Erro de Pandora Engenharia Rádio

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Luís Saldanha é licenciado em Criminologia pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto. É atualmente Coordenador Nacional da Juventude da Cruz Vermelha.

O episódio iniciou-se com uma pequena reflexão sobre os motivos que impulsionam um sentido de comunidade mais pronunciado durante a época natalícia. Uma análise deste tema revela que, para além das tradições culturais e religiosas desta época, a empatia e a compaixão também são catalisadores importantes desse espírito.

Neste contexto de entreajuda, a Cruz Vermelha assume um papel fundamental. Foi então discutida a missão central da instituição – a promoção da dignidade da condição humana, conceito definido por Luís como “todos os fatores que afetam a capacidade de uma pessoa participar plenamente na sociedade”.

Para otimizar o impacto da Cruz Vermelha, é crucial gerir eficientemente os recursos disponíveis, aderindo aos sete princípios fundamentais da instituição: humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade. Estes princípios orientam todas as atividades da organização, garantindo que os recursos sejam distribuídos de forma equitativa e eficaz, de acordo com as necessidades mais prementes.

Posteriormente, uma análise comparativa entre atuações locais e globais revela vantagens e desvantagens em ambas – enquanto intervenções locais podem ter um impacto imediato e mais visível nas comunidades, ações globais permitem enfrentar desafios de uma escala maior e abordar questões estruturais que afetam a humanidade como um todo.

No entanto, independentemente da abordagem escolhida, é importante reconhecer a responsabilidade moral de contribuir para o bem-estar coletivo. A recusa em doar tempo ou recursos financeiros a instituições de caridade pode ser vista como uma falha ética, especialmente quando se considera a abundância de recursos disponíveis em muitas sociedades.

Foi também discutida a natureza humana de atos altruístas, destacando a possível inevitabilidade de motivos egoístas que ultimamente justificam tais atos. No entanto, foi salientado também que o impacto destas ações é sempre extremamente positivo, independentemente dos fatores que as despoletem.

Para aqueles que desejam contribuir para a Cruz Vermelha, existem diversos mecanismos disponíveis. Por um lado, indivíduos podem entrar em contato através do website da instituição para encontrar a delegação mais próxima do seu local de residência ou fazer doações diretas para apoiar tanto a Instituição como um todo ou projetos específicos. Da mesma forma, empresas podem colaborar com a Cruz Vermelha por meio de parcerias corporativas, patrocínios ou programas de responsabilidade social corporativa.

Finalmente, é crucial garantir que as doações sejam direcionadas de forma eficaz e transparente. Websites como thelifeyoucansave.org ou givewell.org oferecem recursos valiosos para avaliar a eficácia das organizações de caridade e garantir que os recursos sejam alocados da maneira mais impactante possível.

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Luísa Lopes é neurocientista e coordenadora do grupo de investigação de Neurobiologia do Envelhecimento, no Instituto de Medicina Molecular. Doutorada em Neurociências pela Universidade de Lisboa, assume atualmente a posição de professora convidada na FMUL.

A segunda parte da conversa com a Luísa debruçou-se sobre o sono, um dos aspetos fundamentais na luta contra o envelhecimento. Inicialmente, discutiu-se a relação entre a sonolência e aspetos como a atividade, temperatura e exposição à luz, com especial foco neste último, procurando compreender o impacto da luz na regulação do nosso ritmo interno. De seguida, a Luísa explicou como o nosso Cronótipo – sermos mais madrugadores ou notívagos – está fortemente impresso no código genético, dificultando muito a possibilidade de ser alterado, nomeadamente através da adoção de comportamentos contrários ao mesmo. Ainda assim, explicou que existem algumas oscilações ao longo das nossas vidas, dependendo da faixa etária. Os adolescentes, por exemplo, têm uma tendência natural para a noturnidade, que vai diminuindo com a idade – um bom argumento para utilizar quando quiserem dormir aquelas horas extra de manhã! Por fim, ainda houve tempo para falar sobre cafeína, algumas das suas principais vantagens enquanto fármaco e a possibilidade de haver uma relação entre o seu consumo e a prevenção da doença de Alzheimer.

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Luísa Lopes é neurocientista e coordenadora do grupo de investigação de Neurobiologia do Envelhecimento, no Instituto de Medicina Molecular. Doutorada em Neurociências pela Universidade de Lisboa, assume atualmente a posição de professora convidada na FMUL.

Este episódio iniciou-se com a definição de envelhecimento, bem como a explicação da sua origem e desenvolvimento, passando pela distinção deste fenómeno em células cerebrais e não cerebrais (senescência). Posteriormente, apresentaram-se as principais diferenças entre o cérebro de uma criança e o de um adulto, e ainda o fenómeno de especialização cerebral que acontece ainda durante a infância. O episódio continuou com a definição de plasticidade (abordando ainda a diferença entre plasticidade cerebral e plasticidade sináptica), mecanismos de ajuda de memorização e aprendizagem, e os conceitos de envelhecimento normal e neurodegenerativo. Por fim, discutiu-se alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer ou Parkinson.

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Carlos Fiolhais, físico, professor, cientista e divulgador da ciência; licenciado em física pela Universidade de Coimbra, onde desenvolveu também a maior parte da sua carreira enquanto docente; doutorado também em Física Teórica na Universidade Goethe em Frankfurt.



    Este episódio inicia com a questão da estagnação da ciência, serão as grandes descobertas científicas coisas do século passado? Falamos também de uma das grandes questões levantadas no século passado que ainda não viu resposta: a Teoria Unificadora (ou Teoria de Tudo), e de quais as descobertas e projetos recentes na área da física que, caso se concretizem, poderão ter o maior impacto no quotidiano das populações. Questionámos também qual o papel da esfera privada e pública no desenvolvimento de novo conhecimento científico, e qual terá maior preponderância, e terminámos o episódio a questionar a influência do “código postal” na criação e aplicação de novo conhecimento, estarão os pequenos países condenados ao fracasso?

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     Patrícia Fernandes é professora na Universidade do Minho, e também na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo prestado provas de doutoramento em Filosofia Social e Política na Universidade do Minho. Adicionalmente, tem diversa investigação nas áreas da Teoria da Democracia, Teoria Política, História das Ideias Políticas e Pensamento Político Moderno e Contemporâneo.



     Este episódio iniciou-se com a reflexão sobre a natureza política do ser humano. Posteriormente, foi realizado um enquadramento teórico sobre a Teoria Política, dando destaque para alguns dos fatores que a distinguem da Filosofia Politica e da Ciência Política. Adicionalmente, discutiu-se a relevância das principais ferramentas utilizadas para posicionar qualquer ideal no espectro político, bem como a evolução do mesmo. Finalmente, foi ainda possível explorar algumas das atuais tendências do pensamento político, fortemente influenciadas pelo pensamento pós-modernista, da qual terá resultado a ascensão de políticas identitárias em ambos os extremos do espectro político.

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     Pedro Freitas, doutorando em Economia e professor na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), onde é membro do grupo de investigação “Nova Center for the Economics of Education”. Tem diversa investigação na área da economia da educação.

     Neste episódio, segunda parte da conversa com o Pedro, continuamos a conversa com a migração dos estudantes das escolas públicas para as privadas. De seguida, abordou-se a questão da avaliação e recrutamento de professores na esfera pública, e possíveis formas de melhorar estes processos. Passamos pelos efeitos da pandemia no ensino, nomeadamente a adoção de um modelo mais remoto, e procuramos entender se a implementação definitiva deste tipo de modelos remotos/híbridos poderia resultar numa melhoria da qualidade do ensino. Por fim, foi abordada a questão das desigualdades entre o nível dos alunos nas salas de aula, e qual será o nível ótimo de diversificação (em oposição a homogeneização) desse mesmo nível. Terminando a conversa com o possível papel dos School Vouchers (vales escolares) no estabelecimento de igualdade de oportunidades no acesso à educação.

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