ensinar robôs a se comportar como seres humanos. Nesse episódio de Deu Tilt, Luca Schirru, diretor executivo do Instituto Brasileiro de Direitos Autorais, conta por que não é nada simples dizer que a IA está roubando as informações feitas por nós. O debate fica ainda mais complexo quando se discute a finalidade desses dados. “O grande debate é um só processo tecnológico, o da mineração de dados, ser usado no treinamento de IA, no treinamento de IA generativa e em pesquisas intensivas em dados que não tem qualquer ligação com inteligência artificial”, diz ele. Por outro lado, ferramentas inteligentes viraram o melhor assistente de muito trabalhador, seja para escrever textos ou criar imagens na velocidade de um estalar de dedos. A quem pertence essas criações? Ao robô, ao humano ou à empresa que desenvolveu a máquina? Essa é outra pergunta complexa que Luca Schirru responde em Deu Tilt. “Os prompts que a gente dá para o sistema de inteligência artificial generativa são suficientes para justificar que eu sou autor daquilo que for gerado?”, pergunta para resumir a questão. Aí vai um spoiler para os ansiosos: Brasil, Estados Unidos e China possuem visões diferentes sobre a questão. Está em curso uma verdadeira batalha entre empresas que produzem conteúdo e aquelas que usufruem desse conteúdo para treinar suas inteligências artificiais. E o objetivo é claro: quem vai pagar a conta? O melhor exemplo é o New York Times, que processa a OpenAI, dona do ChatGPT, para impedi-la de usar artigos do jornal para treinar o bot. Isso levanta outra dúvida: pessoas comuns podem pleitear alguma remuneração das Big Techs?  See omnystudio.com/listener for privacy information.

    1 u
  7. 8 OKT.

    Voz clonada, Brasil líder em IA e R$ 15 bi: Tânia Cosentino, presidente da Microsoft, no Deu Tilt

    Em evento em São Paulo que contou com a presença do CEO Satya Nadella e do vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin, a Microsoft anunciou investimento de quase R$ 15 bilhões no Brasil ao longo de três anos. Em entrevista exclusiva a Deu Til, a presidente da empresa no Brasil, Tânia Cosentino, explicou como o dinheiro será usado para ampliar a infraestrutura de data centers da empresa para atender as necessidades de inteligência artificial no país. Ela afirmou ainda que as instalações são coordenadas com consumo de energia renovável e de modo a não impactar a demanda de água na região. 'Brasil pode liderar a era de IA de baixo carbono', diz presidente da Microsoft. Tânia Cosentino afirmou ainda que trabalhadores que não se adaptarem às transformações podem ficar para trás. 'A obsolescência do humano existe', diz ela. Por outro lado, aqueles que se adaptarem, podem almejar empregos mais qualificados. ‘O grande problema não é o [emprego] que eu crio ou elimino, mas é como eu transformo o profissional para ele pegar um emprego de maior valor agregado', afirma. Além do investimento de R$ 15 bilhões em três anos no Brasil, a Microsoft anunciou ainda uma trilha de capacitação gratuita para IA que pretende formar 5 mil trabalhadores. A presidente da Microsoft no Brasil afirmou que a empresa é favorável a uma regulação de IA no país, sobretudo para usos inadequados de ferramentas inteligentes. 'Com apenas 3 segundos de áudio, eu copio a sua voz. E, com pouco mais de 10 segundos, eu copio a sua imagem. No meu tempo, falavam que tinha de ver para crer. Hoje, é melhor checar a fonte e mais de uma, porque você vai ver, vai ler e não pode crer', diz ela. Corintiana apaixonada, ela mesmo já teve a voz clonada com IA: "fizeram áudio 'toca no Calleri que é gol'. Isso é fake news". Tratando do espinhoso assunto do treinamento de IA feito com dados de pessoas comuns, Tânia diz que a Microsoft 'não usa dado de cliente para treinar IA, só dados públicos'. 'O dado é seu e, se eu quiser usar, eu tenho que pagar por ele', afirma ela. See omnystudio.com/listener for privacy information.

    53 min

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