🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras: da ISO 31000 à transformação digital

Plataforma t-Risk - Softwares para Gestão de Riscos | ISO 31000

🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital é o podcast da Plataforma t-Risk que conecta normas globais, práticas de governança e inovação em segurança e resiliência. Em cada capítulo, exploramos ISO 31000, ISO 31050, ISO 31010, COSO ERM, o modelo das Três Linhas e muito mais, trazendo análises técnicas, debates em painel e exemplos práticos sobre riscos emergentes, transformação digital e criação de valor. Um espaço estratégico para líderes, gestores, acadêmicos e profissionais que enxergam o risco como diferencial competitivo e motor de sustentabilidade.

  1.  🎙️ Capítulo 12 – Cultura de Risco: Como Estruturar, Medir e Evoluir o Comportamento de Risco

    5D AGO

     🎙️ Capítulo 12 – Cultura de Risco: Como Estruturar, Medir e Evoluir o Comportamento de Risco

    Num mundo em que relatórios, matrizes e dashboards de risco se multiplicam, uma pergunta continua sem resposta em muitas organizações: por que, mesmo com políticas, controles e apetite a risco definidos, as decisões do dia a dia ainda produzem surpresas desagradáveis? Este capítulo aborda justamente o elo que faltava entre o que está escrito no papel e o que acontece na prática: a cultura de risco. Neste episódio, damos continuidade à jornada iniciada no capítulo sobre apetite a risco, mas com um recorte que permite ser ouvido de forma totalmente independente. Saímos da intenção declarada – quanto risco aceitamos – e mergulhamos no terreno do comportamento real, onde valores, incentivos, medos, pressões e exemplos da liderança determinam se o apetite a risco é respeitado ou ignorado. A partir de normas e referenciais internacionais, mostramos que cultura de risco deixou de ser um tema “soft”. O episódio dialoga com a ISO 31000, com modelos de gestão integrada de riscos como o COSO ERM e com padrões emergentes, como o Organisational Risk Culture Standard (ORCS), além de frameworks de risk intelligent culture desenvolvidos por consultorias globais. Em vez de tratar cultura de forma abstrata, passamos a enxergá-la em dimensões observáveis: liderança e exemplo do topo, ética e integridade, abertura para challenge, competência em risco, aprendizado com incidentes, incentivos e recompensas, uso de dados e tecnologia. Também exploramos como essas dimensões se conectam às três linhas de defesa (gestão, funções de risco/compliance e auditoria interna) e ao papel de conselhos, comitês e alta administração. Discutimos porque reguladores, organismos internacionais e boas práticas de governança em setores críticos já tratam cultura de risco como fator de resiliência, confiança e continuidade de negócios, e não apenas como um discurso de “boas intenções”. O episódio foi desenhado para ouvintes de nível intermediário a avançado em governança, riscos, segurança e auditoria; especialmente profissionais do setor público, da segurança corporativa e de utilities/energia, que convivem diariamente com pressão por resultado, restrições orçamentárias, exposição à opinião pública e riscos operacionais relevantes. A ideia é oferecer um conteúdo técnico, porém prático e aplicável, que ajude a transformar conceitos em agenda concreta. Ao longo da conversa, avançamos em três movimentos principais: Estruturar a cultura de risco: entender seus elementos-chave, relacioná-la ao apetite a risco, às normas e aos frameworks, e posicioná-la dentro da estratégia e da governança corporativa.Medir a cultura de risco: apresentar a lógica dos modelos de maturidade, o uso combinado de pesquisas, entrevistas, indicadores de incidentes e people analytics, e como tudo isso pode ser traduzido em dashboards e relatórios consistentes para a alta gestão.Evoluir o comportamento de risco: discutir caminhos de mudança gradual, alinhamento de incentivos, fortalecimento da segurança psicológica, melhoria da qualidade das conversas sobre risco e aprendizagem estruturada a partir de erros e quase-acidentes.Mais do que fornecer um “checklist de cultura”, este capítulo convida você a fazer um movimento concreto: começar um diagnóstico simples de cultura de risco na sua área. A partir da observação de decisões reais, reações da liderança a más notícias, percepção de coerência entre discurso e prática e qualidade do diálogo entre as três linhas, já é possível construir um primeiro mapa e, então, conectar esse diagnóstico a padrões como o ORCS, à ISO 31000 e a frameworks de cultura de risco inteligente. Se você atua com governança, riscos, compliance, segurança corporativa, auditoria interna ou liderança executiva, este episódio foi pensado para apoiar sua reflexão e, principalmente, suas próximas decisões. Afinal, apetite a risco é intenção; cultura de risco é comportamento. E comportamento pode – e deve – ser estruturado, medido e evoluído ao longo do tempo.

    18 min
  2.  🎙️ Capítulo 12 – Cultura de Risco: Como Estruturar, Medir e Evoluir o Comportamento de Risco

    5D AGO

     🎙️ Capítulo 12 – Cultura de Risco: Como Estruturar, Medir e Evoluir o Comportamento de Risco

    Num mundo em que relatórios, matrizes e dashboards de risco se multiplicam, uma pergunta continua sem resposta em muitas organizações: por que, mesmo com políticas, controles e apetite a risco definidos, as decisões do dia a dia ainda produzem surpresas desagradáveis? Este capítulo aborda justamente o elo que faltava entre o que está escrito no papel e o que acontece na prática: a cultura de risco. Neste episódio, damos continuidade à jornada iniciada no capítulo sobre apetite a risco, mas com um recorte que permite ser ouvido de forma totalmente independente. Saímos da intenção declarada – quanto risco aceitamos – e mergulhamos no terreno do comportamento real, onde valores, incentivos, medos, pressões e exemplos da liderança determinam se o apetite a risco é respeitado ou ignorado. A partir de normas e referenciais internacionais, mostramos que cultura de risco deixou de ser um tema “soft”. O episódio dialoga com a ISO 31000, com modelos de gestão integrada de riscos como o COSO ERM e com padrões emergentes, como o Organisational Risk Culture Standard (ORCS), além de frameworks de risk intelligent culture desenvolvidos por consultorias globais. Em vez de tratar cultura de forma abstrata, passamos a enxergá-la em dimensões observáveis: liderança e exemplo do topo, ética e integridade, abertura para challenge, competência em risco, aprendizado com incidentes, incentivos e recompensas, uso de dados e tecnologia. Também exploramos como essas dimensões se conectam às três linhas de defesa (gestão, funções de risco/compliance e auditoria interna) e ao papel de conselhos, comitês e alta administração. Discutimos porque reguladores, organismos internacionais e boas práticas de governança em setores críticos já tratam cultura de risco como fator de resiliência, confiança e continuidade de negócios, e não apenas como um discurso de “boas intenções”. O episódio foi desenhado para ouvintes de nível intermediário a avançado em governança, riscos, segurança e auditoria; especialmente profissionais do setor público, da segurança corporativa e de utilities/energia, que convivem diariamente com pressão por resultado, restrições orçamentárias, exposição à opinião pública e riscos operacionais relevantes. A ideia é oferecer um conteúdo técnico, porém prático e aplicável, que ajude a transformar conceitos em agenda concreta. Ao longo da conversa, avançamos em três movimentos principais: Estruturar a cultura de risco: entender seus elementos-chave, relacioná-la ao apetite a risco, às normas e aos frameworks, e posicioná-la dentro da estratégia e da governança corporativa.Medir a cultura de risco: apresentar a lógica dos modelos de maturidade, o uso combinado de pesquisas, entrevistas, indicadores de incidentes e people analytics, e como tudo isso pode ser traduzido em dashboards e relatórios consistentes para a alta gestão.Evoluir o comportamento de risco: discutir caminhos de mudança gradual, alinhamento de incentivos, fortalecimento da segurança psicológica, melhoria da qualidade das conversas sobre risco e aprendizagem estruturada a partir de erros e quase-acidentes.Mais do que fornecer um “checklist de cultura”, este capítulo convida você a fazer um movimento concreto: começar um diagnóstico simples de cultura de risco na sua área. A partir da observação de decisões reais, reações da liderança a más notícias, percepção de coerência entre discurso e prática e qualidade do diálogo entre as três linhas, já é possível construir um primeiro mapa e, então, conectar esse diagnóstico a padrões como o ORCS, à ISO 31000 e a frameworks de cultura de risco inteligente. Se você atua com governança, riscos, compliance, segurança corporativa, auditoria interna ou liderança executiva, este episódio foi pensado para apoiar sua reflexão e, principalmente, suas próximas decisões. Afinal, apetite a risco é intenção; cultura de risco é comportamento. E comportamento pode – e deve – ser estruturado, medido e evoluído ao longo do tempo.

    8 min
  3. 🎙️ Capítulo 11 – Apetite a Risco: Estratégia, Tomada de Decisão e Cultura Organizacional

    NOV 24

    🎙️ Capítulo 11 – Apetite a Risco: Estratégia, Tomada de Decisão e Cultura Organizacional

    Este capítulo do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital apresenta de forma clara e aplicada a evolução do conceito de apetite a risco, tema central da governança moderna. Ao longo de 5 minutos no vídeo e 15 minutos no painel em áudio, exploramos o que os principais guias internacionais - incluindo HM Treasury, Orange Book, IRM e frameworks de boas práticas - definem como uma das peças estratégicas mais importantes para alinhar riscos, objetivos e tomada de decisão. O episódio explica que o apetite a risco vai muito além de uma simples frase ou declaração formal. Trata-se de uma orientação estratégica que estabelece quanto e que tipo de risco a organização está disposta a assumir na busca por seus objetivos. Diferencia-se claramente de tolerância a risco, que define limites operacionais mensuráveis, e de capacidade de risco, que representa o limite máximo de exposição suportada pela organização. Com base nos documentos analisados, detalhamos porque o apetite a risco é essencial para criar consistência na tomada de decisão: ele conecta valores, metas estratégicas, estrutura de governança e comportamento operacional. Sem essa definição, gestores podem agir com insegurança, adotar excesso de cautela ou assumir riscos além do aceitável, comprometendo desempenho, inovação e responsabilidade institucional. Ao longo do episódio, mostramos que o apetite a risco deve ser comunicado de forma clara, transparente e acessível - do conselho à linha operacional - para evitar interpretações conflitantes. Exploramos também os desafios comuns de implementação, como incompreensão conceitual, resistência cultural, excesso de foco em riscos negativos e ausência de métricas adequadas. Outro ponto de destaque é a utilização de ferramentas práticas, como KRIs (Indicadores-Chave de Risco), matrizes de apetite, “heatmaps” graduados, dashboards integrados e frameworks de atitudes desejadas por categoria de risco. Esses instrumentos ajudam a transformar o conceito em prática, permitindo monitoramento contínuo, diálogo estratégico e melhoria da governança. O episódio também aborda porque organizações maduras tratam o apetite a risco como um elemento vivo. Ele deve ser revisado sempre que mudam os objetivos, o ambiente externo, o perfil de ameaças ou a capacidade organizacional. Em situações de crise, por exemplo, níveis diferentes de apetite podem ser adotados para permitir respostas rápidas, inovação ou proteção mais conservadora. No painel em áudio, ampliamos o debate com exemplos reais de empresas e órgãos governamentais que reforçaram governança, eficiência e alinhamento estratégico ao definir claramente seu apetite a risco. Destacamos ainda as lições do setor público britânico, que incentiva o “risco bem gerido”, reconhecendo que inovação e excelência em serviços públicos dependem de decisões que envolvem riscos calculados. Ao final, reforçamos a ideia central de todos os documentos analisados: organizações que definem, comunicam e incorporam seu apetite a risco operam com mais clareza, coerência e confiança. Elas evitam tanto a paralisia por aversão ao risco quanto a imprudência de decisões mal fundamentadas. E, sobretudo, alinham riscos, oportunidades e objetivos estratégicos de forma consistente, transparente e sustentável. Este capítulo é um guia essencial para líderes, gestores, analistas e equipes que buscam elevar o nível de maturidade de suas práticas de gestão de riscos e governança.

    15 min
  4. 🎙️ Capítulo 11 – Apetite a Risco: Estratégia, Tomada de Decisão e Cultura Organizacional

    NOV 24

    🎙️ Capítulo 11 – Apetite a Risco: Estratégia, Tomada de Decisão e Cultura Organizacional

    Este capítulo do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital apresenta de forma clara e aplicada a evolução do conceito de apetite a risco, tema central da governança moderna. Ao longo de 5 minutos no vídeo e 15 minutos no painel em áudio, exploramos o que os principais guias internacionais - incluindo HM Treasury, Orange Book, IRM e frameworks de boas práticas - definem como uma das peças estratégicas mais importantes para alinhar riscos, objetivos e tomada de decisão. O episódio explica que o apetite a risco vai muito além de uma simples frase ou declaração formal. Trata-se de uma orientação estratégica que estabelece quanto e que tipo de risco a organização está disposta a assumir na busca por seus objetivos. Diferencia-se claramente de tolerância a risco, que define limites operacionais mensuráveis, e de capacidade de risco, que representa o limite máximo de exposição suportada pela organização. Com base nos documentos analisados, detalhamos porque o apetite a risco é essencial para criar consistência na tomada de decisão: ele conecta valores, metas estratégicas, estrutura de governança e comportamento operacional. Sem essa definição, gestores podem agir com insegurança, adotar excesso de cautela ou assumir riscos além do aceitável, comprometendo desempenho, inovação e responsabilidade institucional. Ao longo do episódio, mostramos que o apetite a risco deve ser comunicado de forma clara, transparente e acessível - do conselho à linha operacional - para evitar interpretações conflitantes. Exploramos também os desafios comuns de implementação, como incompreensão conceitual, resistência cultural, excesso de foco em riscos negativos e ausência de métricas adequadas. Outro ponto de destaque é a utilização de ferramentas práticas, como KRIs (Indicadores-Chave de Risco), matrizes de apetite, “heatmaps” graduados, dashboards integrados e frameworks de atitudes desejadas por categoria de risco. Esses instrumentos ajudam a transformar o conceito em prática, permitindo monitoramento contínuo, diálogo estratégico e melhoria da governança. O episódio também aborda porque organizações maduras tratam o apetite a risco como um elemento vivo. Ele deve ser revisado sempre que mudam os objetivos, o ambiente externo, o perfil de ameaças ou a capacidade organizacional. Em situações de crise, por exemplo, níveis diferentes de apetite podem ser adotados para permitir respostas rápidas, inovação ou proteção mais conservadora. No painel em áudio, ampliamos o debate com exemplos reais de empresas e órgãos governamentais que reforçaram governança, eficiência e alinhamento estratégico ao definir claramente seu apetite a risco. Destacamos ainda as lições do setor público britânico, que incentiva o “risco bem gerido”, reconhecendo que inovação e excelência em serviços públicos dependem de decisões que envolvem riscos calculados. Ao final, reforçamos a ideia central de todos os documentos analisados: organizações que definem, comunicam e incorporam seu apetite a risco operam com mais clareza, coerência e confiança. Elas evitam tanto a paralisia por aversão ao risco quanto a imprudência de decisões mal fundamentadas. E, sobretudo, alinham riscos, oportunidades e objetivos estratégicos de forma consistente, transparente e sustentável. Este capítulo é um guia essencial para líderes, gestores, analistas e equipes que buscam elevar o nível de maturidade de suas práticas de gestão de riscos e governança.

    5 min
  5. 🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    NOV 15

    🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    Neste episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, exploramos o pensamento central do documento “Risk Assessment in Practice”, elaborado pelo COSO em parceria com a Deloitte, que consolidou uma das mais influentes abordagens de avaliação e priorização de riscos no mundo corporativo. Com uma visão prática e estratégica, o COSO propõe que a gestão de riscos vá além da prevenção e do controle, posicionando-se como uma ferramenta de criação de valor. O ponto de partida é a ideia de que todo risco carrega potencial de ganho ou perda, e que o papel das organizações não é eliminar o risco, mas equilibrar exposição e oportunidade para alcançar os objetivos estratégicos. Esse é o “ponto ótimo de risco” – o espaço em que a organização assume riscos suficientes para crescer, mas não tantos que comprometam sua estabilidade. O episódio apresenta o processo de avaliação de riscos segundo o COSO, estruturado em cinco etapas fundamentais: 1️⃣ Definição de critérios de avaliação – criação de escalas e parâmetros que permitem comparar riscos de maneira uniforme e coerente em toda a organização. 2️⃣ Avaliação dos riscos – análise de impacto, probabilidade, vulnerabilidade e velocidade de ocorrência, combinando abordagens qualitativas e quantitativas. 3️⃣ Avaliação de interações entre riscos – compreensão de que os riscos não atuam isoladamente; eventos de baixo impacto podem se combinar e gerar crises sistêmicas. 4️⃣ Priorização de riscos – classificação segundo níveis de tolerância, apetite e relevância estratégica. 5️⃣ Planejamento e resposta – definição de medidas de mitigação, compartilhamento, aceitação ou transformação de riscos em oportunidades. O documento introduz também o conceito de risco inerente e risco residual, destacando a importância de distinguir o que está sob controle e o que permanece como incerteza mesmo após a implementação de respostas. Para apoiar essa visão, o COSO recomenda o uso de ferramentas como mapas de calor (heat maps), matrizes de risco, cenários prospectivos e diagramas Bow-Tie, que permitem visualizar causas, efeitos e probabilidades em um mesmo fluxo analítico. Outro aspecto relevante é a integração entre a análise qualitativa e quantitativa. O COSO reconhece que nem todos os riscos são mensuráveis financeiramente, mas que indicadores não monetários – como reputação, saúde, segurança, impacto ambiental e velocidade de resposta – são essenciais para a visão holística da gestão de riscos. O episódio também discute o papel da governança corporativa e das lideranças na efetividade do processo. Um sistema de gestão de riscos robusto deve ser simples, prático e compreensível, apoiado por tecnologia adequada, mas principalmente sustentado por pessoas capacitadas e comprometidas. A cultura organizacional é vista como o alicerce da gestão de riscos eficaz, e o COSO reforça que a participação dos gestores de linha – aqueles mais próximos dos riscos reais – é indispensável para transformar a teoria em prática. Combinando teoria, técnica e propósito, o modelo COSO-ERM mostra que avaliar riscos é também avaliar decisões. Cada escolha de negócio implica riscos que devem ser compreendidos, priorizados e comunicados de forma transparente. Assim, o processo de gestão de riscos deixa de ser um exercício burocrático e se torna um instrumento de inteligência corporativa, permitindo decisões mais assertivas, éticas e sustentáveis. Ao longo dos 6 minutos de vídeo e dos 17 minutos de painel em áudio, exploramos como as organizações podem aplicar esses princípios de forma adaptada à sua realidade, utilizando o modelo COSO para conectar risco, desempenho e valor. Mais do que uma metodologia, o COSO representa uma mudança de mentalidade: do controle à confiança, da reação à antecipação, e da conformidade à vantagem competitiva. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual e exemplos práticos) 🎙️ Áudio: 17 minutos (painel técnico sobre aplicação e integração do modelo COSO)

    18 min
  6. 🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    NOV 15

    🎙️ Capítulo 10 – Gestão de Riscos na Prática: O Modelo COSO e a Avaliação Estratégica de Riscos

    Neste episódio do programa Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital, exploramos o pensamento central do documento “Risk Assessment in Practice”, elaborado pelo COSO em parceria com a Deloitte, que consolidou uma das mais influentes abordagens de avaliação e priorização de riscos no mundo corporativo. Com uma visão prática e estratégica, o COSO propõe que a gestão de riscos vá além da prevenção e do controle, posicionando-se como uma ferramenta de criação de valor. O ponto de partida é a ideia de que todo risco carrega potencial de ganho ou perda, e que o papel das organizações não é eliminar o risco, mas equilibrar exposição e oportunidade para alcançar os objetivos estratégicos. Esse é o “ponto ótimo de risco” – o espaço em que a organização assume riscos suficientes para crescer, mas não tantos que comprometam sua estabilidade. O episódio apresenta o processo de avaliação de riscos segundo o COSO, estruturado em cinco etapas fundamentais: 1️⃣ Definição de critérios de avaliação – criação de escalas e parâmetros que permitem comparar riscos de maneira uniforme e coerente em toda a organização. 2️⃣ Avaliação dos riscos – análise de impacto, probabilidade, vulnerabilidade e velocidade de ocorrência, combinando abordagens qualitativas e quantitativas. 3️⃣ Avaliação de interações entre riscos – compreensão de que os riscos não atuam isoladamente; eventos de baixo impacto podem se combinar e gerar crises sistêmicas. 4️⃣ Priorização de riscos – classificação segundo níveis de tolerância, apetite e relevância estratégica. 5️⃣ Planejamento e resposta – definição de medidas de mitigação, compartilhamento, aceitação ou transformação de riscos em oportunidades. O documento introduz também o conceito de risco inerente e risco residual, destacando a importância de distinguir o que está sob controle e o que permanece como incerteza mesmo após a implementação de respostas. Para apoiar essa visão, o COSO recomenda o uso de ferramentas como mapas de calor (heat maps), matrizes de risco, cenários prospectivos e diagramas Bow-Tie, que permitem visualizar causas, efeitos e probabilidades em um mesmo fluxo analítico. Outro aspecto relevante é a integração entre a análise qualitativa e quantitativa. O COSO reconhece que nem todos os riscos são mensuráveis financeiramente, mas que indicadores não monetários – como reputação, saúde, segurança, impacto ambiental e velocidade de resposta – são essenciais para a visão holística da gestão de riscos. O episódio também discute o papel da governança corporativa e das lideranças na efetividade do processo. Um sistema de gestão de riscos robusto deve ser simples, prático e compreensível, apoiado por tecnologia adequada, mas principalmente sustentado por pessoas capacitadas e comprometidas. A cultura organizacional é vista como o alicerce da gestão de riscos eficaz, e o COSO reforça que a participação dos gestores de linha – aqueles mais próximos dos riscos reais – é indispensável para transformar a teoria em prática. Combinando teoria, técnica e propósito, o modelo COSO-ERM mostra que avaliar riscos é também avaliar decisões. Cada escolha de negócio implica riscos que devem ser compreendidos, priorizados e comunicados de forma transparente. Assim, o processo de gestão de riscos deixa de ser um exercício burocrático e se torna um instrumento de inteligência corporativa, permitindo decisões mais assertivas, éticas e sustentáveis. Ao longo dos 6 minutos de vídeo e dos 17 minutos de painel em áudio, exploramos como as organizações podem aplicar esses princípios de forma adaptada à sua realidade, utilizando o modelo COSO para conectar risco, desempenho e valor. Mais do que uma metodologia, o COSO representa uma mudança de mentalidade: do controle à confiança, da reação à antecipação, e da conformidade à vantagem competitiva. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual e exemplos práticos) 🎙️ Áudio: 17 minutos (painel técnico sobre aplicação e integração do modelo COSO)

    7 min
  7. 🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    NOV 8

    🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    Neste capítulo, exploramos a estrutura de referência que se tornou um marco internacional em políticas de governança e gestão de riscos: o Orange Book, publicado pelo HM Treasury (Tesouro do Reino Unido). Este documento, e seus guias complementares, estabeleceram um modelo abrangente que combina princípios de boa governança, apetite de risco, competências profissionais e integração sistêmica de riscos em organizações públicas complexas. O episódio apresenta como o Reino Unido consolidou uma abordagem integrada de gestão de riscos, aplicável a todos os níveis do governo - do planejamento estratégico às operações diárias - e como esse modelo pode inspirar governos e empresas privadas no mundo. O Orange Book reconhece que gerenciar riscos é essencial para o bom uso de recursos públicos, a tomada de decisões éticas e a entrega de valor à sociedade. A publicação enfatiza que “a gestão de riscos é parte fundamental da governança e da liderança”, devendo estar incorporada à forma como as organizações são dirigidas, controladas e responsabilizadas. Ao alinhar-se com as diretrizes da ISO 31000, o Orange Book reforça os princípios de integração, estrutura, informação de qualidade e melhoria contínua, estabelecendo um padrão global para a administração pública moderna. 🔹 Gestão de Portfólios e Riscos SistêmicosO Portfolio Risk Management Guidance, anexo ao Orange Book, aprofunda o conceito de gestão de riscos em portfólios de programas e projetos. Ele orienta líderes a equilibrarem riscos e oportunidades, promovendo tomadas de decisão estratégicas baseadas em dados e interdependências. A visão sistêmica é destacada como ferramenta para lidar com riscos complexos, interconectados e de longo prazo, como crises climáticas, pandemias ou desafios econômicos globais. 🔹 Apetite e Tolerância ao RiscoO Risk Appetite Guidance Note propõe uma linguagem comum para definir os níveis aceitáveis de exposição a riscos, reconhecendo que evitar riscos a qualquer custo pode ser tão perigoso quanto assumir riscos de forma imprudente. O documento estimula a clareza entre risco aceitável e risco inaceitável, vinculando essa definição ao processo decisório e à prestação de contas pública. 🔹 Competências e Cultura de RiscoOutro componente essencial é o Risk Management Skills and Capabilities Framework, que define as competências técnicas, comportamentais e analíticas necessárias para formar profissionais de risco no setor público. Ele propõe um modelo de maturidade profissional, alinhado às boas práticas internacionais, para garantir que líderes e servidores possuam as habilidades adequadas para avaliar, comunicar e gerir riscos de forma ética, transparente e colaborativa. 🔹 Boas Práticas em Relatórios e Comunicação de RiscosO Good Practice Guide on Risk Reporting reforça que a comunicação eficaz é o elo que conecta a gestão de riscos à governança. Relatórios consistentes e compreensíveis ajudam a transformar a incerteza em aprendizado institucional, fortalecendo a confiança entre gestores, sociedade e órgãos de controle. ✅ Lições e Aplicações para o Brasil e a América Latina: O episódio destaca que, embora criado no contexto britânico, o Orange Book oferece lições valiosas para países que buscam aprimorar sua governança pública e empresarial. Ao adotar princípios de transparência, apetite ao risco bem definido e capacitação contínua, governos e empresas podem alinhar decisões à criação de valor público e privado, promovendo uma cultura de responsabilidade e resiliência organizacional. Ao longo dos 24 minutos de painel e 6 minutos de síntese em vídeo, discutimos como o Orange Book, em conjunto com as normas ISO 31000 e ISO 31050, representa uma nova fronteira para a gestão de riscos públicos e corporativos, integrando estratégia, ética, sustentabilidade e inovação. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual ao Orange Book e seus princípios) 🎙️ Áudio: 24 minutos (painel de debate, lições internacionais e aplicabilidade no Brasil e Latam)

    24 min
  8. 🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    NOV 8

    🎙️ Capítulo 9 – O Orange Book e a Evolução da Gestão de Riscos no Setor Público: Lições do Reino Unido para o Mundo

    Neste capítulo, exploramos a estrutura de referência que se tornou um marco internacional em políticas de governança e gestão de riscos: o Orange Book, publicado pelo HM Treasury (Tesouro do Reino Unido). Este documento, e seus guias complementares, estabeleceram um modelo abrangente que combina princípios de boa governança, apetite de risco, competências profissionais e integração sistêmica de riscos em organizações públicas complexas. Apresentamos como o Reino Unido consolidou uma abordagem integrada de gestão de riscos, aplicável a todos os níveis do governo - do planejamento estratégico às operações diárias - e como esse modelo pode inspirar governos e empresas privadas. O Orange Book reconhece que gerenciar riscos é essencial para o bom uso de recursos públicos, a tomada de decisões éticas e a entrega de valor à sociedade. A publicação enfatiza que “a gestão de riscos é parte fundamental da governança e da liderança”, devendo estar incorporada à forma como as organizações são dirigidas, controladas e responsabilizadas. Ao alinhar-se com as diretrizes da ISO 31000, o Orange Book reforça os princípios de integração, estrutura, informação de qualidade e melhoria contínua, estabelecendo um padrão global para a administração pública moderna. 🔹 Gestão de Portfólios e Riscos SistêmicosO Portfolio Risk Management Guidance, anexo ao Orange Book, aprofunda o conceito de gestão de riscos em portfólios de programas e projetos. Ele orienta líderes a equilibrarem riscos e oportunidades, promovendo tomadas de decisão estratégicas baseadas em dados e interdependências. A visão sistêmica é destacada como ferramenta para lidar com riscos complexos, interconectados e de longo prazo, como crises climáticas, pandemias ou desafios econômicos globais. 🔹 Apetite e Tolerância ao RiscoO Risk Appetite Guidance Note propõe uma linguagem comum para definir os níveis aceitáveis de exposição a riscos, reconhecendo que evitar riscos a qualquer custo pode ser tão perigoso quanto assumir riscos de forma imprudente. O documento estimula a clareza entre risco aceitável e risco inaceitável, vinculando essa definição ao processo decisório e à prestação de contas pública. 🔹 Competências e Cultura de RiscoOutro componente essencial é o Risk Management Skills and Capabilities Framework, que define as competências técnicas, comportamentais e analíticas necessárias para formar profissionais de risco no setor público. Ele propõe um modelo de maturidade profissional, alinhado às boas práticas internacionais, para garantir que líderes e servidores possuam as habilidades adequadas para avaliar, comunicar e gerir riscos de forma ética, transparente e colaborativa. 🔹 Boas Práticas em Relatórios e Comunicação de RiscosO Good Practice Guide on Risk Reporting reforça que a comunicação eficaz é o elo que conecta a gestão de riscos à governança. Relatórios consistentes e compreensíveis ajudam a transformar a incerteza em aprendizado institucional, fortalecendo a confiança entre gestores, sociedade e órgãos de controle. ✅ Lições e Aplicações para o Brasil e a América Latina: O episódio destaca que, embora criado no contexto britânico, o Orange Book oferece lições valiosas para países que buscam aprimorar sua governança pública e empresarial. Ao adotar princípios de transparência, apetite ao risco bem definido e capacitação contínua, governos e empresas podem alinhar decisões à criação de valor público e privado, promovendo uma cultura de responsabilidade e resiliência organizacional. Ao longo dos 24 minutos de painel e 6 minutos de síntese em vídeo, discutimos como o Orange Book, em conjunto com as normas ISO 31000 e ISO 31050, representa uma nova fronteira para a gestão de riscos públicos e corporativos, integrando estratégia, ética, sustentabilidade e inovação. 🎧 Duração: vídeo de 6 minutos (introdução visual ao Orange Book e seus princípios) 🎙️ Áudio: 24 minutos (painel de debate sobre as lições internacionais e aplicabilidade no Brasil e América Latina)

    7 min

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🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital é o podcast da Plataforma t-Risk que conecta normas globais, práticas de governança e inovação em segurança e resiliência. Em cada capítulo, exploramos ISO 31000, ISO 31050, ISO 31010, COSO ERM, o modelo das Três Linhas e muito mais, trazendo análises técnicas, debates em painel e exemplos práticos sobre riscos emergentes, transformação digital e criação de valor. Um espaço estratégico para líderes, gestores, acadêmicos e profissionais que enxergam o risco como diferencial competitivo e motor de sustentabilidade.