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Não São Só Poesias é um podcast de Poemas da escritora paranaense Jéssica Iancoski.

Neste programa, Jéssica lê os seus poemas de forma sensível e emocionante, os conduzindo com músicas que muitas vezes se unem perfeitamente a leitura, constituindo uma mesma poesia formada entre poesia e melodias.

Acesse https://www.jessicaiancoski.com/ para conhecer mais!

Poesias Declamadas | Não São Só Poesias - Jéssica Iancoski | Recitar Poema Jéssica Iancoski

    • Arts

Não São Só Poesias é um podcast de Poemas da escritora paranaense Jéssica Iancoski.

Neste programa, Jéssica lê os seus poemas de forma sensível e emocionante, os conduzindo com músicas que muitas vezes se unem perfeitamente a leitura, constituindo uma mesma poesia formada entre poesia e melodias.

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    # 26 Aglutinação | Poesia Brasileira Contemporânea

    # 26 Aglutinação | Poesia Brasileira Contemporânea

    Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

    Poema: Aglutinação

    Descubra mais em www.jessicaiancoski.com



    "Só desejo a sinceridade, e nas verdades,

    quaisquer que sejam, e tal como doam ou

    vibrem, que possa aprender sobre o amor.

    Não à nós, solitariamente

    Mas ao todo, sem vedação:

    Amor a terra que silva e ao vento que ceifa.

    Amar o diferente, o que não conhece,

    O que os olhos sabem sem debruçar

    Aquilo que jamais poderá

    Fazer parte do que acredita,ou,engana.

    Amar o vertical,que semeia,cultiva e faz a graça da flor

    Temendo o que horizonta, a desgraça, sem deixar

    Silenciar,aglutinando

    Amar,ainda,assim,com,paixão,

    Com,devoção,sobretudo,com,esperança.

    Amar,com

    Mas também foder

    E como."

    • 52 sec
    # 25 Amor Feminino | Poesia Brasileira Contemporânea

    # 25 Amor Feminino | Poesia Brasileira Contemporânea

    Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

    Poema: Amor Feminino

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    "Querida,

    Você não pode mais me confundir agora

    Porque, agora, eu estou te dando amor,

    Querida.

    Mesmo que eu não te possua,

    Você continua sendo minha.

    Eu sei, eu sei, eu sei!

    Você está confusa agora

    Os homens te machucaram muito no passado

    E eles ainda continuam nos machucando

    Mas, querida, minha querida,

    Eu estou de dando amor agora

    Amor feminino

    Eu sei, eu sei, eu juro que sei!

    Depois de tudo

    Fica a cada vez mais difícil

    Não ver na mão estendida

    Um tapa

    Mas querida, minha querida

    Quando eles te fizerem sofrer

    Você pode me chamar que eu vou até você

    Eu estou te dando amor feminino agora

    E, querida,

    Eu vou te deitar no meu colo

    E passar os meus dedos pelo seu rosto

    E usar a minha mão para te fazer carinho

    E eu sei, eu sei, eu sei!

    Você não vai se permitir chorar

    Mas se você quiser,

    Eu não vou falar nada

    Só vou continuar passando as minhas mãos nos teus cabelos

    E te acariciar até você pegar no sono

    Porque, querida, minha querida,

    Eu estou te dando amor feminino agora

    E não vou sair do teu lado

    Porque quando eles te fazem sofrer,

    Eles estão machucando a todas nós

    E querida, minha querida

    Você precisa ser amada

    E eu estou te dando amor agora

    Como você nunca recebeu antes

    Então, para com isso,

    Deixa eu te estender a minha mão

    E te colocar para dormir

    Porque, querida,

    Você nunca precisou tanto do amor

    Quanto está precisando agora.

    Amor feminino

    Só como sabem nós mulheres

    Eu sei, eu sei, eu juro que sei!"

    • 1 min
    # 24 Ninguém Sabe | Poeta Brasileiro Atual

    # 24 Ninguém Sabe | Poeta Brasileiro Atual

    Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

    Poema: Ninguém Sabe

    Descubra mais em www.jessicaiancoski.com



    "É,
    Agora,
    ninguém sabe que estou no Rio,
    Só a minha amiga, o medo
    Saímos
    E pegamos uma bike de Copacabana
    Indo para Ipanema
    Somos livres.

    Tempo seu covarde,
    Ladrão inútil
    Eu sou livre
    O que que você acha disso?
    Responde!

    Sim,
    Estamos furando a noite,
    No túnel do por do sol
    Bem no meio das luzes
    Dos prédios
    E do preto da iris
    Enquanto pedalamos
    Os braços pendulam
    E tem a pedra do Arpoador
    Mas como poderia estar atrasada
    Se nunca possui o tempo?

    Os aplausos ficaram para trás,
    Enquanto eu afundava na escuridão.

    E me responde, agora, seu ladrão,
    Antes do próximo verso,
    Quando foi a última vez que você pedalou
    Para furar a noite?
    Você já abriu os braços para sentir
    A leveza do vento no rosto dos cílios
    E o guidão da vida solto
    Sem guardião
    E as suas canelas de fora levitando?
    E tudo sendo levado por covardes
    Como você, seu inútil

    Esquece, você nem sabe pedalar ainda
    É só uma criancinha impulsiva
    E besta.

    A única que coisa que quero saber
    É que horas vamos chegar no Leblon
    É tudo o que me importa
    Ou mais adiante
    Ou mais tarde
    Tanto faz quando você está bem no meio do tempo
    Furando a noite.

    Ninguém sabe que estou aqui
    Só a minha amiga
    O Rio,
    O vento
    A bike que pedalo,
    E é claro, você seu covarde
    Que sempre me persegue
    Fazendo pesar as costas e o pedal
    E nada a mais.

    É, seu ladrão,
    Ninguém diria ontem
    furando a noite
    Bem no meio do olho
    Da noite,
    Bem no meio da lágrima
    Do tempo

    Mas é só o mar
    De Copabacana,
    Ou de Ipanema
    Ou do Leblon
    Tanto faz
    Porque ninguém sabe
    Que estou no Rio
    E talvez nem eu saiba
    Ou esteja.

    A única coisa certa é que
    A liberdade é sempre a mesma amiga
    Em qualquer lugar
    Do medo
    E eu estou tentando morrer agora,
    E ninguém sabe,
    Seu inútil,
    Eu não quero voltar hoje
    Para mim o amanhã nunca existiu
    E você não faz nada a respeito
    Sempre."

    • 2 min
    # 23 Silepses | Poesia Brasileira Contemporânea

    # 23 Silepses | Poesia Brasileira Contemporânea

    Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

    Poema: Silepses

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    "Errante

    Persigo o silêncio

    Como o perigo impregna 

    Silepses

             Sin,táticas 

    Sem       tato 

       Ou sentido



    Há discordância:



    O gênero indica o feminino

    Mas concordo com o masculino



    A concordância não se faz 

    Com o semelhante

    Mas com o outro

                                  o oculto,

    O Incutido,

    Incurso

    Indiscutível.



    A omissão pressupõem-lhes 

    O erro.



    Errante persisto 

    Não com,

    Mas preso no           sss silêncio

    Das minhas     sss silepses."

    • 44 sec
    # 22 Ocaso | Poesia Brasileira Contemporânea

    # 22 Ocaso | Poesia Brasileira Contemporânea

    Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

    Poema: Ocaso

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    "Pode não parecer

    Mas entre se permitir

    E querer

    Há um vasto

    Acaso do



    Tempo-espaço,

    Precipício

    De princípios

    Devastos

    No abraço

    Do des-caso.



    Separação."

    • 22 sec
    # 21 Com Tudo | Poesia Brasileira Contemporânea

    # 21 Com Tudo | Poesia Brasileira Contemporânea

    Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

    Poema: Com Tudo

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    "Eu faço tudo com tudo.

    Quando eu vim foi com tudo.

    O tempo que, ainda, permaneço é com tudo

    E quando conseguir partir, sim, será com tudo.

    Contudo, já você:

    Não é com tudo,

    E sim,

    Contundente."

    • 26 sec

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