🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras: da ISO 31000 à transformação digital

Plataforma t-Risk - Softwares para Gestão de Riscos | ISO 31000

🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital é o podcast da Plataforma t-Risk que conecta normas globais, práticas de governança e inovação em segurança e resiliência. Em cada capítulo, exploramos ISO 31000, ISO 31050, ISO 31010, COSO ERM, o modelo das Três Linhas e muito mais, trazendo análises técnicas, debates em painel e exemplos práticos sobre riscos emergentes, transformação digital e criação de valor. Um espaço estratégico para líderes, gestores, acadêmicos e profissionais que enxergam o risco como diferencial competitivo e motor de sustentabilidade.

  1. 🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    1일 전

    🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    Neste episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, exploramos o pensamento central do documento “Risk Assessment in Practice”, elaborado pelo COSO em parceria com a Deloitte, que consolidou uma das mais influentes abordagens de avaliação e priorização de riscos no mundo corporativo. Com uma visão prática e estratégica, o COSO propõe que a gestão de riscos vá além da prevenção e do controle, posicionando-se como uma ferramenta de criação de valor. O ponto de partida é a ideia de que todo risco carrega potencial de ganho ou perda, e que o papel das organizações não é eliminar o risco, mas equilibrar exposição e oportunidade para alcançar os objetivos estratégicos. Esse é o “ponto ótimo de risco” – o espaço em que a organização assume riscos suficientes para crescer, mas não tantos que comprometam sua estabilidade. O episódio apresenta o processo de avaliação de riscos segundo o COSO, estruturado em cinco etapas fundamentais: 1️⃣ Definição de critérios de avaliação – criação de escalas e parâmetros que permitem comparar riscos de maneira uniforme e coerente em toda a organização. 2️⃣ Avaliação dos riscos – análise de impacto, probabilidade, vulnerabilidade e velocidade de ocorrência, combinando abordagens qualitativas e quantitativas. 3️⃣ Avaliação de interações entre riscos – compreensão de que os riscos não atuam isoladamente; eventos de baixo impacto podem se combinar e gerar crises sistêmicas. 4️⃣ Priorização de riscos – classificação segundo níveis de tolerância, apetite e relevância estratégica. 5️⃣ Planejamento e resposta – definição de medidas de mitigação, compartilhamento, aceitação ou transformação de riscos em oportunidades. O documento introduz também o conceito de risco inerente e risco residual, destacando a importância de distinguir o que está sob controle e o que permanece como incerteza mesmo após a implementação de respostas. Para apoiar essa visão, o COSO recomenda o uso de ferramentas como mapas de calor (heat maps), matrizes de risco, cenários prospectivos e diagramas Bow-Tie, que permitem visualizar causas, efeitos e probabilidades em um mesmo fluxo analítico. Outro aspecto relevante é a integração entre a análise qualitativa e quantitativa. O COSO reconhece que nem todos os riscos são mensuráveis financeiramente, mas que indicadores não monetários – como reputação, saúde, segurança, impacto ambiental e velocidade de resposta – são essenciais para a visão holística da gestão de riscos. O episódio também discute o papel da governança corporativa e das lideranças na efetividade do processo. Um sistema de gestão de riscos robusto deve ser simples, prático e compreensível, apoiado por tecnologia adequada, mas principalmente sustentado por pessoas capacitadas e comprometidas. A cultura organizacional é vista como o alicerce da gestão de riscos eficaz, e o COSO reforça que a participação dos gestores de linha – aqueles mais próximos dos riscos reais – é indispensável para transformar a teoria em prática. Combinando teoria, técnica e propósito, o modelo COSO-ERM mostra que avaliar riscos é também avaliar decisões. Cada escolha de negócio implica riscos que devem ser compreendidos, priorizados e comunicados de forma transparente. Assim, o processo de gestão de riscos deixa de ser um exercício burocrático e se torna um instrumento de inteligência corporativa, permitindo decisões mais assertivas, éticas e sustentáveis. Ao longo dos 6 minutos de vídeo e dos 17 minutos de painel em áudio, exploramos como as organizações podem aplicar esses princípios de forma adaptada à sua realidade, utilizando o modelo COSO para conectar risco, desempenho e valor. Mais do que uma metodologia, o COSO representa uma mudança de mentalidade: do controle à confiança, da reação à antecipação, e da conformidade à vantagem competitiva. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual e exemplos práticos) 🎙️ Áudio: 17 minutos (painel técnico sobre aplicação e integração do modelo COSO)

    18분
  2. 🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    1일 전

    🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    Neste episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, exploramos o pensamento central do documento “Risk Assessment in Practice”, elaborado pelo COSO em parceria com a Deloitte, que consolidou uma das mais influentes abordagens de avaliação e priorização de riscos no mundo corporativo. Com uma visão prática e estratégica, o COSO propõe que a gestão de riscos vá além da prevenção e do controle, posicionando-se como uma ferramenta de criação de valor. O ponto de partida é a ideia de que todo risco carrega potencial de ganho ou perda, e que o papel das organizações não é eliminar o risco, mas equilibrar exposição e oportunidade para alcançar os objetivos estratégicos. Esse é o “ponto ótimo de risco” – o espaço em que a organização assume riscos suficientes para crescer, mas não tantos que comprometam sua estabilidade. O episódio apresenta o processo de avaliação de riscos segundo o COSO, estruturado em cinco etapas fundamentais: 1️⃣ Definição de critérios de avaliação – criação de escalas e parâmetros que permitem comparar riscos de maneira uniforme e coerente em toda a organização. 2️⃣ Avaliação dos riscos – análise de impacto, probabilidade, vulnerabilidade e velocidade de ocorrência, combinando abordagens qualitativas e quantitativas. 3️⃣ Avaliação de interações entre riscos – compreensão de que os riscos não atuam isoladamente; eventos de baixo impacto podem se combinar e gerar crises sistêmicas. 4️⃣ Priorização de riscos – classificação segundo níveis de tolerância, apetite e relevância estratégica. 5️⃣ Planejamento e resposta – definição de medidas de mitigação, compartilhamento, aceitação ou transformação de riscos em oportunidades. O documento introduz também o conceito de risco inerente e risco residual, destacando a importância de distinguir o que está sob controle e o que permanece como incerteza mesmo após a implementação de respostas. Para apoiar essa visão, o COSO recomenda o uso de ferramentas como mapas de calor (heat maps), matrizes de risco, cenários prospectivos e diagramas Bow-Tie, que permitem visualizar causas, efeitos e probabilidades em um mesmo fluxo analítico. Outro aspecto relevante é a integração entre a análise qualitativa e quantitativa. O COSO reconhece que nem todos os riscos são mensuráveis financeiramente, mas que indicadores não monetários – como reputação, saúde, segurança, impacto ambiental e velocidade de resposta – são essenciais para a visão holística da gestão de riscos. O episódio também discute o papel da governança corporativa e das lideranças na efetividade do processo. Um sistema de gestão de riscos robusto deve ser simples, prático e compreensível, apoiado por tecnologia adequada, mas principalmente sustentado por pessoas capacitadas e comprometidas. A cultura organizacional é vista como o alicerce da gestão de riscos eficaz, e o COSO reforça que a participação dos gestores de linha – aqueles mais próximos dos riscos reais – é indispensável para transformar a teoria em prática. Combinando teoria, técnica e propósito, o modelo COSO-ERM mostra que avaliar riscos é também avaliar decisões. Cada escolha de negócio implica riscos que devem ser compreendidos, priorizados e comunicados de forma transparente. Assim, o processo de gestão de riscos deixa de ser um exercício burocrático e se torna um instrumento de inteligência corporativa, permitindo decisões mais assertivas, éticas e sustentáveis. Ao longo dos 6 minutos de vídeo e dos 17 minutos de painel em áudio, exploramos como as organizações podem aplicar esses princípios de forma adaptada à sua realidade, utilizando o modelo COSO para conectar risco, desempenho e valor. Mais do que uma metodologia, o COSO representa uma mudança de mentalidade: do controle à confiança, da reação à antecipação, e da conformidade à vantagem competitiva. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual e exemplos práticos) 🎙️ Áudio: 17 minutos (painel técnico sobre aplicação e integração do modelo COSO)

    7분
  3. 🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    11월 8일

    🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    Neste capítulo, exploramos a estrutura de referência que se tornou um marco internacional em políticas de governança e gestão de riscos: o Orange Book, publicado pelo HM Treasury (Tesouro do Reino Unido). Este documento, e seus guias complementares, estabeleceram um modelo abrangente que combina princípios de boa governança, apetite de risco, competências profissionais e integração sistêmica de riscos em organizações públicas complexas. O episódio apresenta como o Reino Unido consolidou uma abordagem integrada de gestão de riscos, aplicável a todos os níveis do governo - do planejamento estratégico às operações diárias - e como esse modelo pode inspirar governos e empresas privadas no mundo. O Orange Book reconhece que gerenciar riscos é essencial para o bom uso de recursos públicos, a tomada de decisões éticas e a entrega de valor à sociedade. A publicação enfatiza que “a gestão de riscos é parte fundamental da governança e da liderança”, devendo estar incorporada à forma como as organizações são dirigidas, controladas e responsabilizadas. Ao alinhar-se com as diretrizes da ISO 31000, o Orange Book reforça os princípios de integração, estrutura, informação de qualidade e melhoria contínua, estabelecendo um padrão global para a administração pública moderna. 🔹 Gestão de Portfólios e Riscos SistêmicosO Portfolio Risk Management Guidance, anexo ao Orange Book, aprofunda o conceito de gestão de riscos em portfólios de programas e projetos. Ele orienta líderes a equilibrarem riscos e oportunidades, promovendo tomadas de decisão estratégicas baseadas em dados e interdependências. A visão sistêmica é destacada como ferramenta para lidar com riscos complexos, interconectados e de longo prazo, como crises climáticas, pandemias ou desafios econômicos globais. 🔹 Apetite e Tolerância ao RiscoO Risk Appetite Guidance Note propõe uma linguagem comum para definir os níveis aceitáveis de exposição a riscos, reconhecendo que evitar riscos a qualquer custo pode ser tão perigoso quanto assumir riscos de forma imprudente. O documento estimula a clareza entre risco aceitável e risco inaceitável, vinculando essa definição ao processo decisório e à prestação de contas pública. 🔹 Competências e Cultura de RiscoOutro componente essencial é o Risk Management Skills and Capabilities Framework, que define as competências técnicas, comportamentais e analíticas necessárias para formar profissionais de risco no setor público. Ele propõe um modelo de maturidade profissional, alinhado às boas práticas internacionais, para garantir que líderes e servidores possuam as habilidades adequadas para avaliar, comunicar e gerir riscos de forma ética, transparente e colaborativa. 🔹 Boas Práticas em Relatórios e Comunicação de RiscosO Good Practice Guide on Risk Reporting reforça que a comunicação eficaz é o elo que conecta a gestão de riscos à governança. Relatórios consistentes e compreensíveis ajudam a transformar a incerteza em aprendizado institucional, fortalecendo a confiança entre gestores, sociedade e órgãos de controle. ✅ Lições e Aplicações para o Brasil e a América Latina: O episódio destaca que, embora criado no contexto britânico, o Orange Book oferece lições valiosas para países que buscam aprimorar sua governança pública e empresarial. Ao adotar princípios de transparência, apetite ao risco bem definido e capacitação contínua, governos e empresas podem alinhar decisões à criação de valor público e privado, promovendo uma cultura de responsabilidade e resiliência organizacional. Ao longo dos 24 minutos de painel e 6 minutos de síntese em vídeo, discutimos como o Orange Book, em conjunto com as normas ISO 31000 e ISO 31050, representa uma nova fronteira para a gestão de riscos públicos e corporativos, integrando estratégia, ética, sustentabilidade e inovação. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual ao Orange Book e seus princípios) 🎙️ Áudio: 24 minutos (painel de debate, lições internacionais e aplicabilidade no Brasil e Latam)

    24분
  4. 🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    11월 8일

    🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    Neste capítulo, exploramos a estrutura de referência que se tornou um marco internacional em políticas de governança e gestão de riscos: o Orange Book, publicado pelo HM Treasury (Tesouro do Reino Unido). Este documento, e seus guias complementares, estabeleceram um modelo abrangente que combina princípios de boa governança, apetite de risco, competências profissionais e integração sistêmica de riscos em organizações públicas complexas. Apresentamos como o Reino Unido consolidou uma abordagem integrada de gestão de riscos, aplicável a todos os níveis do governo - do planejamento estratégico às operações diárias - e como esse modelo pode inspirar governos e empresas privadas. O Orange Book reconhece que gerenciar riscos é essencial para o bom uso de recursos públicos, a tomada de decisões éticas e a entrega de valor à sociedade. A publicação enfatiza que “a gestão de riscos é parte fundamental da governança e da liderança”, devendo estar incorporada à forma como as organizações são dirigidas, controladas e responsabilizadas. Ao alinhar-se com as diretrizes da ISO 31000, o Orange Book reforça os princípios de integração, estrutura, informação de qualidade e melhoria contínua, estabelecendo um padrão global para a administração pública moderna. 🔹 Gestão de Portfólios e Riscos SistêmicosO Portfolio Risk Management Guidance, anexo ao Orange Book, aprofunda o conceito de gestão de riscos em portfólios de programas e projetos. Ele orienta líderes a equilibrarem riscos e oportunidades, promovendo tomadas de decisão estratégicas baseadas em dados e interdependências. A visão sistêmica é destacada como ferramenta para lidar com riscos complexos, interconectados e de longo prazo, como crises climáticas, pandemias ou desafios econômicos globais. 🔹 Apetite e Tolerância ao RiscoO Risk Appetite Guidance Note propõe uma linguagem comum para definir os níveis aceitáveis de exposição a riscos, reconhecendo que evitar riscos a qualquer custo pode ser tão perigoso quanto assumir riscos de forma imprudente. O documento estimula a clareza entre risco aceitável e risco inaceitável, vinculando essa definição ao processo decisório e à prestação de contas pública. 🔹 Competências e Cultura de RiscoOutro componente essencial é o Risk Management Skills and Capabilities Framework, que define as competências técnicas, comportamentais e analíticas necessárias para formar profissionais de risco no setor público. Ele propõe um modelo de maturidade profissional, alinhado às boas práticas internacionais, para garantir que líderes e servidores possuam as habilidades adequadas para avaliar, comunicar e gerir riscos de forma ética, transparente e colaborativa. 🔹 Boas Práticas em Relatórios e Comunicação de RiscosO Good Practice Guide on Risk Reporting reforça que a comunicação eficaz é o elo que conecta a gestão de riscos à governança. Relatórios consistentes e compreensíveis ajudam a transformar a incerteza em aprendizado institucional, fortalecendo a confiança entre gestores, sociedade e órgãos de controle. ✅ Lições e Aplicações para o Brasil e a América Latina: O episódio destaca que, embora criado no contexto britânico, o Orange Book oferece lições valiosas para países que buscam aprimorar sua governança pública e empresarial. Ao adotar princípios de transparência, apetite ao risco bem definido e capacitação contínua, governos e empresas podem alinhar decisões à criação de valor público e privado, promovendo uma cultura de responsabilidade e resiliência organizacional. Ao longo dos 24 minutos de painel e 6 minutos de síntese em vídeo, discutimos como o Orange Book, em conjunto com as normas ISO 31000 e ISO 31050, representa uma nova fronteira para a gestão de riscos públicos e corporativos, integrando estratégia, ética, sustentabilidade e inovação. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual ao Orange Book e seus princípios) 🎙️ Áudio: 24 minutos (painel de debate sobre as lições internacionais e aplicabilidade no Brasil e América Latina)

    7분
  5. 🎙️ Capítulo 8 – O Modelo das Três Linhas Integrado à ISO 31000: Estrutura, Governança e Criação de Valor

    11월 3일

    🎙️ Capítulo 8 – O Modelo das Três Linhas Integrado à ISO 31000: Estrutura, Governança e Criação de Valor

    Neste novo episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, exploramos como o Modelo das Três Linhas, proposto pelo The Institute of Internal Auditors (IIA), se integra de forma prática e sinérgica à ISO 31000, fortalecendo a governança, a transparência e a eficácia na gestão dos riscos corporativos. Afinal, gerir riscos não é magia nem modismo — é fazer bem-feito.Empresas de todos os portes precisam de uma estrutura de Governança, Riscos e Compliance (GRC) que una propósito, estratégia e execução. É justamente essa integração que o modelo das Três Linhas e a ISO 31000 proporcionam: enquanto a ISO 31000 define o processo de gestão de riscos, o Modelo das Três Linhas define como as pessoas e áreas devem se organizar para que esse processo ocorra de forma eficaz, ética e sustentável. O modelo evoluiu de uma antiga lógica de “defesa” para uma visão moderna e colaborativa, em que todas as áreas compartilham responsabilidades na criação e proteção de valor. 👉 A primeira linha, representada pela gestão operacional, executa os processos, identifica riscos e aplica controles. 👉 A segunda linha, formada por especialistas e comitês de risco, apoia, monitora e orienta a gestão, assegurando coerência e conformidade. 👉 Já a terceira linha, a auditoria interna, atua de forma independente, avaliando a eficácia do sistema de governança, riscos e controles. Essas três dimensões, quando bem coordenadas, criam uma rede de confiança e accountability que reforça a cultura de riscos e evita redundâncias entre as funções. O conselho de administração e a alta direção assumem papel estratégico ao definir o apetite ao risco, supervisionar o desempenho e garantir o alinhamento entre governança, cultura e estratégia. A integração com a ISO 31000 amplia ainda mais o potencial do modelo.Os princípios da norma — integração, personalização, inclusão, dinamismo, base em informação e melhoria contínua — são aplicados de forma direta nas três linhas. Essa convergência fortalece a capacidade da organização de antecipar ameaças, identificar oportunidades e agir com consistência, mesmo em contextos de incerteza. O episódio também destaca o impacto positivo dessa integração no desempenho corporativo:✅ Reduz a duplicidade de esforços entre áreas.✅ Melhora a comunicação entre a operação, o compliance e a auditoria.✅ Aumenta a transparência e a confiança de investidores e stakeholders.✅ Eleva a maturidade da cultura de riscos e o nível de governança. Um ponto importante abordado é a necessidade de coordenação e coerência entre as linhas, para evitar a fadiga operacional e permitir que a primeira linha se concentre no que realmente importa: o negócio e seus resultados. A auditoria interna, ao transferir conhecimento e boas práticas para as demais linhas, se transforma em um catalisador de eficiência e aprendizado organizacional. Com essa visão integrada, o modelo das Três Linhas deixa de ser apenas uma estrutura de defesa e se consolida como um instrumento de aprendizado, liderança e inovação. Ele apoia a organização a evoluir continuamente e a alinhar suas práticas aos princípios globais de governança e responsabilidade. 💡 No contexto atual de riscos emergentes, transformação digital e inteligência artificial, o modelo das Três Linhas e a ISO 31000 se unem como uma dupla indispensável para construir organizações mais transparentes, resilientes e preparadas para o futuro. 🎧 Assista e ouça agora o 📺 Vídeo (6 min) e aprofunde o tema com o 🎙️ Áudio (18 min).

    19분
  6. 🎙️ Capítulo 8 – O Modelo das Três Linhas Integrado à ISO 31000: Estrutura, Governança e Criação de Valor

    11월 3일

    🎙️ Capítulo 8 – O Modelo das Três Linhas Integrado à ISO 31000: Estrutura, Governança e Criação de Valor

    Neste novo episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, exploramos como o Modelo das Três Linhas, proposto pelo The Institute of Internal Auditors (IIA), se integra de forma prática e sinérgica à ISO 31000, fortalecendo a governança, a transparência e a eficácia na gestão dos riscos corporativos. Afinal, gerir riscos não é magia nem modismo — é fazer bem-feito.Empresas de todos os portes precisam de uma estrutura de Governança, Riscos e Compliance (GRC) que una propósito, estratégia e execução. É justamente essa integração que o modelo das Três Linhas e a ISO 31000 proporcionam: enquanto a ISO 31000 define o processo de gestão de riscos, o Modelo das Três Linhas define como as pessoas e áreas devem se organizar para que esse processo ocorra de forma eficaz, ética e sustentável. O modelo evoluiu de uma antiga lógica de “defesa” para uma visão moderna e colaborativa, em que todas as áreas compartilham responsabilidades na criação e proteção de valor.👉 A primeira linha, representada pela gestão operacional, executa os processos, identifica riscos e aplica controles.👉 A segunda linha, formada por especialistas e comitês de risco, apoia, monitora e orienta a gestão, assegurando coerência e conformidade.👉 Já a terceira linha, a auditoria interna, atua de forma independente, avaliando a eficácia do sistema de governança, riscos e controles. Essas três dimensões, quando bem coordenadas, criam uma rede de confiança e accountability que reforça a cultura de riscos e evita redundâncias entre as funções. O conselho de administração e a alta direção assumem papel estratégico ao definir o apetite ao risco, supervisionar o desempenho e garantir o alinhamento entre governança, cultura e estratégia. A integração com a ISO 31000 amplia ainda mais o potencial do modelo.Os princípios da norma — integração, personalização, inclusão, dinamismo, base em informação e melhoria contínua — são aplicados de forma direta nas três linhas. Essa convergência fortalece a capacidade da organização de antecipar ameaças, identificar oportunidades e agir com consistência, mesmo em contextos de incerteza. O episódio também destaca o impacto positivo dessa integração no desempenho corporativo:✅ Reduz a duplicidade de esforços entre áreas.✅ Melhora a comunicação entre a operação, o compliance e a auditoria.✅ Aumenta a transparência e a confiança de investidores e stakeholders.✅ Eleva a maturidade da cultura de riscos e o nível de governança. Um ponto importante abordado é a necessidade de coordenação e coerência entre as linhas, para evitar a fadiga operacional e permitir que a primeira linha se concentre no que realmente importa: o negócio e seus resultados. A auditoria interna, ao transferir conhecimento e boas práticas para as demais linhas, se transforma em um catalisador de eficiência e aprendizado organizacional. Com essa visão integrada, o modelo das Três Linhas deixa de ser apenas uma estrutura de defesa e se consolida como um instrumento de aprendizado, liderança e inovação. Ele apoia a organização a evoluir continuamente e a alinhar suas práticas aos princípios globais de governança e responsabilidade. 💡 No contexto atual de riscos emergentes, transformação digital e inteligência artificial, o modelo das Três Linhas e a ISO 31000 se unem como uma dupla indispensável para construir organizações mais transparentes, resilientes e preparadas para o futuro. 🎧 Assista e ouça agora o 📺 Vídeo (6 min) e aprofunde o tema com o 🎙️ Áudio (18 min).

    7분
  7. 🎙️ Capítulo 7 – História e Gênese da Gestão de Riscos - das Civilizações Antigas à Era Digital

    10월 28일

    🎙️ Capítulo 7 – História e Gênese da Gestão de Riscos - das Civilizações Antigas à Era Digital

    Neste episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, revisitamos os marcos que moldaram a trajetória da gestão de riscos ao longo da história da humanidade. O tema nasce do livro História e Gênese da Gestão de Riscos, de Tácito Augusto Silva Leite, que combina rigor histórico e visão estratégica para explicar como as sociedades evoluíram em sua capacidade de compreender, avaliar e responder aos riscos. O episódio conduz o ouvinte por uma viagem no tempo; desde os caçadores-coletores da pré-história, que desenvolveram formas intuitivas de sobrevivência diante de predadores e desastres naturais, até o mundo digital e hiperconectado do século XXI. O risco, que antes era enfrentado por instinto, tornou-se gradualmente uma ciência, um processo e uma disciplina essencial à governança moderna. Durante a Idade Antiga, impérios como Egito, Babilônia, Grécia e Roma criaram mecanismos de controle e mitigação - desde obras hidráulicas até políticas comerciais e militares - que revelavam uma preocupação crescente com a previsibilidade e a continuidade. Já na Idade Média, a fé e as crenças religiosas influenciavam fortemente a percepção do risco, associando eventos adversos a forças divinas ou à moral humana. O Renascimento e o Iluminismo marcam um divisor de águas: a razão, a observação empírica e o pensamento científico passaram a substituir explicações místicas. O surgimento da teoria das probabilidades, com pensadores como Pascal, Fermat, Descartes e Laplace, consolidou as bases matemáticas que sustentam a moderna análise de riscos. A incerteza, antes temida, passou a ser quantificada, estudada e utilizada como ferramenta de decisão. Com a Revolução Industrial e o avanço das ciências aplicadas, a gestão de riscos ganhou contornos técnicos e econômicos. O seguro, o crédito e os modelos probabilísticos tornaram-se instrumentos de proteção e planejamento. A partir do século XX, eventos globais - como as guerras mundiais e as crises financeiras - impulsionaram o surgimento de estruturas formais de governança, normas internacionais e modelos quantitativos, como a Teoria Moderna de Portfólio de Harry Markowitz e o Value at Risk (VaR), que moldaram a gestão financeira e corporativa. O episódio também destaca como, ao longo dos séculos, o risco assumiu novas dimensões; tecnológica, ambiental, social e digital. Com a chegada da Inteligência Artificial, da computação quântica e da interconectividade global, a gestão de riscos deixou de ser apenas uma resposta a ameaças para tornar-se um instrumento de antecipação, ética e inovação. O conceito de resiliência substitui o de simples proteção: o objetivo agora é prosperar em meio à incerteza. Outro ponto central abordado é a integração entre passado e futuro. A história mostra que cada civilização desenvolveu sua própria forma de lidar com o risco - dos oráculos gregos às simulações de Monte Carlo -, mas todas convergem em um mesmo princípio: a necessidade de compreender o desconhecido para proteger e criar valor. O episódio termina com uma reflexão sobre o papel contemporâneo da gestão de riscos: em um mundo VUCA e BANI, onde volatilidade e complexidade coexistem, o aprendizado do passado se torna a bússola para navegar o futuro. A disciplina evolui continuamente, e sua essência permanece a mesma; adaptar-se, antecipar-se e agir com inteligência e propósito. 📺 Vídeo: 7 minutos (linha do tempo visual e síntese histórica) 🎙️ Áudio: 16 minutos (painel de especialistas sobre a evolução e os marcos da gestão de riscos)

    16분
  8. 🎙️ Capítulo 7 – História e Gênese da Gestão de Riscos - das Civilizações Antigas à Era Digital

    10월 28일

    🎙️ Capítulo 7 – História e Gênese da Gestão de Riscos - das Civilizações Antigas à Era Digital

    Neste episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, revisitamos os marcos que moldaram a trajetória da gestão de riscos ao longo da história da humanidade. O tema nasce do livro História e Gênese da Gestão de Riscos, de Tácito Augusto Silva Leite, que combina rigor histórico e visão estratégica para explicar como as sociedades evoluíram em sua capacidade de compreender, avaliar e responder aos riscos. O episódio conduz o ouvinte por uma viagem no tempo; desde os caçadores-coletores da pré-história, que desenvolveram formas intuitivas de sobrevivência diante de predadores e desastres naturais, até o mundo digital e hiperconectado do século XXI. O risco, que antes era enfrentado por instinto, tornou-se gradualmente uma ciência, um processo e uma disciplina essencial à governança moderna. Durante a Idade Antiga, impérios como Egito, Babilônia, Grécia e Roma criaram mecanismos de controle e mitigação - desde obras hidráulicas até políticas comerciais e militares - que revelavam uma preocupação crescente com a previsibilidade e a continuidade. Já na Idade Média, a fé e as crenças religiosas influenciavam fortemente a percepção do risco, associando eventos adversos a forças divinas ou à moral humana. O Renascimento e o Iluminismo marcam um divisor de águas: a razão, a observação empírica e o pensamento científico passaram a substituir explicações místicas. O surgimento da teoria das probabilidades, com pensadores como Pascal, Fermat, Descartes e Laplace, consolidou as bases matemáticas que sustentam a moderna análise de riscos. A incerteza, antes temida, passou a ser quantificada, estudada e utilizada como ferramenta de decisão. Com a Revolução Industrial e o avanço das ciências aplicadas, a gestão de riscos ganhou contornos técnicos e econômicos. O seguro, o crédito e os modelos probabilísticos tornaram-se instrumentos de proteção e planejamento. A partir do século XX, eventos globais - como as guerras mundiais e as crises financeiras - impulsionaram o surgimento de estruturas formais de governança, normas internacionais e modelos quantitativos, como a Teoria Moderna de Portfólio de Harry Markowitz e o Value at Risk (VaR), que moldaram a gestão financeira e corporativa. O episódio também destaca como, ao longo dos séculos, o risco assumiu novas dimensões; tecnológica, ambiental, social e digital. Com a chegada da Inteligência Artificial, da computação quântica e da interconectividade global, a gestão de riscos deixou de ser apenas uma resposta a ameaças para tornar-se um instrumento de antecipação, ética e inovação. O conceito de resiliência substitui o de simples proteção: o objetivo agora é prosperar em meio à incerteza. Outro ponto central abordado é a integração entre passado e futuro. A história mostra que cada civilização desenvolveu sua própria forma de lidar com o risco - dos oráculos gregos às simulações de Monte Carlo -, mas todas convergem em um mesmo princípio: a necessidade de compreender o desconhecido para proteger e criar valor. O episódio termina com uma reflexão sobre o papel contemporâneo da gestão de riscos: em um mundo VUCA e BANI, onde volatilidade e complexidade coexistem, o aprendizado do passado se torna a bússola para navegar o futuro. A disciplina evolui continuamente, e sua essência permanece a mesma; adaptar-se, antecipar-se e agir com inteligência e propósito. 📺 Vídeo: 7 minutos (linha do tempo visual e síntese histórica) 🎙️ Áudio: 16 minutos (painel de especialistas sobre a evolução e os marcos da gestão de riscos)

    8분

소개

🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital é o podcast da Plataforma t-Risk que conecta normas globais, práticas de governança e inovação em segurança e resiliência. Em cada capítulo, exploramos ISO 31000, ISO 31050, ISO 31010, COSO ERM, o modelo das Três Linhas e muito mais, trazendo análises técnicas, debates em painel e exemplos práticos sobre riscos emergentes, transformação digital e criação de valor. Um espaço estratégico para líderes, gestores, acadêmicos e profissionais que enxergam o risco como diferencial competitivo e motor de sustentabilidade.