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Agência de informação da Igreja Católica em Portugal
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LUSOFONIAS - De Spoleto a Roma, por Assis
Tony Neves em Spoleto, Assis e Roma.
Há fins de semana inspirados. Sábado fiz de guia a dois locais que me marcam cada vez que lá vou. A primeira paragem foi em Spoleto, a 130 kms de Roma, uma cidade italiana que conta mais de 2500 anos de história. Monumental, Património Mundial da Humanidade, a minha atração por ela tem uma razão especial: foi ali que Santo António foi canonizado! Cada rua estreita, a subir ou a descer a colina, tem muitas histórias para contar. Mas fomos diretos ao ‘Duomo’, ou seja, à Catedral, dedicada a Nossa Senhora da Assunção. Ao entrar, percebemos logo que ali há muitas camadas de história, foi sendo edificada e reconstruída ao longo de muitos séculos, riqueza expressa na arquitetura, nas pinturas e esculturas que enchem a grande Catedral. Mas – confesso – não me perdi muito nestes dados históricos e culturais, indo direto à Capela lateral, lá no lado esquerdo, que evoca a canonização de S. António. Começámos por ler a placa que diz: ‘Altar de Santo António de Pádua. A 30 de maio de 1232, durante uma solene celebração no ‘Duomo’ de Spoleto, o Papa Gregório IX proclamou Santo o Frade António, a menos de um ano após a sua morte, que aconteceu a 13 de junho de 1231’. Sim, o povo e os frades seus irmãos já há muito o chamavam ‘Santo’. O Papa apenas o confirmou durante uma assembleia capitular da família a que Francisco deu origem. No fim, antes de nos retirarmos da Catedral e de Spoleto, rezámos juntos a Oração a Santo António, que consta noutro grande cartaz. -
Sínodo na Diocese do Algarve - Emissão 11-05-2024
O bom tempo começa a surgir e queremos ir até ao Algarve, não para descansar ou fazer turismo mas para aferirmos como está a decorrer o processo sinodal nesta diocese.
O padre António de Freitas, Vigário Episcopal para a Pastoral e também Reitor do Seminário de São José da, Diocese do Algarve, vai estar connosco à conversa para melhor percebermos como foi o envolvimento das pessoas no processo que o papa Francisco desencadeou em 2021. -
O ver, julgar e agir na fé e no ser jornalista, com Paulo Nogueira - Emissão 09-05-2024
Em vésperas de a Igreja católica assinalar o 58º Dia Mundial das Comunicações Sociais, vamos estar à conversa com Paulo Nogueira e olhar os desafios da informação hoje e as reflexões do Papa Francisco para esta área.
Com uma experiência de 42 anos – 30 dos quais na SIC - o jornalista encerrou este percurso, finda a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.
Nesta conversa, Paulo Nogueira olha ainda para o seu percurso pessoal, as marcas éticas e a procura pela dignidade do outro que a figura paterna lhe deixou e o caminho de significado que foi atribuindo à fé na sua vida, bem como os caminhos para dar corpo a essa procura.
Hoje distante das redações e da cadeira de pivot de informação, Paulo Nogueira abriu mais espaço na sua vida para o voluntariado – que já fazia – e para a História – que nunca deixou. -
Sínodo na Diocese de Viana do Castelo - Emissão 04-05-2024
Esta manhã queremos tomar o pulso da dinâmica sinodal na diocese a norte de Portugal e perceber que mudanças pedem os participantes neste grande processo de escuta que o papa Francisco desencadeou em 2021, procurando que a Igreja seja mais participada, esteja mais em comunhão e em missão.
Vamos estar à conversa hoje com Ricardo Oliveira, leigo e em formação para o diaconato permanente, que tem procurado dinamizar este caminho. -
V Congresso Eucarístico Nacional – Emissão 05-04-2024
Braga vai receber o V Congresso Eucarístico Nacional (CEN), de 31 de maio a 2 de junho. Ao longo dos próximos domingos, a ECCLESIA apresenta este evento, entrevistando responsáveis diocesanos e seguindo os “Caminhos de Fé’, propostos pelo Secretariado Arquidiocesano das Comunicações Sociais, para conhecer, hoje, a figura da Beata Alexandrina de Balasar.
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LUSOFONIAS - Entre o entusiasmo e a desorientação
Tony Neves, em Roma
Ascensão rima com Comunicação, pois há 58 anos que nesta Solenidade se celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais. E, ano após ano, o Papa nos provoca com um tema de atualidade. ‘Inteligência artificial e sabedoria do coração: para uma comunicação plenamente humana’ - eis o desafio a que é urgente responder.
O texto vem estruturado em quatro curtas partes: a partir do coração; oportunidade e perigo; crescer em humanidade; interrogativos de hoje e de amanhã.
A constatação é clara: ‘a evolução dos sistemas da chamada ‘inteligência artificial’ está a modificar de forma radical também a informação e a comunicação e, através delas, algumas bases da convivência civil’. Rapidamente difundidas, estas invenções suscitam um espanto que nos põe entre o entusiasmo e a desorientação, colocando-nos questões de difícil resposta.
O Papa propõe que ‘limpemos o terreno das leituras catastróficas e dos seus efeitos paralisadores’, mesmo que corramos o risco de vivermos num tempo ‘rico em técnica e pobre em humanidade’. A solução está nas pessoas: ‘a sabedoria do coração é a virtude que nos permite combinar o todo com as partes, as decisões com as suas consequências, as grandezas com as fragilidades, o passado com o futuro, o eu com o nós’.