Trapaça - A Saga do Jornalismo na Política

Luís Costa Pinto
Trapaça - A Saga do Jornalismo na Política

Luís (Lula) Costa Pinto está de volta à podosfera narrando em primeira pessoa o primeiro volume de sua reportagem "longa metragem" Trapaça. Nesta temporada, como ocorre no primeiro volume da trilogia homônima, ele vai contar a guerra dos Collors e como uma entrevista dada por Pedro Collor a Lula em 92 alterou o curso da nova república do Brasil.

  1. # 102 - Sua Excelência, O Fato - "A luta faz a lei", diz José Dirceu ao convocar participação maciça nos atos de sábado: Fora, Bolsonaro

    06/16/2021

    # 102 - Sua Excelência, O Fato - "A luta faz a lei", diz José Dirceu ao convocar participação maciça nos atos de sábado: Fora, Bolsonaro

    “A luta faz a lei”, diz José Dirceu ao convocar: “às ruas, sábado, para dizer Fora, Bolsonaro”. O ex-deputado José Dirceu, ministro da Casa Civil no 1º mandato de Lula na Presidência da República, crê que as ruas de todo o País demonstrarão sábado, nos atos de protesto contra Bolsonaro convocados por diversos movimentos da sociedade, força e vigor ainda maiores do que aqueles ocorridos em 29 de maio. “A luta faz a lei”, diz ele. E segue explicando o que pensa: “as ruas de sábado, para o Fora, Bolsonaro, vão mostrar que há hoje uma maioria que não suporta mais a ausência de governo, que não suporta a divisão social, a exclusão. E elas têm de começar a preparar o pós-Bolsonaro também”. Ele fez essa convocação ao participar do programa Sua Excelência, O Fato esta manhã, com os jornalistas Luís Costa Pinto e Eumano Silva. A íntegra do programa está no link abaixo, nesta página. Para Dirceu, o maior desafio do ex-presidente Lula num eventual terceiro mandato na Presidência é trabalhar institucionalmente o regresso do Brasil ao pacto social e político que foi estabelecido a partir da Constituição de 1988. “A Constituição nos deu um pacto social, político, institucional que foi quebrado a partir do período do Temer”, analisa. “E isso se agravou muito com Bolsonaro. Destruíram o pacto político, o pacto social, o pacto democrático que traçamos com os militares. Devolver os militares para os quarteis, remontar a rede de bem-estar social, devolver as conquistas trabalhistas aos trabalhadores... há muito a ser feito no pós-Bolsonaro”. Para ele, além de tudo isso, será fundamental reposicionar o País na cena internacional. “O Brasil virou uma Nação periférica. Bolsonaro fez isso. E Lula é quem tem o maior preparo e a maior experiência para refazer os caminhos e restaurar a imagem brasileira no mundo”, crê o ex-ministro da Casa Civil. Em sua participação no Sua Excelência, O Fato José Dirceu dedicou bastante tempo a ressaltar a importância que a esquerda brasileira tem de dar à reconstrução de pontes com as alas democráticas das Forças Armadas. “Sempre houve democratas entre os oficiais do Exército, da Marinha, da Aeronáutica”, disse ele. “Depois do golpe de 1964 a ditadura precisou cassar mais de 1.000 oficiais. Eram militares que não concordavam com o golpe. O general Lott e o brigadeiro Eduardo Gomes, por exemplo, não eram golpistas. Há oficiais que não vão baixar a cabeça para ordens antidemocráticas e golpistas do Bolsonaro que virão depois da inevitável derrota dele nas urnas”, diz Dirceu. “Precisamos trazê-los para cá, deixar claro que o Brasil precisa sim de Forçar Armadas – mas, de Forçar Armadas equipadas, profissionalizadas, que defendam o Estado e o território. Não é concebível imaginar o Brasil sem Forças Armadas, nós não queremos isso”, alerta. E, para ele, o grande desafio da esquerda é apartar a adesão de militares a falanges e milícias das polícias militares e de algumas guardas municipais que são mais permeáveis ao discurso de ódio do bolsonarismo. “Fundamental estar atentos a esses movimentos das PMs, das polícias civis”, diz.

    1h 18m
  2. # 101 - Sua Excelência, O Fato - Wizard tenta ser desconvocado para CPI; a semana política

    06/14/2021

    # 101 - Sua Excelência, O Fato - Wizard tenta ser desconvocado para CPI; a semana política

    Wizard, empresário bolsonarista, tentou comprar desconvocação à CPI No programa Sua Excelência, O Fato (link para a íntegra abaixo) desta segunda-feira o jornalista Luís Costa Pinto afirma que o empresário bolsonarista Carlos Wizard, convocado para depor na quinta-feira (17/06) à CPI do Genocídio, tentou insistentemente estabelecer alguma “ponte” que conseguisse fazer os senadores da comissão desistirem de convocá-lo. Ao menos uma pessoa que trabalha na área do lobby empresarial em Brasília, e que é fonte de Costa Pinto, foi contactada por Wizard para esse fim. Consultor de relações institucionais, o profissional declinou de qualquer possibilidade de cumprir a “missão” e aconselhou o formulador do gabinete paralelo da cloroquina a se preparar para o embate. O jornalista Eumano Silva, que também integra a bancada do Sua Excelência, O Fato, lembrou no programa que a CPI do Genocídio já foi muito além do tripé de investigações inicialmente proposto – falta de vacinas, negacionismo científico a administração de medicamentos sem eficácia e ausência de plano nacional de contenção à disseminação do vírus. “Agora, a CPI precisa sentar para analisar os documentos que a CPI a tem a fim de preparar as denúncias”, diz Eumano. “Acho que ela está falha e lenta nesse aspecto”. Costa Pinto e Eumano foram muito duros, aindaao advertir para as manobras do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que manobra o Parlamento claramente no sentido de aprovar uma lei que obrigue a instituição voto impresso em 2022, como quer Jair Bolsonaro, e do modelo eleitoral de distritão. “Insistir no voto impresso é uma forma de interditar o debate e preparar as bases para um golpe”, diz Costa Pinto, que leu durante o programa trechos de artigo do sociólogo Celso Rocha de Barros publicado na Folha de S Paulo e que alerta para o que chama de “o golpe de 2022”. Eumano Silva, por sua vez, ressalta que o distritão desqualifica a representação política e destrói os partidos ao privilegiar a eleição de pastores, youtubers, palhaços, comunicadores.

    59 min

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Luís (Lula) Costa Pinto está de volta à podosfera narrando em primeira pessoa o primeiro volume de sua reportagem "longa metragem" Trapaça. Nesta temporada, como ocorre no primeiro volume da trilogia homônima, ele vai contar a guerra dos Collors e como uma entrevista dada por Pedro Collor a Lula em 92 alterou o curso da nova república do Brasil.

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