TUTAMÉIA TV

Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena
TUTAMÉIA TV

Serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, jornalistas desde 1976, tendo atuado na imprensa sindical e de resistência à ditadura militar assim como na chamada "grande imprensa", com passagens por Zero Hora, Gazeta Mercantil e Folha de S. Paulo, onde Eleonora atuou por mais de trinta anos, tendo, por mais de dez anos, comandado a Redação como editora-executiva. Vídeos de entrevistas transmitidas originalmente ao vivo, em sua maioria, com intelectuais, políticos, artistas e esportistas, pensadores do Brasil e do mundo.

  1. 20H AGO

    LULA assina sete decretos de interesse social para fins de reforma agrária

    TUTAMÉIA retransmite ao vivo a visita do presidente Lula ao Acampamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, MG. Além dele, participam ministros como Paulo Teixeira (MDA), parlamentares e apoiadores da reforma agrária. A acontece na Escola Popular de Agroecologia Eduardo Galeano, reconstruída após ser demolida em um despejo truculento em agosto de 2020, durante a pandemia. O presidente Lula deve assina sete decretos de interesse social para fins de reforma agrária, somando 13.307 ha e R$ 189 milhões em investimentos, com potencial de atender cerca de 800 famílias. Também está prevista a entrega de 12.297 lotes para famílias acampadas em 138 assentamentos rurais, totalizando 385 mil hectares (ha) espalhados em 24 estados do país. O governo anuncia ainda R$ 1,6 bilhão para Crédito Instalação em 2025, que podem ser aplicados em habitação, apoio inicial e fomento aos jovens e mulheres na reforma agrária. Estima-se que pelo menos 18 mil famílias serão beneficiadas com novas moradias. Também será autorizada a segunda rodada do Pronaf A, com liberação de crédito de até R$ 50 mil — com 25% de rebate e juros entre 0,5% e 1,5% ao ano — além de R$ 48 milhões para o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) em 2025.Outro anúncio é a destinação de R$ 1,1 bilhão para o PAA, o Programa de Aquisição de Alimentos. Entre 2023 e 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou, por meio do programa, 249 mil toneladas de alimentos de 2.780 cooperativas e associações, sendo 26% de assentados da reforma agrária. Este ano, novamente, boa parte da produção será comprada de famílias assentadas da reforma agrária.QUILOMBO CAMPO GRANDE — Local que será palco da cerimônia que inclui a entrega histórica para a reforma agrária nesta sexta-feira, o Complexo Ariadnópolis era parte da massa falida da Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A. A usina deixou de funcionar em 1996, com dívidas com a União e sem pagar salários atrasados e verbas indenizatórias aos seus funcionários, que permaneceram na terra.Em 1998, os funcionários criaram o Quilombo Campo Grande, hoje composto por onze acampamentos: Betim, Campos das Flores, Chico Mendes, Fome Zero, Girassol, Irmã Dorothy Resistência, Rosa Luxemburgo, Sidney Dias, Tiradentes e Vitória da Conquista.Cada uma das mais de 450 famílias integrantes do Quilombo Campo Grande tem, em média, 8 ha de terra. Juntas, produzem e comercializam mais de 160 alimentos de qualidade, tais como mandioca, feijão, hortaliças, milho e café. No caso do café, são mais de 2,2 milhões de pés do fruto, que, colhido, torrado, empacotado e comercializado sob a marca Guaií (do guarani, “semente boa”), tornou-se referência nacional de qualidade.Para Tuíra Tule, da Direção Nacional do MST em Minas Gerais, a conquista é um marco na luta pela terra no Brasil. “Nós, que plantamos nessa terra mais de 2 milhões e 200 mil pés de café, mais de 160 tipos diferentes de alimentos, que já sofremos e resistimos a mais de 11 despejos, sabemos que os amigos e amigas do Movimento são fundamentais para essa luta, e por isso reforçamos a importância de estar juntos nesse ato de desapropriação dessa terra”, afirma.Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena.Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    2h 2m
  2. JAN 6

    Israel deve ser classificado como estado de apartheid e ser expulso da ONU, diz escritor palestino

    TUTAMÉIA entrevista o escritor Atef Abu Saif, um ano depois de ele ter conseguido sair de Gaza, no final de dezembro de 2023, sobrevivente ao genocídio executado por Israel. Ele afirma: "Enquanto houver ocupação, haverá resistência". E alerta: "O que Israel quer é continuar a guerra, a guerra pela guerra. Se soltarem todos os reféns, Israel não vai acabar a guerra". Considera que os crimes de Israel na Palestina são "uma humilhação a todos nós, humanos" e comenta o que pode acontecer com a posse de Trump na presidência dos EUA, dentro de vinte dias. Atef é autor de “Quero Estar Acordado Quando Morrer”, relato cotidiano dos 85 dias em que driblou a morte na Palestina. Além da entrevista, apresentamos também neste 31 de dezembro de 2024 o último registro feito no livro, editado no Brasil pela Elefante, que gentilmente autorizou a leitura dos capítulos da obra em nosso canal –o que vem sendo feito desde 17 de outubro último, na série “Diário do Genocídio em Gaza – Hoje, Há Um Ano”. Atef Abu Saif nasceu no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 1973. Formou-se na Universidade de Birzeit, na Cisjordânia, com estudos de pós-graduação na Universidade de Bradford, Inglaterra, e no Instituto Universitário Europeu de Florença, Itália. É autor de cinco romances e dois livros de contos, além de ensaios políticos, como The Drone Eats with Me [O drone almoça comigo] (Comma, 2015) e A Suspended Life [Uma vida em suspenso] (Al-Ahleya, 2015). Colabora frequentemente com jornais e revistas árabes, além de já ter publicado no New York Times e no Guardian, entre outros meios de comunicação ocidentais. Já foi porta-voz do partido político Fatah e, em 2019, mudou-se para Ramallah, onde atuou até março/24 como ministro de Cultura da Autoridade Nacional Palestina. Ele estava em Gaza cumprindo uma agenda de trabalho quando grupos da resistência armada palestina realizaram uma série de ataques ao território israelense, prontamente respondidos por Israel com todo seu poderio militar. Encurralado na estreita faixa territorial sob intenso bombardeio junto com seu filho, parentes e outros 2,3 milhões de compatriotas, Atef começou a escrever — e escreveu todos os dias até que conseguiu sair de Gaza, quase três meses depois. “Quero Estar Acordado Quando Morrer” é resultado desse diário do genocídio, publicado simultaneamente por editoras de dez países. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    32 min
  3. 12/30/2024

    30.12.2023 - POSFÁCIO - Como a guerra continua, só consigo pensar em sobrevivência

    TUTAMÉIA faz a leitura do relato do que aconteceu na data de hoje, há um ano, na visão do escritor Atef Abu Saif, autor de "Quero Estar Acordado Quando Morrer", editado pela Elefante, que autorizou a produção deste trabalho. Atef Abu Saif nasceu no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 1973. Formou-se na Universidade de Birzeit, na Cisjordânia, com estudos de pós-graduação na Universidade de Bradford, Inglaterra, e no Instituto Universitário Europeu de Florença, Itália. É autor de cinco romances e dois livros de contos, além de ensaios políticos, como The Drone Eats with Me [O drone almoça comigo] (Comma, 2015) e A Suspended Life [Uma vida em suspenso] (Al-Ahleya, 2015). Colabora frequentemente com jornais e revistas árabes, além de já ter publicado no New York Times e no Guardian, entre outros meios de comunicação ocidentais. Já foi porta-voz do partido político Fatah e, em 2019, mudou-se para Ramallah, onde atuou até março/24 como ministro de Cultura da Autoridade Nacional Palestina. Ele estava em Gaza cumprindo uma agenda de trabalho quando grupos da resistência armada palestina realizaram uma série de ataques ao território israelense, prontamente respondidos por Israel com todo seu poderio militar. Encurralado na estreita faixa territorial sob intenso bombardeio junto com seu filho, parentes e outros 2,3 milhões de compatriotas, Atef começou a escrever — e escreveu todos os dias até que conseguiu sair de Gaza, quase três meses depois. “Quero estar acordado quando morrer” é resultado desse diário do genocídio, publicado simultaneamente por editoras de dez países. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    27 min

About

Serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, jornalistas desde 1976, tendo atuado na imprensa sindical e de resistência à ditadura militar assim como na chamada "grande imprensa", com passagens por Zero Hora, Gazeta Mercantil e Folha de S. Paulo, onde Eleonora atuou por mais de trinta anos, tendo, por mais de dez anos, comandado a Redação como editora-executiva. Vídeos de entrevistas transmitidas originalmente ao vivo, em sua maioria, com intelectuais, políticos, artistas e esportistas, pensadores do Brasil e do mundo.

To listen to explicit episodes, sign in.

Stay up to date with this show

Sign in or sign up to follow shows, save episodes, and get the latest updates.

Select a country or region

Africa, Middle East, and India

Asia Pacific

Europe

Latin America and the Caribbean

The United States and Canada