Podcast de Psicologia

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Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok

  1. #20 - Pedir Perdão não é Fraqueza!

    4D AGO

    #20 - Pedir Perdão não é Fraqueza!

    (00:00:00) Introdução: Pedir Perdão Não É Fraqueza, É Força Emocional (00:00:30) O Peso da Culpa e o Bloqueio que Impede o Pedido de Desculpas (00:00:59) A Psicologia do Perdão: Por que Perdoar Libera Quem Perdoa (00:01:29) Neurociência da Responsabilidade: Como a Atitude Afeta o Cérebro (00:01:59) O Mito de que Pedir Perdão é Perder o Poder ou a Razão (00:02:29) A Diferença entre Desculpa e Pedido de Perdão (O Componente Emocional) (00:03:00) O Verdadeiro Arrependimento e a Vontade Genuína de Mudar o Comportamento (00:03:30) A Importância da Reparação (Compensação e Ação Concreta) (00:04:00) O Perigo de Guardar a Mágoa (Relação entre Rancor e Saúde Física) (00:04:29) O Papel da Empatia para Entender a Dor do Outro e Pedir Perdão (00:04:59) Os Cinco Passos de um Pedido de Desculpas Efetivo (Técnicas) (00:05:29) Passo 1: Assumir a Responsabilidade Total pelo Erro (00:05:59) Passo 2: Expressar o Lamento Genuíno e o Sentimento de Culpa (00:06:30) Passo 3: Oferecer a Reparação (O que Fazer para Consertar) (00:06:59) Passo 4: Promessa de Mudança de Comportamento Futura (00:07:30) Passo 5: Pedir o Perdão (Reconhecendo que a Resposta é do Outro) (00:08:00) Perdão e Autoestima: Como Se Perdoar Libera a Energia Mental (00:08:29) O Processo de Reconciliação e a Reconstrução da Confiança (00:08:59) Quando Não Receber o Perdão (Lidar com a Resposta Negativa e Seguir em Frente (00:09:30) Conclusão: O Perdão como Ferramenta de Autocuidado e Crescimento Pessoal Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok

    13 min
  2. #19 - Você precisa se Dar Valor!

    SEP 30

    #19 - Você precisa se Dar Valor!

    (00:00:00) Introdução: A Essência da Autoestima e a Importância de Se Dar Valor (00:00:25) A Psicologia da Autoestima: O que Realmente Significa Ter Valor Próprio (00:00:50) Não é Egocentrismo: Autoestima como a Base da Saúde Mental (00:01:20) O Mito da Perfeição: Por que a Comparação Social Destrói Nossa Autoestima (00:01:50) As Raízes da Baixa Autoestima: Críticas Internas e Experiências Passadas (00:02:20) O Conceito Chave: Autocompaixão (Ser Gentil Consigo Mesmo) (00:02:50) Ferramenta 1: Identifique e Desafie o "Crítico Interno" (00:03:20) Ferramenta 2: A Prática do Diário de Conquistas (Foco no Progresso) (00:03:50) Autocuidado Não é Luxo: A Rotina Essencial para Nutrir a Autoestima (00:04:20) A Importância de Estabelecer Limites (Dizer Não Protege Seu Valor) (00:04:50) O Círculo de Influência: Escolhendo Pessoas que Elevam Sua Imagem (00:05:20) A Vulnerabilidade como Ativo: Aceitar Imperfeições Fortalece o Ego (00:05:50) Autoestima e Carreira: Como a Confiança Impulsiona o Sucesso Profissional (00:06:20) Relacionamentos Saudáveis: O Valor Próprio na Dinâmica a Dois (00:06:50) A Neurociência da Autovalidação (Ativação de Centros de Recompensa) (00:07:20) Estratégia Prática: O Corpo e a Postura Afetam a Autoestima (00:07:50) A Força da Autenticidade (Viver de Acordo com Seus Próprios Valores) (00:08:20) Dica Rápida: A Técnica de Afirmações Positivas Realistas (00:08:50) O Processo da Transformação Interna: Autoestima é uma Jornada Contínua (00:09:20) Conclusão: Seu Maior Investimento é a Relação que Você Tem Consigo Mesmo Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok Transcrição: Deixa eu te falar. Você já sentiu em algum momento que não consegue ser feliz sozinho? Que precisa da presença ou até mesmo da validação de alguém para de fato se sentir completo? Isso até pode parecer algum tipo de amor, mas na verdade é quase que um aprisionamento invisível. É o que chamamos de dependência emocional. Hoje nós vamos falar sobre esse tema que afeta milhares de pessoas em seus relacionamentos e que pode, de fato, chegar a roubar completamente a nossa autonomia e também a nossa autoestima. De fato, né? Eu sou o Renan Daniel, estudante de Psicologia e hoje eu te convido para ficar comigo até o final, para entendermos juntos como identificar de fato esses padrões e, principalmente, como se livrar deles. Bom, mas vamos lá. Falando sobre dependência emocional, é basicamente é um padrão psicológico em que a pessoa sente uma necessidade intensiva e excessiva de atenção, aprovação ou até mesmo da presença do outro para se sentir bem. Mas deixando claro, não é amor, é insegurança. Bom, vamos a um exemplo prático, né? A pessoa que entra muitas vezes em desespero quando um parceiro demora a responder uma mensagem, né? Interpretando logo esse silêncio como uma rejeição, né? Bom, um estudo de da Universidade de Múrcia, na Espanha, realizado lá em dois mil e dezassete com mil e duzentos participantes, Utilizou uma escala de avaliação emocional e mostrou que pessoas com alto nível de dependência emocional apresentavam também uma maior ansiedade, baixa autoestima e maior probabilidade de permanecer em relações abusivas. A psicologia de fato, né? Ela entende. Em uma das suas linhas. A dependência emocional como um padrão ligado a estilos de apego inseguro. Esse é um conceito desenvolvido por John Bowlby, que era um psiquiatra e psicanalista britânico lá em mil novecentos e sessenta e nove, na Universidade de Londres. Ele realizou essa definição para vocês verem que não é um tema novo. Segundo a teoria do apego, quando a criança cresce sem segurança afetiva, Ela tende a buscar no futuro parceiro um preenchimento constante da sua falta interna. Em linhas gerais, a dependência emocional. Ela é como tentar encher um balde furado. Não importa quanto carinho o outro ofereça, nunca será o suficiente, porque o vazio ele vem de dentro e precisa ser trabalhado internamente. Se é um vazio interno, não tem como trabalhar com preenchimento externo. Uma outra curiosidade científica o psicólogo Robert Bernstein, na em uma universidade dos Estados Unidos em mil novecentos e noventa e dois, mostrou em um de seus estudos que a dependência emocional. Ela ativa os mesmos circuitos cerebrais de recompensa envolvidos em vícios químicos. Olha o problema disso, né? Por isso, quando a pessoa é dependente, se afasta daquele parceiro, segue e sente de fato uma abstinência emocional. Pense em alguém que termina um relacionamento e sente que de fato perdeu a sua identidade. Em vez de tentar reconstruir a própria vida, acaba mergulhando imediatamente num outro vínculo. É quase que tentar tapar o vazio com a presença de alguém. Lá na mitologia grega tem um mito muito interessante que Orfeu. Ele era um músico capaz de encantar qualquer ser vivo com sua lira. Quando a sua amada Eunice morreu, ele desceu ao submundo para resgatá la. Hades permitiu a saída é com uma condição Orpheu. Não. Não poderia olhar para trás até que ambos estivessem sob a luz do sol. Mas, tomado por essa ansiedade e pela necessidade de confirmar se ela ainda estava lá, ele olhou e a perdeu para sempre. É interessante como esse mito. Ele simboliza a dependência emocional. É o medo excessivo de perder o outro, a incapacidade de confiar e essa necessidade de controle que podem destruir de fato aquilo que nós mais tentamos preservar, né? Já na música, tem uma música que eu gosto muito, que é Você abusou do Antônio Carlos e se não me engano, é uma música de mil novecentos e setenta e um. Ela foi eternizada pela Maria Creuza e nós ouvimos um trecho muito interessante e uma música bem visceral, né? E ela fala assim você abusou, tirou partido de mim, abusou. E vem numa sequência, numa, numa espiral assim de tristeza mesmo, que eu acho que retrata isso muito bem, né? Ele, esse samba, ele retrata as relações, né? Onde há essa entrega desmedida? Ela vai abrindo espaço para desequilíbrios e também para abusos. Reflexo claro, da dependência emocional. Indo mais, voltando lá para trás, Aristóteles dizia Amar é querer o bem do outro. Na dependência emocional, nós confundimos amor com posse, necessidade e acabamos sufocando tanto a nós mesmos quanto ao parceiro. Algumas estratégias e vocês sabem que eu gosto de listas. Então, algumas estratégias e práticas para romper com esse ciclo da dependência emocional. Primeiro, reconheça o padrão. Pergunte se eu consigo me sentir bem sozinho ou dependo da validação do outro? Segundo, fortaleça sua autoestima. Pesquisas da Psicologia Positiva mostraram que anotar diariamente três conquistas pessoais ajuda a ressignificar a nossa autoimagem, a nossa, essa percepção de nós mesmos. E terceiro, construa autonomia emocional. Então, invista em hobbies, amizades e projetos que não envolvam esse parceiro. Não estou falando para você abandonar a pessoa, mas sim para construir essa autonomia. Quatro Estabeleça limites saudáveis, então aprender a dizer não é essencial para criar relações equilibradas e cinco. Busque apoio terapêutico. A TCC é a terapia de esquemas. Têm resultados muito eficazes e comprovados na quebra desses padrões. E por fim, um mini exercício prático aqui. Pegue papel e escreva. Quem sou eu além da minha relação? Então liste pelo menos cinco características talentos ou interesses que te definem. Sabe ler em voz alta e perceba que você existe independente da existência ou da aprovação do outro, sabe? É a dependência emocional. Ela é uma prisão silenciosa, mas pode ser rompida quando nós aprendemos a nutrir de dentro para fora. Tem uma história no budismo que um discípulo perguntou à Buda Mestre, como posso amar sem sofrer com apego? E Buda respondeu Aprenda. Aprenda a beber da fonte sem querer aprisionar o rio. Essa frase é completamente maravilhosa. E esse ensinamento ele mostra que o verdadeiro amor não aprisiona. Ele flui e, de fato nos fortalece. Nos seus relacionamentos. A pergunta que eu te faço é nos seus relacionamentos você está bebendo da fonte ou está tentando aprisionar o rio? E por fim, se esse episódio te trouxe clareza, te ajudou de alguma forma, compartilhe com alguém que também precisa ouvir essa mensagem e siga o podcast para não perder os próximos conteúdos. E se puder, também comenta quais os próximos conteúdos você gostaria de ouvir. Muitíssimo obrigado por ter ficado até aqui e até a próxima.

    10 min
  3. #18 - Desafie os Pensamentos Negativos!

    SEP 23

    #18 - Desafie os Pensamentos Negativos!

    (00:00:00) Introdução: Como um Pensamento Negativo Estraga o Seu Dia (00:00:18) Você Pode Desafiar Seus Pensamentos e Evitar a Bola de Neve da Tristeza (00:00:35) A Importância de Ressignificar Pensamentos Negativos (Conceitos da TCC) (00:01:08) O Que São Pensamentos Automáticos Disfuncionais? (Interpretações Distorcidas) (00:01:21) Exemplo Prático: A Generalização de "Errei uma Tarefa" para "Eu Sou um Fracasso" (00:01:50) O Ciclo Vicioso de Pensamento, Sentimento e Comportamento (00:02:27) Estudos Científicos: Reestruturação Cognitiva Reduz Sinais de Depressão (00:03:04) O Triângulo da TCC: O que Pensamos, Sentimos e Fazemos (00:03:30) Sua Mente como uma Lente: Questionar Pensamentos Traz Nitidez à Vida (00:03:58) Neuroimagem 2020: Reestruturação Reduz Atividade da Amídala (Medo) (00:04:31) Aumento do Córtex Pré-Frontal: Cérebro Literalmente se Reorganiza com o Raciocínio (00:05:18) Mitologia Grega: Hércules e os 12 Trabalhos – Enfrentando Monstros Internos (00:06:31) Clássico da Música: "O Sol Há de Brilhar" – A Luz Chega aos Corações (Cartola) (00:07:09) Filosofia Estoica (Epiteto): Não São as Coisas que Afligem, mas a Opinião que Temos Delas (00:07:56) 5 Passos Práticos da TCC para Quebrar a Espiral da Tristeza (00:08:08) Passo 1: Identifique o Pensamento Negativo (Nomear Diminui o Impacto) (00:08:23) Passo 2: Classifique a Distorção (Generalização, Catastrofização, Adivinhar o Futuro) (00:08:46) Passo 3: Questione a Evidência (Busque Provas Reais Contra o Pensamento) (00:09:22) Passo 4: Construa uma Versão Mais Equilibrada e Realista (Reformulação) (00:09:43) Passo 5: Pratique Diariamente para Criar Novos Caminhos Neurais Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok Transcrição: Deixa eu te falar. Você já percebeu como muitas vezes um único pensamento negativo pode estragar o nosso dia? Basta vir aquela frase automática na nossa cabeça. Eu não sou bom o bastante para a tristeza vir e se instalar, né? Mas e se eu te dissesse que você pode aprender a desafiar esses pensamentos e assim evitar que eles virem uma bola de neve? No episódio de hoje nós vamos falar sobre a importância de ressignificar os pensamentos negativos para não cairmos nessa espiral de tristeza. E nós usaremos especificamente conceitos da terapia cognitivo comportamental a TCC. Eu sou o Renan Daniel, estudante de Psicologia e hoje eu vou te mostrar como questionar suas próprias ideias. Pode ser uma das maiores ferramentas que você pode ter para ter essa liberdade mental e consequentemente uma um maior bem estar. Bom, mas vamos lá. Na TCC, pensamentos negativos são chamados de pensamentos automáticos disfuncionais. O que é isso? São interpretações rápidas e muitas vezes distorcidas da realidade. Por exemplo, vamos lá. Você erra uma tarefa no trabalho e pensa Putz, eu sou um fracasso esse pensamento. Perceba que ele não descreve somente o erro, ele generaliza a sua identidade inteira. Você só errou uma coisa e logo você está falando Eu sou um fracasso. Essa interpretação ela vai influenciar como você se sente e, consequentemente, como você age. Então, por exemplo, te deixando mais triste e consequentemente, retraído. Reforçando esse ciclo do eu sou um fracasso. Então estamos falando de comportamento, sentimento e a desculpa. Pensamento, sentimento e comportamento. Então, é a terapia cognitiva. Então a mente ali que acaba influenciando no comportamental. Bom, mas é interessante a gente entender que um estudo de dois mil e dezasseis, publicado no Journal of Consulting and Clinical Psychology. Desculpe. Meu inglês, mostrou que as pessoas que aprendem técnicas de reestruturação cognitiva, elas apresentam uma redução de até quarenta e cinco por cento nos sintomas de depressão em poucas semanas. Isso porque elas passam a ver os eventos de uma forma mais realista e menos autocrítica, a TCC explica que nossos pensamentos formam um triângulo com emoções e comportamento. O que pensamos afeta o que sentimos que afeta o que fazemos. Então, novamente, o que pensamos afeta o que sentimos que afeta o que fazemos. Imagine que a sua mente é como uma lente de uma câmera. Se a lente estiver suja, tudo vai aparecer distorcido e sem brilho. Ao limpar essa lente, isto é, ao questionar e ressignificar seus pensamentos, você enxerga a vida com mais nitidez e outras pesquisas. Especificamente, uma pesquisa de neuroimagem de dois mil e vinte também revelou que, após exercícios de reestruturação cognitiva, ou seja, refletir sobre esses pensamentos distorcidos e quando. Quando houve esse exercício de reestruturação cognitiva, foi observado uma redução na atividade da amígdala, que é uma parte do nosso cérebro responsável por respostas emocionais de medo. É uma maior ativação do córtex pré frontal, que é uma área de nosso cérebro ligada ao raciocínio lógico. Mas, simplificando. Em outras palavras, quando você ressignifica seu cérebro, literalmente ele se reorganiza. E talvez você já tenha vivido isso. Um pequeno erro, um comentário negativo, Faz você pensar. Eu sempre estrago tudo. Esse pensamento. Ele é uma distorção cognitiva chamada de generalização, que transforma esse evento isolado em prova de uma crença negativa. Entendeu? Bom, mas desde lá de trás, né? Na mitologia grega, Hércules, né? Já tem um uma parte ali da mitologia em que Hércules foi condenado a cumprir doze trabalhos como uma forma de redenção pelos seus erros do passado. E cada tarefa parecia impossível. Mas ele precisou transformar esse medo em coragem. E em cada desafio, né? Ele entendia ali como uma chance de crescimento. Assim como Hércules enfrentou, enfrentou seus monstros externos. Nós estamos aqui enfrentando os nossos internos, né? Nossas crenças e pensamentos distorcidos E cada vez que conseguimos reinterpretá los, damos esse passo, né? Rumo a nossa própria libertação emocional. Eu sempre gosto dessas, dessa parte da mitologia, para a gente compreender como isso não é uma coisa nova, que é desde a antiguidade, né? As pessoas já refletiam sobre isso. E criavam analogias para justamente conseguir passar esse ensinamento. No clássico da nossa música O Sol Nascerá, que é do Cartola e do Elton Medeiros. Eles cantam assim. O sol há de brilhar mais uma vez, a luz há de chegar aos corações. Esse verso eu acho muito bonito, porque ele é um lembrete pra gente que esses pensamentos negativos eles são como noites escuras, escura, sabe? Mas amanhã sempre chega. Ressignificar é abrir espaço para que essa luz volte a entrar. E também tem uma parte, uma citação, na verdade, de Epiteto, que é um filósofo estóico, que ele dizia brevemente. Eu acho que sintetiza isso muito bem, que não são as coisas que nos afligem, mas a opinião que temos delas. E você? Vocês percebem que são várias maneiras de dizer a mesma coisa, né? Ressignifique a sua percepção em relação às coisas. Essa frase, né, praticamente resume a TCC. Não podemos controlar tudo o que acontece, mas podemos controlar como e como interpretamos o que acontece, né? Mas vocês sabem que eu gosto de listas e eu preparei uma lista especial aqui para vocês. Então aqui estão passos práticos inspirados na TCC para quebrar essa espiral da tristeza. O primeiro é Identifique o pensamento negativo. Então pergunte se O que estou pensando agora? Nomear já vai diminuir esse impacto emocional. Dois Classifique a distorção cognitiva. Então, por exemplo, você está generalizando, que é o exemplo que eu dei lá em cima. Há muitas vezes você está catastrofismo, então, transformando a coisa maior do que é, muitas vezes adivinhando o futuro. Você está imaginando que a coisa vai acontecer e provavelmente vai acontecer da pior forma possível e você vai reagir da pior forma possível. Então, reconhecer esse padrão é um passo muito importante. O terceiro é questione a evidência. então tem provas que esse pensamento é cem por cento verdadeiro. Ou há outras explicações possíveis, né? Então tive o pensamento ali. Eu sou um fracasso. Que prova Você tem que ser um fracasso? Ah, pode ser. Eu cometi um erro. Mas isso não é uma prova que eu sou um fracasso, entendeu? Prova que eu cometi um erro. Mas e então? Buscar essas provas é uma ajuda a gente a se questionar o quarto e, a partir desse movimento, construa uma versão mais equilibrada. Então é reformular para algo mais realista. Aqui eu dei um belo exemplo de sou um fracasso para errei, mas posso, sei lá, aprender com isso. E o sim é o quinto, né? E pratique diariamente, então a repetição. Ela vai ajudar o nosso cérebro a justamente criar novos caminhos neurais e tornar o pensamento positivo mais automático, sabe? É um mini exercício prático aqui. Hoje, se possível, pegue um papel e anota um pensamento negativo que te incomodou e em seguida, escreva uma versão alternativa, mais realista e compassiva, ou seja, mais gentil consigo mesmo, né? Leia em voz alta e perceba como seu corpo e suas emoções reagem. Gente, essa é uma ferramenta muito poderosa e é importante, né? A gente compreender que ressignificar esses pensamentos não é negar a dor. Não é uma coisa, é um positivismo cego, sabe? Mas escolha uma perspectiva que nos fortaleça. E Buda, né, que ensinava que o sofrimento ele é com

    12 min
  4. #17 - Qual Música melhora o Seu Astral?

    SEP 16

    #17 - Qual Música melhora o Seu Astral?

    (00:00:00) Introdução: Como a Música Tem um Poder Profundo sobre Nossas Emoções (00:00:28) Os Benefícios da Música: Reduzir Estresse e Melhorar a Saúde Mental (00:00:54) Música Vai Além: Como o Estímulo Impacta Diretamente o Cérebro (00:01:14) Neurociência da Emoção: Ativação do Sistema Límbico, Prazer e Memória (00:01:35) Estudos de 2019: Música Reduz Cortisol (Hormônio do Estresse) (00:01:47) O Aumento da Dopamina: Música Ligada a Prazer e Motivação (00:02:06) A Música como Chave Cerebral: Ativação Simultânea de Diversas Regiões (00:02:42) Pesquisas de 2020: Musicoterapia e o Tratamento de Ansiedade e Dores (00:03:25) Mitologia Grega: A História de Orfeu e o Poder da Música sobre a Alma (00:04:19) A Música Toca em Lugares Sombrios: Seu Potencial Transformador (00:04:37) O Clássico de Martinho da Vila: Como a Música Afasta a Tristeza e Cria Esperança (00:05:20) Frase de Nietzsche: "Sem a Música a Vida Seria um Erro" (00:05:59) Lista Prática: 5 Pontos para Usar a Música de Forma Intencional (00:06:06) Dica 1: Crie Playlists Diferentes (Relaxar, Focar, Motivar) (00:06:36) Dica 2: Use a Música como Âncora Emocional (Associação com Calma) (00:06:53) Dica 3: Cantar ou Tocar um Instrumento Libera Endorfinas (00:07:16) Dica 4: Evite Músicas Aceleradas se Estiver Ansioso ou Irritado (00:07:35) Dica 5: Explore Novos Gêneros Musicais para Estimular a Neuroplasticidade (00:08:08) Mini Exercício Prático: Ouvir Música de Boas Lembranças de Olhos Fechados (00:08:53) Metáfora Budista: A Música Ajuda a Afinar a Mente (Corda de Alaúde) Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok Transcrição: Deixa eu te falar. Você já percebeu que quando uma música começa a tocar, seu corpo muitas vezes reage antes mesmo de você pensar? Um arrepio? Um sorriso. Às vezes até mesmo lágrimas, né? Mas como é que a música tem esse poder tão profundo sobre nós? Você já parou para pensar nisso? No episódio de hoje nós vamos falar sobre os benefícios de ouvir música e como ela pode transformar as nossas emoções, reduzir o nosso estresse e até mesmo melhorar a nossa saúde mental. Eu sou o Renan Daniel, estudante de Psicologia e hoje eu convido você a me acompanhar até o final desse episódio para descobrir como a música pode ser uma poderosa aliada no seu bem estar. Bom, mas a música ela vai muito além do entretenimento, né? Ela é um estímulo sensorial que impacta diretamente o nosso cérebro. Quando nós ouvimos música, nós ativamos áreas de nosso cérebro relacionadas ao prazer, à memória e também à emoção. Como o sistema límbico, por exemplo. Isso explica porque certas canções elas nos trazem lembranças e porque a música, muitas vezes ela pode até nos acalmar ou nos energizar. Estudos de dois mil e dezanove também mostram que ouvir música regularmente está associado diretamente à redução dos níveis de cortisol, o que é o hormônio do estresse. Em linhas gerais, é também o aumento da dopamina, que é um neurotransmissor ligado ao prazer e à motivação. Então são só benefícios. A neurociência também vai explicar pra gente que a música, né? Ela tem um poder de ativar simultaneamente diversas regiões cerebrais, incluindo nosso córtex auditivo. O cerebelo é a amígdala. Então ela tem o potencial de criar uma experiência emocional completa. Pense a música como uma chave que abre portas secretas dentro de nós. Cada melodia é capaz de destrancar memórias, emoções e até mesmo estados de espírito. Sabe que às vezes, nós mesmos não sabíamos que estavam lá? Pesquisas de dois mil e vinte e elas também mostraram que a musicoterapia pode melhorar sintomas como de ansiedade, depressão e até mesmo ajudar no tratamento de dores crônicas. Talvez você já tenha Em alguma situação colocada uma playlist para se concentrar nos estudos ou para se acalmar depois de um dia difícil. Ou aquela música que sabe sempre que você ouve, você lembra de alguém especial? É isso. Na lá, na mitologia grega já se falava muito disso. Tem um mito muito interessante sobre Orfeu, Orfeu. Ele era conhecido pelo seu talento musical tão extraordinário que conseguia encantar deuses, animais e todo tipo de vida animada ou objeto inanimado. Era nesse nível. Quando ele perdeu a sua amada, ele desceu até o submundo e, tocando sua música, conseguiu comover até mesmo Hades a ponto de liberá la. O que? O que é interessante nessa narrativa é que desde lá de trás, os antigos eles já entendiam o poder da música e como ela pode tocar até os lugares mais sombrios mesmos da nossa alma. E o seu potencial? Tem uma música que eu gosto bastante, que é um clássico. Essa todo mundo sabe, mas muitas vezes a gente não dá a atenção devida, né? Que é o canta canta, minha gente do Martinho da Vila, né? Então ele fala, canta, canta, minha gente, Deixa a tristeza pra lá, Canta forte, canta alto que a vida vai melhorar. Esse verso, né? Embora muito simples e que a gente canta de uma forma tão automática, eu acho que tá até aí o motivo do grande sucesso que é, né? Ele traduz de uma forma muito simples e poderosa o que a ciência confirma. A música pode transformar o nosso estado emocional, afastar a tristeza e criar a esperança dentro de nós. Também um outro pensador que é o Nietzsche. Ele falava Sem a música a vida seria um erro. Essa frase ela mostra que a música é tão essencial quanto respirar. Ela te dá sentido, ritmo e beleza. Sabe a nossa existência. Como vocês sabem, eu gosto muito de fazer listas e eu sempre trago listas aqui para que a gente possa exercitar o que falamos, né? Então o primeiro ponto é. E então a lista. Em linhas gerais, é como usar a música de uma forma intencional para melhorar a nossa saúde mental. E eu trouxe cinco pontos aqui para vocês. O primeiro é crie playlists diferentes para momentos. Então uma para relaxar, outra para se concentrar, outra para se motivar. Tem até muitas que já são prontas das plataformas, mas é legal você montar a sua, aquela que tem músicas que te tocam de uma forma específica. O segundo é use a música como uma âncora emocional. Então ouça a mesma música quando for meditar escrever. Isso vai ajudar o seu cérebro a ir associando esse som a um estado de calma. Então, toda vez que você ouvir essa música, você vai começar a entrar nesse estado. Experimente. Esse é o ponto três. Cantar ou tocar um instrumento. Você não precisa ser um profissional. Mas cantar libera endorfinas e ajuda na nossa regulação emocional. Então cante, nem que seja no banheiro. O quarto ponto é evite uma música, um tipo de música que agrave o seu estado emocional. Então, se você estiver ansioso, irritado, prefira ritmos mais calmos em vez de em vez daqueles que aceleram ainda mais o seu corpo. Cinco. Explore novos gêneros. Eu sei, todo mundo tem as suas playlists prediletas, né? O seu gêneros prediletos. Falando até melhor, no meu caso, é samba. Mas expandir o seu repertório musical. Ele estimula a nossa neuroplasticidade e também vai, naturalmente, abrir novos horizontes emocionais. Então, o mini exercício prático do dia aqui hoje. Escolha uma música que te traga boas lembranças. Feche os olhos e ouça ela por inteiro, sabe? Sem interrupções. Observe as sensações físicas e emocionais que ela desperta em você. Vai por mim. Faz esse exercício que você vai se surpreender. E é isso, gente! A música é uma linguagem universal que fala direto com o coração. É só a gente perceber várias músicas em idiomas que a gente não conhece e a gente se emociona. É uma companhia nos momentos de solidão. É aquela força quando falta coragem e abraço, quando ninguém está por perto, sabe? Tem uma história de do budismo que é muito interessante, que Buda, em sua juventude ouviu um mestre citar a metáfora de uma corda de alaúde e em resumo, ele. Eles comentavam que a corda de um instrumento, se ela tiver muito, estiver muito frouxa, ela não produz som. Se ela estiver tensa demais, ela corre o risco de romper, né? Assim também deve ser a nossa vida, né? E a música? Ela tem um papel fundamental nisso, né? Ah, tem muita! Nós estamos sempre e sempre produzindo e etc. Mas a música, ela nos ajuda a ter esses momentos de parar e simplesmente aliviar a tensão um pouco. Bom. E eu deixo uma última pergunta aqui que quero levar vocês para uma reflexão se a música tem esse poder de afinar a nossa mente, qual trilha sonora que você quer para os próximos capítulos da sua vida? Escolhe com muito cuidado se esse episódio te inspirou de alguma forma. Compartilha com alguém que você ama e que ama música. E também siga o podcast para não perder os próximos conteúdos. Muitíssimo obrigado por ter ficado até aqui e até a próxima!

    10 min
  5. #16 - Você Não Precisa estar Feliz o Tempo Todo!

    SEP 10

    #16 - Você Não Precisa estar Feliz o Tempo Todo!

    (00:00:00) Introdução: A Pressão para Estar Feliz o Tempo Todo (00:00:30) O Mito da Felicidade Constante e a Busca Incessante (00:01:00) O que é a Tirania da Positividade Tóxica? (Definição) (00:01:35) Por que Sentir Tristeza e Raiva é Normal e Necessário (00:02:05) O Papel Psicológico das Emoções Negativas (Gatilho para Mudança) (00:02:40) A Falsidade do Instagram: Performance de Felicidade nas Redes (00:03:15) Impacto na Saúde Mental: Culpa por Sentir-se Mal (00:03:45) Dissonância Cognitiva: Sentir o Conflito entre a Realidade e a Máscara (00:04:15) Evitar Sentimentos Não Funciona: O Efeito da Supressão Emocional (00:04:54) O Conceito Chave: Aceitação Emocional (Princípios ACT) (00:05:20) Ferramenta 1: Pratique o "Desengajamento" dos Pensamentos (00:05:50) Ferramenta 2: A Técnica de Nomear a Emoção (Emotional Labeling) (00:06:25) Autocompaixão vs. Autopiedade: Seja Gentil com o Seu Luto (00:06:55) Onde Encontrar o Equilíbrio: Felicidade como Fruto e Não Objetivo (00:07:30) A Importância de Estabelecer Limites para a Positividade Alheia (00:08:00) Como a Vulnerabilidade Genuína Fortalece Relacionamentos (00:08:35) O Propósito de Cada Emoção (Ex: Raiva Indica Limite Violado) (00:09:05) O Caminho para o Bem-Estar Duradouro é a Plenitude (Não a Alegria) (00:09:40) Pequenos Passos: Permita-se Não Estar Bem Hoje (00:10:15) Conclusão: A Verdadeira Saúde Mental é a Amplitude Emocional Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok Transcrição: Deixa eu te falar. E se eu te dissesse que sentir tristeza não é um sinal de fraqueza, mas sim uma parte essencial da nossa experiência humana. Será que dessa forma conseguiríamos dar espaço para a tristeza sem medo de sermos julgados de fato? Bom, mas nós vivemos em um mundo que coloca a felicidade como uma meta quase que obrigatória. Mas, de fato, a tristeza continua batendo à porta. E hoje nós vamos falar sobre um tema muito importante a normalização da tristeza. Por que não devemos reprimi la? É, de fato, como acolhê la pode trazer um equilíbrio emocional? Eu sou o Daniel, estudante de Psicologia e hoje eu te convido para me acompanhar até o fim, Para enxergar a tristeza sob uma, sob uma nova luz. Vamos se dizer assim. A tristeza é uma das emoções humanas básicas, né? Então ela está presente em todas as culturas. Ela geralmente surge diante de perdas, mudanças ou até mesmo frustrações. Funcionando quase como que um chamado para o recolhimento, a própria reflexão e também para o autocuidado. Estudos de dois mil e quinze mostram que pessoas que de fato aceitam suas emoções negativas, em vez de ficar lutando contra elas, apresentam níveis menores de sofrimento psicológico a longo prazo. Ou seja, normalizar a tristeza não significa se entregar ao desespero. Mas aceitar que ela é uma parte natural da vida. Outras pesquisas também ali de dois mil e dezassete, apontam que a tristeza pode aumentar a nossa empatia, fortalecer os nossos vínculos sociais e até mesmo estimular os processos criativos. Ela funciona como um sinal interno de que precisamos desacelerar ou até mesmo ressignificar algo específico na nossa vida. A psicologia cognitivo comportamental também reforça que não são as emoções que nos adoecem, mas a forma como lidamos com ela. Reprimir a tristeza pode gerar sintomas de ansiedade e até mesmo depressão. Acolhê la, por outro lado, cria esse espaço para a cura. Sabe a. Pense que a tristeza é como a chuva. Ela escurece o céu e, de fato, pode até atrapalhar os nossos planos, mas sem ela o solo secaria e nada de fato floresceria, né? Assim como a terra precisa de água, a nossa mente precisa dessa tristeza para justamente se renovar. Talvez você também já tenha ouvido, ouvido ou vivido isso, né? Aquele dia ruim em que alguém disse ou diz levanta a cabeça, você não pode ficar triste. Ou aquele momento em que você até mesmo se culpou por de fato não estar nos seus melhores dias. É como se fosse até proibido, né? Estar com a guarda baixa. Essas situações vão mostrando como a tristeza muitas vezes é tratada como uma falha, quando na verdade é apenas parte da nossa vida, né? É muito interessante. Quando eu fui pesquisando sobre isso, porque na mitologia grega tem a historia da deusa Perséfone e o que ela faz né? Ela é obrigada a passar parte do ano no submundo com Hades e a outra parte do ano ela passa do lado da sua mãe, Deméter, na superfície. O mito, né? A ideia do mito é explicar o ciclo das estações inverno e verão. Tristeza e alegria. Essa narrativa mostra que a vida é feita de alternâncias e que a tristeza é um inverno necessário para que justamente a o verão ali possa naturalmente florescer. Também na cultura popular tem uma música que eu gosto muito, que é a vida é um Moinho do Cartola e ele escreve uma parte muito interessante que ele fala assim. A vida é um moinho. Vai triturar os teus sonhos tão mesquinhos, Vai reduzir as ilusões a pó. Esse verso não é tão dramático, né? Ele ilustra muito bem, né? E como a tristeza e a frustração fazem parte do nosso percurso natural, até do amadurecimento. A vida em seus movimentos. Ela destrói essas ilusões. Mas justamente nesse processo nós vamos amadurecendo e também reconstruindo as nossas forças. O Nietzsche, ele falava uma coisa muito interessante que é preciso ter caos dentro de si para dar à luz a uma estrela dançante. Achei essa frase muito bonita. A tristeza. Ela pode justamente ser esse lugar desse caos fértil de onde nascem novas forças e novos sentidos, sabe? Bom, mas vocês sabem que eu gosto muito de listas e eu preparei uma lista aqui com algumas estratégias para a gente tentar normalizar um pouco mais a tristeza dentro do nosso cotidiano. O primeiro ponto é aceite sem julgamentos. Então, de fato, reconheça sua tristeza sem transformá la em culpa. Permita se sentir. Então dê espaço para o choro, para o silêncio ou até para o momento de recolhimento, onde você realmente precisa pensar um pouco melhor sobre tudo o que está acontecendo. Três. Escreva para elaborar. Então é um recurso super acessível. É a escrita. Use essa escrita terapêutica para colocar em palavras aquilo que muitas vezes fica muito difícil colocar em pensamentos soltos. O quarto é compartilha suas vulnerabilidades. Abrir se com alguém de confiança. Mas tem que ser de confiança. Pode aliviar muito o peso. Além de fortalecer vínculos. Porque expor essas vulnerabilidades sempre são um caminho muito legal para fortalecer ainda mais as amizades. E o quinto é cuide do seu corpo. Então, sono, alimentação e também a se movimentar de fato ajudam justamente nessas regulações emocionais. É um mini exercício prático. Hoje, ao sentir aquela tristeza, pergunte se o que essa emoção quer me mostrar? Se possível, escreva essa resposta num papel e releia em um outro momento. Muitas vezes a tristeza é um pedido de pausa e cuidado, que é justamente isso que você vai praticar. Bom. Mas é isso. A tristeza. Ela é parte da vida, né? E normalizá la é justamente reconhecer que não existe luz sem sombra. Nem primavera sem verão. Tem uma história muito interessante para finalizar, que Buda, em um de seus ensinamentos falava. Falava sobre um conceito que era a primeira nobre verdade. Então, a primeira nobre verdade que ele comentava é que a vida contém sofrimento. Esse reconhecimento não é um pessimismo, sabe? Mas justamente a aceitação da realidade. Ao aceitar que o sofrimento Alimento e, por consequência, a tristeza. Existem nos liberta da ilusão da felicidade permanente e aprendemos a caminhar. Entender isso com um pouco mais de leveza e até conectando com essa frase. Assim como Buda ensinou, se a vida sempre trará a dose de sofrimento, como você pode aprender a acolher a tristeza como parte da sua jornada? Sabe, em vez de lutar com ela, pare para pensar um pouquinho sobre isso. Se esse episódio te trouxe novos olhares, compartilhe com alguém que também precisa ouvir essa mensagem e siga o podcast para não perder os próximos conteúdos. Muitíssimo obrigado por terem ficado até aqui e até o próximo.

    11 min
  6. #15 - Seus Amigos Podem Salvar sua Saúde Mental!

    AUG 26

    #15 - Seus Amigos Podem Salvar sua Saúde Mental!

    (00:00:00) Introdução: A Importância das Conexões Sociais e Amizades para a Mente (00:00:20) O Ser Humano é Social: Por que o Isolamento Ameaça a Saúde Mental? (00:00:45) A Neuroquímica do Apoio: Como a Ocitocina e Endorfinas Funcionam na Amizade (00:01:10) O Efeito Amortecedor do Estresse: Amigos como Barreira Protetora (00:01:35) Amizade e Resiliência: Como o Vínculo Ajuda a Superar Desafios e Lutos (00:02:00) O Conceito de Rede de Apoio e Sua Estrutura na Psicologia (00:02:30) Os Pilares de uma Amizade Saudável (Confiança, Reciprocidade e Escuta Ativa) (00:03:00) A Validação Emocional: Sentir-se Visto e Compreendido pelos Amigos (00:03:30) O Cuidado Ativo com a Amizade: Como Investir e Cultivar Relacionamentos Reais (00:04:00) O Perigo da "Amizade Tóxica": Sinais de que uma Relação Precisa de Limites (00:04:30) Solidão na Era Digital: A Diferença entre Conexão Online e Vínculo Profundo (00:05:00) Dica Prática 1: O "Check-in Emocional" – Como Perguntar "Como Você Está?" de Verdade (00:05:30) Dica Prática 2: Promova o Encontro Offline e a Interação Genuína (00:06:00) A Vulnerabilidade como Força: Abrir-se para Criar Conexões mais Fortes (00:06:30) Amigos como Espelho: Como Eles Refletem Nosso Crescimento e Mudança (00:07:00) O Círculo de Segurança: Escolhendo Pessoas que Elevam Seu Bem-Estar (00:07:30) Relacionamentos Intergeracionais: O Que Aprender com Amigos de Diferentes Idades (00:08:00) A Importância de Celebrar as Pequenas Vitórias (Reforço Positivo Mútuo) (00:08:30) Autocuidado Social: Quando e Como Dizer Não para Proteger Seu Tempo (00:08:50) Conclusão: Priorize Seus Vínculos – Amigos São um Investimento em Longevidade Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok Transcrição: Deixa eu te perguntar quem é a primeira pessoa que vem na sua mente quando você pensa em apoio incondicional? Agora imagine atravessar a vida sem ninguém para dividir alegrias ou dores. Você já parou para pensar o impacto disso na sua saúde mental? No episódio de hoje nós vamos falar sobre um tema muito interessante a importância de encontrar os nossos amigos. Eu sou o Renan Daniel, estudante de Psicologia e hoje convido você a me acompanhar até o final desse episódio para entendermos juntos porque as amizades são tão vitais para a mente, corpo e para o coração. Bom, a amizade não é apenas companhia, é um vínculo psicológico e emocional que atua como uma base de apoio, sabe? Regulando emoções, fortalecendo a autoestima e criando aquele senso de pertencimento. Estudos de dois mil e dez mostraram que pessoas com amizades fortes têm menos risco de depressão. Apresentam maior resiliência emocional. E, acredite, até vivem mais tempo. Amigos. Funcionam como reguladores emocionais naturais. Eles ajudam a transformar a dor em algo mais suportável e a multiplicar a alegria quando ela aparece. É interessante que um estudo de dois mil e oito mostrou que a simples presença de amigos reduz a ativação da amígdala. Essa é uma região do cérebro ligada ao medo e o estresse. Já em dois mil e dezasseis, outra pesquisa apontou que pessoas que cultivam amizades significativas relatam maior satisfação com a vida e também tem um maior senso de propósito. Do ponto de vista da psicologia social, as amizades, né? Elas estão ligadas a essa nossa necessidade de pertencimento, de comunidade. Já a psicologia evolutiva mostra claramente que formar vínculos sempre foi uma questão de sobrevivência. Desde lá do tempo dos nossos ancestrais. Estar em grupo significava mais proteção contra os predadores e acessos a recursos. E hoje a gente tem que adaptar isso às nossas necessidades e às nossas fragilidades atuais. Bom, é interessante compreender as amizades assim como raízes de uma árvore. Elas não aparecem à primeira vista. Mas são elas que sustentam, dão firmeza, impedem que a árvore caia. Quando, sei lá, chegam tempestades. Quanto mais profundas e diversas forem as raízes, mais forte a árvore se torna. Assim também é a nossa vida, as amizades sólidas. Elas nos mantêm em pé diante das adversidades que todos nós temos no nosso dia a dia. Talvez você já tenha vivido isso um dia ruim, sabe? Se se transformando em algo suportável, porque um amigo esteve ali presente para ouvir. Ou aquela vitória que só ganhou sentido porque foi celebrada ali, do lado de uma pessoa especial. Na Grécia antiga, a amizade entre Orestes e Pilates tornou se um símbolo de lealdade. Quando Orestes foi condenado à morte, Pílades se ofereceu para morrer em seu lugar. Eles chegaram a discutir diante do rei sobre quem deveria ser sacrificado pelo outro. Essa história é muito interessante, porque ela revela. E ela traz um questionamento muito bacana sobre como a amizade verdadeira pode superar até mesmo esse instinto de autopreservação. Já na Segunda Guerra Mundial, tem uma história muito legal dentro dos campos de concentração surgiu um um clube de amigos presos em condições desumanas. Grupos de prisioneiros criavam pactos secretos de amizade. Eles dividiam a pouca comida, se revezavam para aquecer uns aos outros durante a durante as noites mais frias e até escondiam os mais fracos das seleções ali feitas pelos soldados. Muitos sobreviventes relataram que sem essas amizades não teriam resistido a toda aquela situação. Esse episódio histórico ele mostra que a amizade, né? Ela literalmente. Ela pode ser um fator de vida ou morte. Naturalmente, nesse exemplo, na questão física mesmo, mas adaptado para a questão psicológica, isso tem um impacto gigante. Desde lá de trás, né? O próprio Aristóteles já dizia que sem amigos ninguém escolheria viver, mesmo que possuísse todos os outros bens. Essa frase ela nos lembra que amizade não é só um acessório da vida, mas sim uma parte essencial da nossa existência, sabe? Bom, mas como vocês sabem, eu sempre gosto de fazer algumas listas, estratégias e como cultivar as amizades verdadeiras em um mundo tão superficial, né? Bom, o primeiro é seja vulnerável, então compartilhe algo real sobre você. A vulnerabilidade. Ela é um sorte, um solo fértil para amizades. Dois. Pratique a escuta ativa. Ouça de verdade. Sabe? Sem pressa de responder. Estar presente é mais importante do que dar conselhos. Três. Invista tempo. Invista em tempo de qualidade. Marque encontros. Mesmo simples, um café olho no olho vale muito mais do que mil interações digitais. Quatro Valorize pequenos gestos. Um Eu estou aqui para para o que precisar. Pode mudar o dia de alguém. E cinco Crie espaços de convivência Atividades coletivas como voluntariado, esportes, grupos de estudo são, naturalmente, lugares férteis para vínculo genuíno, sabe? E vou deixar também um mini exercício prático hoje. Escolhe um amigo, envie uma mensagem sincera dizendo porque ele é tão importante para você. Observe como esse gesto Fortalece não só a relação, mas também a sua própria sensação de pertencimento. Bom. Mas é isso. A amizade é muito mais do que um laço social, é uma necessidade psicológica e raízes que nos sustentam, sabe? E redes que nos protegem quando os ventos sopram mais forte. E deixo aqui também uma pergunta para você refletir. Quais amizades você tem cultivado? E que tipo de pessoas? Que tipo de pessoa ela tem te ajudado a se tornar? Se esse episódio te inspirou, compartilhe com aquele amigo especial e siga o podcast para acompanhar os próximos conteúdos. Muitíssimo obrigado por ter ficado até aqui.

    9 min
  7. #14 - Pare de Buscar Aprovação no Instagram!

    AUG 20

    #14 - Pare de Buscar Aprovação no Instagram!

    (00:00:00) Introdução: A Ditadura dos Likes e a Busca por Aprovação em Redes Sociais (00:00:25) O Mecanismo Psicológico por Trás da Validação Externa (Dopamina e Recompensa) (00:00:50) A Comparação Tóxica: Por Que Olhar Vidas Alheias Causa Ansiedade e Inadequação (00:01:20) O "Self Perfeito": Entenda a Diferença entre a Vida Real e a Curadoria Digital (00:01:45) A Psicologia da Autenticidade: Como a Busca por Aprovação Destrói a Identidade (00:02:15) O Ciclo Vicioso da Validação: Mais Posts, Mais Insegurança (00:02:45) O Efeito Sombra: Por Que os Posts de Sucesso Escondem as Lutas Diárias (00:03:10) Redução do Estresse Social: Técnicas para Diminuir a Importância dos Comentários (00:03:40) O Filtro de Conteúdo: Aprenda a Seguir Quem Realmente Agrega Valor à Sua Vida (00:04:10) A Força da Autoaceitação: Encontrando Valor em Quem Você É, Sem Likes (00:04:40) Dica Prática 1: O "Detox Digital" – Quanto Tempo Desconectar para a Saúde Mental? (00:05:05) Dica Prática 2: O "Scroll Conscientizado" – Como Usar as Redes Sem Viciar (00:05:30) Mindfulness nas Redes: Estar Presente em Sua Vida em Vez de na Tela (00:05:55) A Importância de Relacionamentos Reais e a Conexão Offline (00:06:20) O Foco no Propósito Próprio: Desviando a Atenção das Metas Alheias (00:06:45) Estratégia Mental: Questionar o Gatilho da Inveja e da Insegurança (00:07:04) A Neurociência da Felicidade Intrínseca (Recompensa Interna) (00:07:25) O Perigo de Tornar o Hobby uma Performance para o Público (00:07:45) Definindo Seu Próprio Sucesso: Metas Pessoais vs. Metas de Instagram (00:07:54) Conclusão: Priorize sua Saúde Mental e a Sua Verdade Acima do Algoritmo Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok Transcrição: Deixa eu te perguntar você já sentiu aquele friozinho na barriga depois de postar uma foto esperando que as notificações comecem a aparecer? E quando ela não vem, parece que algo em você fica menor, fica mais triste. Hoje nós vamos mergulhar em um tema muito legal a dependência dos likes. Esse fenômeno moderno que vai muito além das redes sociais. Ele mexe com a nossa autoestima, influencia relacionamentos e pode até moldar a forma que você se enxerga. Eu sou o Renan Daniel, estudante de Psicologia e hoje eu te convido a ficar comigo até o fim, porque além de entender a ciência por trás disso, você vai aprender maneiras práticas de lidar com essa necessidade de aprovação digital. Mas vamos lá. A dependência de likes é quando o nosso bem estar e a autoestima, né? Elas passam a depender diretamente da validação recebida nas redes sociais curtidas, comentários, compartilhamentos. Não se trata apenas de vaidade, né? Cada notificação ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina. Isso vai criando um ciclo de expectativa e frustração muito parecido com jogos de azar. Mas qual que é o resultado? Maior vulnerabilidade, insegurança, ansiedade e também aquela comparação constante com os outros, né? É um estudo de dois mil e dezoito mostrou que adolescentes apresentaram uma queda significativa na autoestima quando eles receberam menos curtidas do que esperavam nas publicações, né? E aí lá Em dois mil e vinte e um, outro estudo revelou que reduzir o tempo de uso nas redes sociais em apenas trinta minutos por dia já trazia melhoras de bem estar psicológico. Na perspectiva da psicologia comportamental, os likes. Eles vão funcionar como reforços intermitentes. Então isso vai reforçando essa necessidade de checagem constante. Já na psicologia social, esse fenômeno, ele se liga a uma necessidade de pertencimento. É aquela nossa busca de ser aceito por grupo, sabe? E talvez você já tenha vivido isso. Parar para pensar, postar uma foto e ao invés de postei, vou seguir o meu dia, Ficar checando o celular a cada cinco minutos, como se cada curtida fosse uma medida, uma medida de valor. O quanto eu estou valendo? E isso é terrível. Também tem aquelas situações quando você envia uma mensagem no grupo e ninguém reage e de repente te dá aquela sensação de que a sua presença é invisível. Esses exemplos do cotidiano, eles mostram como o digital pode mexer diretamente com as nossas emoções e, pior, a própria percepção de nós mesmos. Na mitologia, Narciso ficou preso ao reflexo da sua própria imagem até definhar. Hoje o reflexo está nas telas e cada like é como uma gota que vai alimentando essa obsessão. O quão é importante e qual o meu valor? O quanto ali na tela vai aparecer? Que que eu estou valendo mesmo? Como dizia Epiteto, também um filósofo estóico se você busca a aprovação dos outros, sempre será prisioneiro deles. Bom, mas como transformar essa relação? Eu fiz uma listinha aqui de algumas sugestões. Bom, o primeiro é o A Autoconsciência Digital. Então, observe quantas vezes você pega no celular só para ver se alguém curtiu ou comentou alguma coisa sua. O segundo é o reforço da identidade interna. Então escreva três coisas sobre você que o deixa orgulhoso ou orgulhosa e que não dependa de uma validação externa. Aquela coisa que você sente orgulho por você mesmo, sabe? O terceiro são experimentos conscientes. Então poste algo e fique pelo menos seis horas sem checar. Veja como você vai se sentir com isso. E vá anotando, de preferência num diário. O quarto ponto é a validação interna. Então, no final do dia, reflita o que eu fiz hoje, que teve valor, mesmo que ninguém tenha visto isso. Isso é extremamente importante. O quinto ponto, e é muito importante Sam, é o cultivo de conexões reais. Então dedique tempo para conversas presenciais. O impacto emocional de um encontro real, ele, sem dúvidas, supera qualquer curtida. É um mini exercício prático aqui. Antes de abrir uma rede social, faça uma pergunta Eu estou entrando para me conectar ou apenas para me validar? Essa pausa já pode mudar a forma como você usa e enxerga o digital no meio do caminho. Se a resposta for que você está entrando para se validar. Eu sugiro que você repense. Entrar nessa rede social é bom, mas é isso. A dependência de likes. Ela não é só sobre redes sociais, de fato, né? Mas sobre como nós entregamos aos outros o poder de dizer quem somos. E a reflexão que eu deixo hoje aqui é o quão o quanto do seu valor você ainda terceiriza para na mão de pessoas que estão online, muitas vezes até estranhos, né? Se esse episódio te fez pensar, compartilhe com alguém que também vive essa busca por aprovação e siga o podcast para não perder os próximos episódios. Muitíssimo obrigado por ter ficado até aqui.

    8 min
  8. #13 - Você vê Propósito no que está Fazendo?

    AUG 12

    #13 - Você vê Propósito no que está Fazendo?

    (00:00:00) Introdução: Automação – O Que nos Faz Ir Além do Mínimo Exigido? (00:00:29) Como Criar Motivação Interna e Ver Sentido nas Tarefas do Dia a Dia (00:00:47) Os 4 Elementos Chave da Psicologia para Aumentar a Motivação Intrínseca (00:01:09) Diferença entre Limites (Obrigação) e Superação (Propósito) (00:01:40) O Conceito Central: Motivação Intrínseca (Satisfação Pessoal, Não Recompensa Externa) (00:02:02) O Que é Empoderamento Psicológico? Sentir-se Livre e Conectado à Ação (00:02:25) As 3 Perguntas de Ouro (Albert Bandura) para a Auto-Motivação (00:02:47) Pergunta 1: "Eu Posso Fazer?" – Crença em Conhecimento e Habilidades (00:02:58) Pergunta 2: "Vai Funcionar?" – Crença no Resultado Esperado da Ação (00:03:19) Pergunta 3: "Vale a Pena?" – O Ser Humano é Movido por Consequências (Skinner) (00:03:40) A Força da Competência (Autoeficácia) para Fazer um Trabalho que Importa (00:04:07) As 4 Chaves Psicológicas (Os 4 C's) para a Auto-Motivação (00:04:16) Chave 1: Competência (Feedback, Reconhecimento e Progresso Visível) (00:04:29) Chave 2: Consequências (Clareza sobre o Impacto da Ação) (00:05:03) Chave 3: Escolha (Autonomia) – O Poder de Decidir Como Realizar a Tarefa (00:05:22) Chave 4: Comunidade (Sentir-se Conectado a um Grupo ou Causa) (00:05:44) Neurociência: Como a Alta Eficácia Reduz o Estresse e Ativa a Recompensa (00:06:44) Estratégia Científica: Ofereça Feedback Construtivo e Demonstre o Valor da Tarefa (00:07:09) Estratégia Científica: Crie Vínculos Sociais e Divida Grandes Desafios (00:07:33) Conclusão: Motivação Não é Mágica, É um Processo Construído com os 4 Pilares Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok Transcrição: Olá pessoal! Sejam muito bem vindos a mais um episódio do nosso podcast. Hoje nós vamos falar sobre um tema que ele atravessa todas as áreas da vida, desde o trabalho e os estudos, até os relacionamentos e a nossa saúde, que é a automotivação. Mas afinal, o que faz alguém ir além do mínimo exigido e também fazer o mínimo, ir além do mínimo sem que alguém precise ficar cobrando? E o mais importante, como podemos criar isso dentro de nós e ver sentido nas tarefas que nós realizamos no dia a dia? Nesse episódio vamos explorar quatro elementos chaves que são identificados pela psicologia que aumentam o nosso senso de motivação interna. Hoje você vai descobrir como esses pequenos ajustes na forma de pensar, comunicar e agir podem transformar o seu nível de energia, persistência e aquela sensação de satisfação pessoal, sabe? Bom, mas vamos começar pela diferença entre limites e superação. Quando pensamos em limites, geralmente vem na nossa mente regras, prazos e obrigações. Eles tem seu valor, afinal, estruturas e responsabilidades elas nos organizam como seres e sociedade. Mas existe algo além disso? É justamente essa nossa capacidade de fazer mais. Não porque mandaram, mas porque nós queremos. A psicologia chama isso de motivação intrínseca. É um estado em que nós agimos movidos pela satisfação pessoal e propósito, não apenas por recompensas externas ou até um medo de punição. Um conceito central aqui é o empoderamento, mas o empoderamento no sentido psicológico. O que seria isso? Sentir se capaz, livre e efetivamente conectado com o que está fazendo? Existem três perguntas de ouro para você chegar a essa automotivação. É isso? Não sou eu que estou falando. Segundo o psicólogo Albert Bandura, para que alguém se sinta realmente motivado, três condições precisam estar presentes. A primeira pergunta que você vai fazer é o posso fazer? Então, efetivamente, você acredita que tem o conhecimento, o tempo e as habilidades para realizar a tarefa. O segundo é vai funcionar e é a crença de que a ação trará o resultado esperado. Então, aqui informação e educação são essenciais para que você justamente compreenda se a tarefa que você está apto a fazer vai funcionar de fato. E o terceiro? Vale a pena. Skinner sempre nos seus textos, ele traz que nós somos movidos por consequências. O ser humano, se ele não percebe valor naquilo que está fazendo, a motivação vai cair. Quando respondemos sim a essas três perguntas, experimentamos. Experimentamos um sentimento extremamente poderoso que se resume a uma frase Nós temos competência para fazer um trabalho que importa. Então é ainda nesse sentido. Existem quatro chaves psicológicas para ainda nesse sentido da automotivação E quais que são essas chaves? A primeira vai ser a competência, né? Então é esse senso que eu trouxe de sentir se capaz e ver progresso. Como nós construímos isso nas pessoas com feedback, reconhecimento e aplicando desafios ajustados ao nível, né? O segundo são as consequências, né? Então é ter clareza sobre o impacto daquelas ações. Trabalhar para obter resultados positivos é muito. É muito mais motivador do que agir somente para evitar problemas. Então, ao dividir uma tarefa com alguém, demonstrar de fato quais são os impactos e as consequências daquela daquela tarefa ser bem realizada e não se não realizada. E o terceiro ponto é a escolha, né? Eu falei os quatro cs, mas porque em inglês seria choice. Então, ter autonomia é dar essa autonomia para as pessoas. Sempre vai aumentar o engajamento. É o quarto ponto comunidade. Sentir se conectado a um grupo ou a uma causa reforça a nossa persistência e também impacta o nosso senso de bem estar. Mas o que a neurociência e a psicologia cognitiva falam sobre isso? O primeiro ponto aqui é que estudos mostram que uma alta percepção de autoeficácia ajuda o cérebro a lidar melhor com os desafios e reduz e reduz os níveis de estresse. Ter clareza sobre consequências positivas também vai ativar circuitos Cerebrais relacionados à recompensa. O que nos faz bem? Perceber autonomia ativa. Perceber a autonomia também vai ativar áreas do córtex pré frontal que são associadas ao foco e à auto regulação emocional. E, por fim, esse apoio social vai fortalecer regiões cerebrais ligadas à motivação e o bem estar de forma geral. Né? E quais são as estratégias com base científica que nós podemos adotar? Primeiro, dê feedbacks construtivos. Reconhecimento real sempre alimenta a competência. Mostre valor na tarefa. Então ligue o que a pessoa está fazendo a um impacto maior. Ofereça escolhas. Sempre que possível, permita que a pessoa decida como realizar a tarefa. Crie vínculos sociais, promova grupos, redes e também um ambiente de apoio mútuo. Divida os desafios. Grandes metas se tornam mais viáveis quando quebradas em etapas menores. Automotivação não é uma qualidade mágica que alguns têm e outros não. É um processo que se constrói com competência, consequências positivas, liberdade e também esse senso de comunidade. Talvez a pergunta que eu te faça hoje seja qual dos quatro CS eu preciso fortalecer para avançar? Já pensou sobre isso na sua vida? Obrigado por acompanhar esse episódio e até a próxima conversa.

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Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjuda Site | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTok

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